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Mais de 75 mil itens foram perdidos em estações de trem de SP em 2011
terça-feira, 1 de maio de 2012
As estações Brás, Luz, Guaianazes, Osasco, Lapa, por terem maior movimentação, são as que encaminham maior número de objetos para a central, localizada na estação Palmeiras-Barra Funda. Entre muitos deles, estão itens inusitados e que poderiam ser facilmente lembrados por seus donos, como cadeira de rodas, TV, carrinho de bebê, bengala, exame médico, caixa de ferramenta e instrumentos musicais, entre outros.
Dos 75 mil itens perdidos em 2011, 35 mil foram recuperados por seus proprietários. Dos 18 mil objetos deixados na Central de Achados e Perdidos no primeiro trimestre deste ano, cerca de 8,5 mil foram devolvidos.
Todos os itens encontrados nas estações da CPTM são encaminhados para a central, por onde passam por uma triagem, visando à identificação de um possível contato do proprietário, e são cadastrados no sistema. Se o dono não for localizado, eles permanecem guardados por cerca de 60 dias. Passado esse período, as peças conservadas e bem cuidadas são doadas para o Fundo Social de Solidariedade de São Paulo (Fussesp). Já os documentos pessoais, como RG, são devolvidos aos órgãos expedidores, e os cartões de banco, destruídos.
Segundo a CPTM, na maioria das vezes, cerca de 50% dos itens extraviados são recuperados pelos donos. O alto índice de devolução se deve ao trabalho de pesquisa da central. "Apenas 20% das devoluções são frutos de iniciativa do proprietário. Os demais 80% resultam de contato ativo feito com o usuário, obtido através de pesquisa minuciosa para localizá-lo, a partir das 'pistas' nem sempre evidentes, deixadas nos documentos e objetos", afirmou a chefe do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), Eliete Cury.
Entre as "relíquias" da central está uma aliança, esquecida ainda na caixinha em formato de coração. Fotos e uma caderneta escolar muito antiga figuram na coleção da central, que também reúne objetos inusitados, como um pacote com objetos eróticos.
Líderes de esquecimento
Os documentos pessoais respondem por 70% dos itens mais extraviados, dos quais 44% são recuperados pelos proprietários. Outros objetos campeões de esquecimento são peças de vestuário, carteiras e fotos, com cerca de 30% do volume registrado. Felizmente, nesses casos, cerca de 28% voltam para os donos.
Onde recuperar os objetos
Os usuários que perceberem a perda de objetos em trens ou estações da CPTM devem se dirigir à Central de Achados e Perdidos, localizada na estação Palmeiras-Barra Funda. A central funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h, exceto feriados. Informações sobre itens perdidos podem ser obtidas através do telefone 0800-055-0121.
Fonte: Jornal do Brasil
Postado por Meu Transporte às 11:17 0 comentários
Marcadores: Reportagem especial, São Paulo, trem/metrô
Pedágio urbano à R$4 em São Paulo ainda é atraente aos motoristas de carro
segunda-feira, 30 de abril de 2012
R$1056. Isto que um motorista paulistano pagaria de pedágio urbano durante um ano caso o PL 216/2010 for aprovada. Duvido que este valor estimule qualquer pessoa a trocar o carro pelo transporte público, pois na ponta do lápis, o usuário de transporte público ainda pagaria mais caro, exatamente R$528 a mais que o que seria pago em pedágio urbano.
No dia 25/4/2012, foi aprovada a legalidade e constitucionalidade do projeto de lei na Câmara Municipal da Cidade de São Paulo. Segundo declarações à imprensa feitas proponente do projeto, Carlos Apolinário (DEM), o custo do pedágio no centro expandido – atualmente toda a região central onde vigora o rodízio e mais ou menos limitada pelas marginais – seria de R$4 ao dia.
Em 22 dias, argumenta, seriam R$88. Os jornais já atacaram a medida reforçando a declaração de Apolinário de que não vê possibilidade de aprovar o projeto este ano já que ainda tem que tramitar por outras comissões específicas e há muita resistência de seus colegas. Ainda segundo declarações do próprio vereador, todo o dinheiro será investido em transporte público.
