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Entidades e estudantes criam movimento em defesa do transporte coletivo de Toledo-PR
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Representantes de diversas entidades e dos estudantes criaram recentemente o Movimento Popular em Defesa do Transporte Coletivo de Toledo. O objetivo é reunir os diversos segmentos sociais para lutar por um transporte público de qualidade, como um direito.
Conforme explica o membro da comissão de comunicação, Lorenzo Balen, o movimento foi criado em uma primeira reunião na semana passada, onde representantes de diversas entidades, estudantes e populares discutiram o transporte coletivo de Toledo.
A iniciativa foi do Diretório Central dos Estudantes da Unioeste (DCE), União Toledana dos Estudantes de 1º e 2º Graus (Utes) e do Coletivo Barricadas Abrem Caminhos após a realização de audiências públicas nos bairros da cidade para tratar sobre o tema, já que este ano encerra a concessão da empresa prestadora do serviço.
AÇÕES
A primeira atividade do movimento foi apresentar um requerimento solicitando ao Poder Público dados referentes ao perfil e à quantidade de usuários do transporte, além de planilhas de arrecadação e gastos da empresa.
Outra ação que está sendo organizada é a realização de uma reunião mais ampla, para o movimento construir um projeto político popular para o transporte coletivo. A data desta reunião será marcada na próxima segunda-feira (20).
O movimento estuda ainda a realização de uma campanha em defesa do transporte, elencando as principais bandeiras, como a defesa do passe livre para todos os estudantes, a redução da tarifa e o fim da terceirização dos serviços.
MOTIVOS
A discussão promovida é sobre a possibilidade de a Prefeitura estender o contrato com a empresa Transtol, ou abrir novo processo licitatório. “Diante disso, na reunião os participantes debateram e opinaram sobre os vários problemas enfrentados por quem faz uso do transporte coletivo e sobre os motivos que levam boa parte da população a não optar pela utilização”, explica.
Conforme Balen, tiveram destaque na reunião a falta e o corte de linhas e horários, o aumento constante da tarifa, a precarização das condições de trabalho dos empregados da empresa de transporte – o que reflete no atendimento à população -, a falta de passe-livre estudantil, a dificuldade de acesso às informações de arrecadação e gastos da empresa e o desrespeito aos direitos dos usuários.
MERCANTILIZAÇÃO
Outra crítica dos participantes foi relacionada à mercantilização dos serviços. Segundo os populares, se o serviço fosse administrado diretamente pela prefeitura e não por uma empresa privada, haveria mais possibilidade de controle popular e o custo não seria tão alto, pois não haveria o interesse de lucro sobre os usuários. “Assim como já ocorre na saúde e na educação, o serviço deveria ser custeado indiretamente pela população através dos impostos e não na hora da utilização do serviço”.
Informações: Jornal do Oeste
Postado por Meu Transporte às 09:02 0 comentários
Marcadores: Paraná
Greve dos motoristas de Jundiaí entra no segundo dia
Após reunião entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Jundiaí (SP) e Região, realizada no fim da tarde desta terça-feira (21), ficou definido que a greve continua nesta quarta-feira (22). Isso porque a nova proposta apresentada pelas empresas não foi aceita pelos trabalhadores.
Enquanto os funcionários do transporte público de Jundiaí reivindicam um aumento de 15% no salário, além de um vale-refeição de R$ 15 por dia, as empresas oferecem 9,5% de reajuste (com o salário passando de R$ 1.746,53 para R$ 1.912,47), 20% no vale-refeição (de R$ 10 para R$ 12) e 26,3% na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), que passa de R$ 380 para R$ 480.
De acordo com o presidente do sindicato dos trabalhadores, Laurindo Lopes, os funcionários não estão se negando a trabalhar, apenas estão reivindicando um direito deles. "Queremos trabalhar, mas fazer o que eles querem não dá. O empregador precisa entender que a gente merece esse reajuste, enfrentamos dificuldades diárias no trabalho, como, por exemplo, o trânsito caótico de Jundiaí e itinerários longos", conta Lopes.
