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- No Rio, Universitários vão pagar metade nos ônibus municipais, confira:
Ônibus continuam circulando sem cobradores em Cuiabá
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Usuários de transporte coletivo na Capital continuam sentindo a ausência de uma figura importante nos ônibus que circulam pelos bairros de Cuiabá: o cobrador.
Há duas semanas, a Justiça determinou, entre outras coisas, que as empresas de ônibus disponibilizassem cobradores em todos os veículos, não obrigando os motoristas a acumularem funções.
A Associação Municipal de Trânsito e Transportes Urbanos (MTU) foi notificada na última quinta-feira (5) e afirmou que as empresas têm 10 dias para se adequarem às determinações feitas pelo juiz da Vara Especializada de Ação Civil Pública, Luís Aparecido Bertolucci Júnior.
Em Cuiabá, mais de 120 ônibus atuam no sistema coletivo transportando passageiros sem cobradores para receber o dinheiro da passagem, passar o troco e liberar a catraca – tarefas que passaram a ficar sob responsabilidade dos motoristas dos veículos.
Para o Ministério Público Estadual (MPE), que ingressou com a ação, tal acúmulo de funções acaba por interferir na atenção que o ato de dirigir demanda, implicando no risco à segurança dos passageiros.
A assessoria de imprensa da MTU afirmou que as empresas Pantanal Transportes, Expresso Norte Sul e Integração Transportes, citadas na ação, não se posicionaram ainda sobre recorrer da decisão da Justiça e a associação também não irá se posicionar sobre o assunto.
Lei
A retirada dos cobradores das linhas de ônibus atuantes na Capital foi motivada após a Câmara Municipal aprovar a Lei 5.541, de 27 de abril deste ano, que determina a obrigação, após três meses de sua publicação, do uso do cartão eletrônico para o pagamento da tarifa de ônibus convencionais e alimentados do transporte coletivo urbano.
Não informados da lei, os usuários continuaram embarcando nos veículos carregando o valor da passagem em dinheiro, necessitando, assim, que algum funcionário da empresa recebesse a tarifa, tarefa que ficou a cargo dos motoristas.
Adequações
Na decisão, o juiz Bertolucci Júnior determina que a MTU aumente, em pelo menos cinco vezes, o número atual de pontos de vendas e recargas do cartão eletrônico ao portador, para que somente então a lei municipal passe a fazer efeito.
A Associação deverá disponibilizar unidades fixas em todos os bairros da Capital e mantê-las pelo tempo que durar a bilhetagem eletrônica na Capital para que a lei municipal passe a produzir efeitos concretos.
A MTU deverá, ainda, divulgar para a população as medidas ordenadas na liminar, fixando em cartazes nos ônibus em circulação.
As empresas de transporte coletivo deverão adequar toda a frota de ônibus convencionais ao sistema de bilhetagem eletrônica, dando segurança no embarque e desembarque de passageiros, dando ao motorista a função exclusiva de dirigir o veículo.
As concessionárias não poderão se negar a transportar, em qualquer momento, os usuários que não tenham conseguido obter o cartão eletrônico por causa de ausência de pontos de venda ou recarga. Dessa forma, elas deverão disponibilizar um funcionário credenciado – que não seja o motorista - para receber o valor da tarifa em dinheiro e liberar a catraca.
Caso descumpra algumas dessas determinações, a Justiça prevê multa diária de R$ 1 mil, que serão recolhidas para o Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.
Postado por Meu Transporte às 20:20 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso
Ônibus híbridos da Volvo já foram vendidos para 18 países
Desde que a Volvo Bus iniciou a produção
comercial dos ônibus híbridos, há dois anos, a demanda tem aumentado
continuamente. Até o momento, 725 ônibus híbridos foram vendidos em mais de 18
países espalhados por todos os continentes. Os 260 ônibus que já se encontram
circulando regularmente já acumulam uma quilometragem equivalente a 200 voltas
ao redor do Planeta.
“Nossos ônibus híbridos são um enorme sucesso
de vendas. A experiência que nossos clientes têm tido até agora em relação a
consumo de combustível, confiabilidade, impacto ambiental e percepção dos
passageiros excede as nossas expectativas. Estou convencido de que o povo de
Gotemburgo também irá apreciar os seus novos ônibus híbridos", diz Per Carlsson,
presidente da Volvo Bus.
Os ônibus híbridos consomem cerca de 37% menos
combustível que os veículos a diesel padrão, reduzindo substancialmente as
emissões de CO2. Os veículos são também mais silenciosos, aumentando
consideravelmente o conforto do passageiro.
Os ônibus híbridos da Volvo são equipados com
um motor a diesel de pequeno porte e um motor elétrico. A energia gerada quando
os freios de ônibus são acionados é aproveitada, ajudando assim a reduzir
radicalmente o consumo de combustível. Nos pontos de ônibus, o motor diesel é
desativado e o ônibus é impulsionado eletricamente, de forma silenciosa e sem
emissões.
Recentemente, a Volvo Bus entregou mais 25
ônibus híbridos para a cidade de Gotemburgo, na Suécia. A aquisição dos ônibus
marca um passo importante em direção a um sistema de transporte público isento
de combustível fóssil, mais silencioso e menos poluente em Gotemburgo, sede
mundial do Grupo Volvo. "É particularmente gratificante que a nossa cidade
natal, Gotemburgo, tenha optado por investir na melhor alternativa ambiental
disponível no mercado", afirma Carlsson.