Apesar de se basear em um valor relativamente baixo, ele pode fazer a diferença para melhorar o trânsito caótico da cidade que resulta da (contra)lógica do desenvolvimento paulistano: dar preferência ao transporte individul motorizado apesar de planos diretores bem intencionados, cujos detalhes os políticos do planalto paulista não ousaram tirar do papel. Para que o pedágio dê certo, será preciso ao mesmo tmpo baratear o transporte público rapidamente, expandir a frota de ônibus e dar incentivos reais para que optar pelo transporte alternativo como bicicleta.
Na ponta do lápis, R$1056 anuais pode parecer um custo importante para o motorista. Mas pelo valor que o paulistano dá ao carro, é preciso de algo mais. Quem anda de carro na cidade paga relativamente caro, mas pela falta de racionalidade, a má qualidade do sistema de transporte público paulistano e sua expansão a passos de tartaruga, o carro ainda é uma opção barata e o transporte público torna-se caríssimo.
Hoje, quem anda de transporte público (ida e volta de ônibus) paga em média R$6 por dia por causa do bilhete único. Quem pega metrô e ônibus, paga cerca de R$9. Ao ano isto daria R$1584 e R$2423,52 respectivamente em viagens diárias que podem chegar a duas horas (cada direção) em ambientes lotados que tornam-se inseguros.
Do outro lado, quem anda de carro, paga – se o carro for bem ineficiente fizer cinco quilômetros por litro de gasolina num deslocamento médio por dia de 10km – de combustível cerca de R$1373 ao ano. Se o carro for mais eficiente, como a maioria dos carros cerca de 500 carros novos por dia que aderem ao caos do trânsito paulistano, esta conta cai. Podemos adicionar a isso o valor do estacionamento mensal que pode chegar a R$150, o que daria R$1800 por ano.
No final, o trabalhador gastará entre R$1584 a R$2423 ao ano para se locomover de transporte público e motorista gastará no máximo R$3100. A diferença não é muita, se considerarmos outros valores como conforto imediato e prestígio – note-se que o projeto não fala nada de redução de emissões e não computa os gastos que erário paulistanos tem no asfaltamento diário das vias eu possivelmente não será coberto pelos R$31 bilhões a serem arrecadados anualmente pelo pedágio urbano.
Ou seja, com o transporte público do jeito que está em São Paulo, quatro reais por dia é um estímulo pequeno para as pessoas abandonarem seus carros. Por isso é preciso dar o biscoito do outro lado reduzindo – ou congelando as passagens de ônibus por 10 anos -, construir corredores – que são entregues em menos tempo bem menor que o metrô – e estimular de uma maneira forte o transporte de bicicleta e cobrar cada vez mais dos motoristas solitários.
Fonte: Revista da Sustentabilidade
Postado por Meu Transporte às 23:59 0 comentários
Marcadores: Especialistas, Reportagem especial, São Paulo
São Paulo: Com superlotação, queixas no metrô aumentam
Com trens cada vez mais lotados, o Metrô de São Paulo vê as reclamações dos passageiros dispararem. A média diária de queixas via SMS passou de 139, no ano passado, para 190, em 2012 – aumento de 41%, de acordo com balanço da companhia obtido pelo Metro.
Em todo o ano passado, o Metrô recebeu 50,5 mil mensagens de celular de passageiros incomodados. Apenas nos três primeiros meses deste ano, já foram 17,1 mil reclamações. A quantidade de queixas por causa de calor dentro dos trens triplicou este ano – média de 19,7 mensagens por dia, ante 7,8 em 2011 – e assumiu o primeiro lugar no ranking de reclama- ções. No ano passado, a falta de ventilação ocupava o quinto lugar O diretor de comunicação do sindicato dos metroviários, Ciro Moraes, afirma que os trens estão circulando no limite da capacidade. Por isso, é natural que cada vez mais passageiros reclamem da qualidade do serviço.