Ainda segundo o presidente da associação, os trabalhadores estão a disposição das empresas para novas negociações, desde que elas não sejam baseadas em aumentos de 0,5%. "Porque assim nem queremos negociar. A associação existe para ver o lado do trabalhador e se for preciso ir para a Justiça, para conseguirmos o reajuste que queremos, iremos", ressalta.
Apesar da permanência da greve, as empresas de transporte obtiveram uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho obrigando que 50% da frota de ônibus circule de forma emergencial para atender a população. De acordo com a Setransp, 48 ônibus circularam durante o dia, quando o determinado pela Justiça foi de 131 carros.
Informações: G1 Sorocaba e Jundiaí
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Marcadores: São Paulo
Manifestantes protestam contra aumento da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro
terça-feira, 21 de maio de 2013
Pacificamente, cerca de 80 pessoas realizaram na tarde desta segunda-feira (20) um protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro. O grupo se reuniu por volta das 16h30 na estação de metrô Cidade Nova, em frente à sede da Prefeitura e, após acordo com os PMs que estavam acompanhando o ato, seguiram até estação Central do Brasil, ocupando uma faixa da pista da direita da Avenida Presidente Vargas, o que gerou retenções na via. O mesmo protesto já ocorreu nas cidades de Porto Alegre (RS) e Natal (RN).
O aumento das tarifas no Rio, de R$ 2,75 para R$ 3,05, já estava previsto desde o final do ano passado, mas em fevereiro a presidente Dilma Rousseff pediu aos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro para adiar o aumento das tarifas, temendo que a inflação oficial (IPCA) batesse 1% em janeiro e alimentasse as expectativas para o ano.
Em 24 de abril de 2013, porém, o prefeito Eduardo Paes confirmou que o reajuste tarifário das passagens de ônibus está previsto para junho.
Durante o protesto desta segunda-feira (20), os manifestantes gritaram frases de ordem como “A gente paga, mas não deveria, porque transporte não é mercadoria” e “Paes, mas que absurdo, R$ 3,05 nas passagens eu me recuso”. Para o organizador do ato, Fabrício Silva, a prefeitura poderia aumentar a concorrência entre as empresas de ônibus.
“Uma maior concorrência aumenta a qualidade do serviço prestado pelas empresas. Sou contra o transporte público privatizado, mas como isso seria impossível, uma primeira atitude da prefeitura poderia ser realizar uma licitação que possa dividir entre mais empresas o transporte. Um terço dessas empresas estão na mão de quatro empresários, que são os mesmo que ajudaram a financiar a campanha eleitoral do Paes”, opinou Fabrício.
O manifestante também criticou a diferença entre a qualidade dos ônibus que circulam na zona Sul em relação a outros bairros da cidade.
“Na zona Sul os ônibus são bem equipados, com qualidade, mas se você for para Bangu, por exemplo, não há o mesmo padrão. Se existe um bom transporte na zonal Sul, por que não existe em outros pontos da cidade? Por que aumentar a passagem na cidade inteira, se na zona Sul já tem ônibus de qualidade? A linha 382, que vai da Carioca a Piabas, é sucateada, falta cadeira, tem mijo e fezes; já a linha 583 (Cosme Velho – Leblon) tem ar-condicionado e até parece que você está fora do Brasil”, comparou Fabrício.
Outro manifestante, o cientista social Pedro Paulo Cruz, ao comentar a qualidade do serviço, disse que “não houve nenhuma mudança significativa que justificasse o aumento (das passagens)”. Ele afirma que as empresas, além de explorar seus funcionários, não têm qualidade no serviço. "A solução seria mudar a concepção de transporte de massa", propôs.
“O poder público trabalha o transporte de massa em cima dos ônibus, mas o modelo ideal seria optar pelos transportes de trilho”, opinou Cruz.
por Caio Lima
Informações: Jornal do Brasil
Postado por Meu Transporte às 10:17 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
São Paulo ganhará rede de ônibus na madrugada
São Paulo pode ter ainda neste ano uma rede de ônibus operando durante a madrugada. Segundo o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, o serviço será uma das exigências da licitação da concessão do serviço de transporte da capital, prometida para este semestre pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
Foto: Alf Ribeiro/Folhapress |
Tatto diz que o modelo prevê que os ônibus passem a circular após o fechamento das estações Metrô (0h30, de domingo a segunda, e a partir da 1h de sábado para domingo). “A ideia é colocar no edital a operação de uma rede de transporte 24h, o que não temos hoje”.
Os ônibus noturnos irão percorrer o mesmo trajeto das linhas do Metrô, seguindo o modelo de Londres, na Inglaterra. A iniciativa pretende facilitar a orientação de quem procurar pelo serviço. “O passageiro já está acostumando com um determinado percurso. A ideia é manter esse caminho. Encerrou a operação na linha 1-Azul, o ônibus fará o caminho entre a estação Jabaquara e a Tucuruvi”, explica o secretário dos Transportes.
O intervalo entre os ônibus e as regiões que serão atendidas ainda serão definidos pela Secretaria dos Transportes. As propostas estão em fase final de ajustes pelos técnicos da SPTrans (São Paulo Transporte). “Vamos acompanhar a demanda pelo serviço. Na Vila Madalena, onde há uma concentração de bares, é possível ter um ônibus a cada meia hora. A meta é garantir o serviço independentemente do número de passageiros”.
A expectativa da prefeitura é de atender trabalhadores da madrugada e frequentadores de bares e restaurantes atentos às blitzes da lei seca na capital.
Táxis
Tatto diz que a prefeitura criou um grupo de trabalho para rever o modelo do “Táxi Amigão”, adotado em 2009, e que tem cerca de 3 mil taxistas cadastrados. Para poder usar vagas de Zona Azul aos sábados e ter prioridade em pontos próximos a bares e restaurantes, o taxista tem de oferecer um desconto de 30% (bandeira 1) nas corridas durante a madrugada.
O secretário diz que, por enquanto, o modelo será mantido, mas que será negociado com o sindicato dos taxistas uma forma de tornar o programa mais atrativo tanto para os profissionais como para os passageiros.
Informações: Band
Postado por Meu Transporte às 10:01 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Em São Paulo, Mais 50 fiscais vão multar invasão a corredor de ônibus
A Prefeitura de São Paulo autorizou nesta terça-feira mais 50 fiscais da SPTrans (empresa que gerencia o transporte municipal) a aplicarem multas a quem invadir as faixas exclusivas de ônibus da cidade.
Agora, 126 fiscais da empresa poderão aplicar penalidades --os primeiros 26 foram autorizados no início de abril, e começaram as autuações na semana passada. No último sábado, outros 50 foram autorizados.
Os fiscais podem aplicar dois tipos de autuação. Quem invade as faixas à direita das vias recebe multa de R$ 53,20 e mais três pontos na habilitação. Já a invasão das faixas à esquerda configura multa de R$ 127,69 e cinco pontos na habilitação.
Antes da mudança, apenas radares, agentes da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e policiais militares habilitados aplicavam as multas. Os fiscais da SPTrans só multavam táxis sem passageiros e ônibus sem permissão nos corredores exclusivos.
Atualmente, a empresa tem 680 fiscais autorizados a fiscalizar os corredores --os credenciados a aplicar multas a outros veículos representam 18%.
No ano passado, a CET aplicou 335,7 mil multas a motoristas que invadiram o espaço dos ônibus --média de 920 por dia.
O reforço na fiscalização das invasões a corredores de ônibus é mais uma medida da gestão Fernando Haddad (PT) para tentar elevar a velocidade do transporte coletivo. No ano passado a velocidade média dos ônibus ficou abaixo de 13 km/h em alguns pontos, mas a meta é chegar a 25 km/h até 2016.