“Não cabe mais ninguém e é claro que as reclamações começam a ficar cada vez mais constantes”, afirma o diretor. Um exemplo de como o metrô está operando no limite é a estação Paulista, da linha 4-Amarela. Inaugurada há sete meses com capacidade para 145 mil pessoas por dia, a parada já recebe o dobro de passageiros. As queixas sobre comportamento inadequado, que incluem assédio sexual, bagunça e gritaria aumentaram 33,2% este ano e ocupam o segundo lugar no serviço de queixas via SMS.
A média diária saltou de 13,4 para 17,9 reclamações por dia. O chefe de segurança do Metrô, Rubens Menezes, diz que o aumento nas queixas está ligado à popularização do serviço de reclamações por celular. Segundo ele, as mensagens por excesso de calor cresceram porque o balanço dos três primeiros meses do ano engloba apenas os meses de verão.
“Muitos trens ainda não possuem ar-condicionado e, com os vagões cheios, no verão realmente fica difícil”, disse Menezes. De acordo com ele, a companhia dá retorno imediato às mensagens recebidas. “Levamos em média sete minutos para atender uma ocorrência. Na maioria das vezes os seguranças conseguem chegar na estação seguinte”. O comércio de ambulantes e a presença de pedintes aparecem em terceiro e quarto lugares no ranking, com média de 17,6 e 16,2 reclamações por dia, respectivamente. O metrô afirma que muitas dessas reclamações podem se referir a um mesmo vendedor ou pedinte.
Fonte: Band
Postado por Meu Transporte às 22:44 0 comentários
Marcadores: São Paulo, trem/metrô
PAC da Mobilidade vai beneficiar duplamente o trabalhador, diz Dilma
Na véspera do Dia do Trabalho, a presidente Dilma Rousseff disse que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a área de mobilidade urbana nas grandes cidades vai beneficiar duplamente os trabalhadores: pela melhora nas condições de deslocamento no dia a dia e pelos empregos que os investimentos devem gerar.
No programa de rádio Café com a Presidenta, Dilma disse que o programa, anunciado na semana passada, terá como investimento R$ 32,7 bilhões, que serão gastos na construção e ampliação de metrôs, na implantação de veículos leves sobre trilhos (VLTs). Serão construídos ainda corredores exclusivos de ônibus e estações e terminais de integração.
"Esse é um primeiro passo. É uma primeira grande iniciativa para a gente enfrentar o problema da quantidade de horas que as pessoas permanecem dentro de um transporte para ir ao trabalho, a casa ou à escola", destacou.
O programa vai beneficiar 53 milhões de pessoas em todo o país. A maior parte dos investimentos será feita em metrôs e em outros tipos de transporte sobre trilhos. "Ele vai mais rápido e leva mais passageiros de uma só vez, e é muito pouco poluente", disse a presidente. "Reduzir o tempo no trânsito significa dar condições para essas pessoas aproveitar as horas que não estão dentro do transporte para estudar, descansar, ficar com a família e isso é que se chama qualidade de vida", completou.
Além disso, com o aumento das encomendas de cimento, de trens, ônibus e outros equipamentos, as obras deverão impulsionar a economia do Brasil. "Tudo isso vai criar uma dinâmica virtuosa na nossa economia - as empresas produzem mais, geram mais emprego, geram mais renda e, com isso, a roda da economia e do bem-estar da população gira em conjunto", afirmou Dilma em seu programa semanal.
Fonte: Agência Brasil
Postado por Meu Transporte às 22:30 0 comentários
Marcadores: Brasília, Entrevistas, trem/metrô, VLT
São Paulo: Trabalhador leva mais de 2 horas no trânsito
Nos municípios mais próximos da região central paulistana, a quantidade de pessoas que perdem uma hora ou mais em cada deslocamento é menor. Em São Caetano, 9.399 trabalhadores (15,7%) se encaixam no grupo. Em Diadema, a rotina é enfrentada por 27.452 habitantes (18,3%), enquanto em São Bernardo, a faixa abrange 57.237 moradores (20%). Dos 55.140 profissionais de Santo André, que equivale a 20,9% do total, gastam duas horas ou mais para ir e voltar do serviço.
Figueira avalia que a opção do investimento no transporte público, como criação de trens e linhas de metrô, é considerada insuficiente diante da urgência que a situação exige, já que as obras levariam anos ou décadas.