A prefeitura também pretende instalar mais radares nos corredores, dar prioridade aos ônibus nos semáforos e integrar o monitoramento do trânsito e do transporte coletivo.
Informações: Folha SP
Postado por Meu Transporte às 09:55 0 comentários
Marcadores: Corredores de Ônibus, São Paulo
Bilhete vai permitir três viagens em 90 minutos em Santo André
Passageiros poderão fazer até três viagens em ônibus municipais de Santo André, no ABC, durante 90 minutos com o novo sistema de pagamento que deve funcionar a partir de 10 de junho. A prefeitura vai substituir o atual "Urban Pass" por um novo modelo que será batizado de cartão Bilhete Único.
O anúncio foi feito nesta segunda-feira (20) pelo prefeito da cidade, Carlos Grana (PT).
Serão quatro modelos de cartões: comum, estudante, aposentado (isento) e outro direcionado ao trabalhador (vale-transporte).
Segundo Grana, o modelo do Bilhete Único da cidade é semelhante ao implementado em São Bernardo, onde os usuários podem embarcar em até três ônibus em um prazo de 90 minutos, pagando uma passagem.
O atual modelo, "Urban Pass", não permite a integração entre diferentes linhas. O cadastro e a migração de quem já tem o bilhete municipal começa no dia 7 de junho e deve ocorrer dentro de um prazo de quatro meses.
“Vamos fazer o cronograma de recadastramento por data de nascimento. Os primeiros a serem chamados serão os usuários nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março. A partir da conclusão deste processo é que o Urban Pass deixará de valer”, disse Leando Petrin, diretor da Santo André Transportes (SATrans).
Segundo a SATrans, o Bilhete Único está sendo implementado de modo que possa permitir ao usuários a integração com o transporte que integra o ABC com a Região Metropolitana de São Paulo, como Metrô (Linha 18), Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e a CPTM.
O novo cartão andreense vai ter controle biométrico (por meio das digitais) para eliminar fraudes. "Sobretudo aos passageiros que têm direito à gratuidade integral ou parcial, como estudantes, idosos e portadores de necessidades especiais", disse Leandro Petrin.
A mudança passou por votação na Câmara Municipal. O projeto de lei nº 007/2013 foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade, 19 votos favoráveis e duas abstenções, no começo deste mês.
O texto tem uma emenda que obriga a administração municipal a enviar à Câmara um relatório semestral com dados sobre o total de bilhetes utilizados por viagem sem custo adicional ao usuário. O projeto foi sancionado pelo prefeito e o decreto será publicado em 5 de junho.
Segundo Luiz Carlos Marcondes, gerente da Associação das Empresas de Transportes de Santo André (AESA), o cartão vai atender 450 mil usuários do sistema de transporte da cidade. "Muitos são de cidades vizinhas e circulam por aqui”, disse.
O prefeito afirmou que 50% usuários usam dinheiro atualmente para pagar as passagens. "Mas quem tem o Urban Pass pode ficar tranquilo que não perderá os créditos existentes. Vai deixar de circular dinheiro nos ônibus.”
Para funcionar o sistema, a prefeitura vai investir cerca de R$ 1 milhão por mês, sem aumentar o valor da passagem, que subiu de R$ 2,90 para R$ 3,30 em dezembro passado. Segundo a prefeitura, as empresas de ônibus investiram cerca de R$ 3 milhões na aquisição de equipamentos e adequações técnicas para o funcionamento do sistema. “E também terão de oferecer uma renovação de frota de 50 ônibus”, disse o prefeito.
Segundo dados da Santo André Transportes, a frota de ônibus na cidade é de 396 veículos em 48 linhas e 4,3 mil viagens nos dias úteis e cerca de 300 mil por mês.
Por Glauco Araújo
Do G1 São Paulo, em Santo André
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Marcadores: São Paulo
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