Especialista sugere semáforos inteligentes para ônibus
A única saída apontada pelo engenheiro especialista em tráfego e transporte Horácio Figueira para melhorar as condições viárias no Grande ABC é a criação de faixas exclusivas para ônibus, o que possibilita mais fluidez.
O sensor do ônibus é acionado a pelo menos cem metros do cruzamento, distância considerada segura para a transição entre os sinais vermelho, amarelo e verde. O sistema funciona por meio de sensores instalados no chão.
Média da região é inferior à da Grande SP
A quantidade de pessoas que perdem duas horas ou mais diariamente para ir e voltar do trabalho é maior na Região Metropolitana de São Paulo em comparação ao Grande ABC. Nos 39 municípios da Grande São Paulo, 1,9 milhão pessoas entram para o grupo, o que corresponde a 28,5% do total de trabalhadores com atividade profissional em outra cidade.
Na Capital, a parcela é ainda maior, com 31% do total, enquanto no Estado, a taxa cai para 28,5%. A média nacional de pessoas que ficam pelo menos duas horas por dia no trajeto ao trabalho é de 11,4%.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Ciências do Trânsito, José Almeida Sobrinho, o tempo disperdiçado no trajeto reflete mudanças nas relações de trabalho nas últimas décadas. "Antigamente, as grandes indústrias tinham vilas nas proximidades onde os funcionários moravam. Isso foi mudando."
Na avaliação de Sobrinho, atualmente o tempo de permanência dos profissionais na mesma empresa é menor, o que faz com que aumentem as chances de a pessoa morar longe do trabalho. "O trabalhador optou por ficar em um local para morar e trabalhar onde for conveniente", analisa.
O especialista prevê tendência de aumento no tempo de deslocamento nos próximos anos, caso não sejam feitos investimentos significativos em mobilidade urbana. "O transporte público não é suficiente, tanto em horário quanto em volume. Isso obriga os cidadãos a se deslocarem de forma isolada, o que piora ainda mais a fluidez no sistema viário."
O especialista acrescenta que o tempo perdido no trânsito prejudica a produtividade no trabalho. "Duas horas diárias para ir e voltar equivalem a 25% da jornada de oito horas. Isso é muita coisa. A pessoa não rende o esperado."
Fonte: Diário do Grande ABC
Postado por Meu Transporte às 22:01 1 comentários
Marcadores: Especialistas, Pesquisas, Reportagem especial, São Paulo
VLT de Goiânia vai receber verba de R$215 milhões do PAC da Mobilidade Urbana
A presidente Dilma Roussef anunciou que o projeto de imlpantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Goiânia será um dos agraciados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltado para a área da mobilidade urbana nas grandes cidades. A primeira verba a ser liberada para o VLT será de R$ 215 milhões.
O secretário da Região Metropolitana, Silvio Sousa, esteve em Brasília acompanhado pelo governador Marconi Perillo. Na ocasião, o secretário entregou ao Governo Federal o projeto técnico do VLT do Eixo Anhanguera, que foi entregue ao secretário nesta segunda-feira pela equipe da Odebrecht Transport, responsável pela confecção do documento.
Durante o anúncio, Dilma defendeu a necessidade de ampliar os investimentos na construção de metrôs para dar mais agilidade e conforto aos usuários do transporte urbano.
“O Brasil tem que investir em metrô. Antes, as cidades não tinha condições de fazer isso porque era muito caro. Hoje, os governadores têm enorme dificuldade para construir metrôs com a cidade funcionando. É um duplo desafio”, disse a presidenta. "Além disso, temos que olhar pelo lado sustentável, garantir menos tempo de vida a ser perdido pelas pessoas em um transporte de menor custo e de melhor adequação ao meio ambiente".
O PAC Mobilidade Urbana vai destinar verbas que chegam a R$ 32 bilhões, sendo que R$ 22 bilhões têm como origem recursos do Governo Federal para projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus que beneficiam moradores de cidades com mais de 700 mil habitantes.
Com informações da Agência Brasil
Postado por Meu Transporte às 20:13 0 comentários
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