Os veículos híbridos de Gotemburgo também serão
abastecidos com biodiesel, o que diminui ainda mais a sua pegada ambiental. Além
disso, a emissão de material particulado e óxidos de nitrogênio é metade da de
um ônibus diesel convencional.[6]
No Brasil, os primeiros 30 ônibus híbridos
começam a circular em Curitiba em setembro. São Paulo também terá uma frota de
50 veículos híbridos incorporada ao transporte urbano da cidade ainda este ano.
Os veículos são os primeiros produzidos pela Volvo no Brasil. A fábrica da
empresa, em Curitiba, é a primeira fora da Europa a produzir chassis híbridos da
marca. “O veículo melhora a qualidade do transporte público, pois além de
reduzir emissões de poluentes é silencioso”, destaca Luis Carlos Pimenta,
presidente da Volvo Bus Latin America.
Fonte: Segs.com.br
Postado por Meu Transporte às 14:12 0 comentários
Em Pernambuco, Itamaracá Transportes recebe os selos ISOs 9001 (Qualidade) e 14001 (Meio Ambiente)
O cuidado com as pessoas, a qualidade nos serviços, a melhoria contínua e o respeito ao meio ambiente, são valores que alicerçam a sustentabilidade da Itamaracá Transportes. A Empresa tem programas relacionados a controle de custos, preservação ambiental e promoção social, envolvendo monitoração permanente de recursos e descartes, investimentos sociais e serviços voluntários. A Itamaracá é certificada com os selos ISOs 9001 (Qualidade) e 14001 (Meio Ambiente) pelo Bureau Veritas Certification.
A ISO 9001 é de longe a estrutura de qualidade melhor estabelecida, sendo utilizada atualmente por mais de 750 mil organizações em 161 países, e define o padrão não só para sistemas de gestão da qualidade, mas para sistemas de gestão em geral.
A norma ISO 14001 (2004) possibilita uniformizar as rotinas e os procedimentos necessários para a certificação ambiental, a partir do cumprimento de um roteiro padrão válido internacionalmente, que reforça o atendimento integral da legislação local e visa à melhoria contínua dos processos e do próprio sistema.
Neste contexto, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é a forma pela qual a empresa se mobiliza, interna e externamente, para a conquista do desempenho ambiental desejado. Os veículos passam por manutenções preventivas quinzenalmente. A limpeza também é nossa preocupação constante, todos os ônibus são lavados diariamente.
No período entre 02 e 05 de julho, os auditores do órgão certificador BRTUV, realizaram visitas pelas instalações e terminais da empresa e certificou mais uma vez a Itamaracá Transportes nas ISOs 9001 (Qualidade) e 14001 (Meio Ambiente). Isso mostra a dedicação, a responsabilidade e o compromisso da equipe com o melhor cumprimento possível da missão de transportar pessoas.
A Itamaracá Transportes possui uma das frotas mais novas de Pernambuco e do Brasil. Recentemente mais 30 novos ônibus entraram em operação, beneficiando os seus quase 200 mil usuários/dia.
Fundada em 1958, a Itamaracá Transportes integra o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife – Pernambuco. Atende oito municípios da zona norte: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá.
Blog Meu Transporte
Postado por Meu Transporte às 01:11 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Bondes vão retirar mais de 2 mil ônibus do Centro do Rio
O projeto para a criação de seis linhas de bondes no Centro, coordenado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto (Cdurp), recuperaria não só o charme do início do século XX, mas também retiraria das ruas mais de 2 mil ônibus, pelas contas da Fetranspor. Segundo o presidente da Cdurp, Jorge Arraes, bondinhos e coletivos não circularão juntos.
— Onde passar o bonde, não haverá ônibus — diz Arraes, referindo-se, sobretudo, à Avenida Rio Branco, passagem de duas linhas dos também chamados veículos leves sobre trilhos (VLTs).
Só na Rio Branco, trafegam 2.133 coletivos com mais de 22,1 milhões de passageiros por mês e um faturamento bruto anual estimado em R$ 697 milhões nas 146 linhas que cruzam a avenida. Todos esses ônibus desapareceriam e boa parte dessa dinheirama poderia migrar para o Grupo CCR.
A CCR venceu uma concorrência pública para encomendar, por R$ 1,5 milhão, um estudo de viabilidade à consultoria Sinergia Estudos e Projetos para a volta dos bondes modernos, com o lançamento do edital de licitação para a obra previsto para o dia 30 de setembro. A companhia não se pronuncia e nem nega o interesse nos VLTs — que, pelo traçado previsto em seu próprio projeto, serão integrados à sua CCR Barcas, com uma estação na Praça Quinze.
Mas os donos de ônibus estão no páreo. No ano passado, a francesa Transdev, que opera VLTs em nove países, procurou a Fetranspor e uma missão de empresários de ônibus retribuiu a visita, em novembro, em Bordeaux, na França.
Pelo cronograma da Cdurp, a primeira fase de operação das seis linhas deve começar em 2014, tendo como paradas principais a estação das barcas e a Rodoviária Novo Rio. Em 2015, os bondes estarão trafegando pela Rio Branco, no aniversário de 450 anos da cidade. O sistema estará todo completo em 2016.
O bonde do futuro
— Onde passar o bonde, não haverá ônibus — diz Arraes, referindo-se, sobretudo, à Avenida Rio Branco, passagem de duas linhas dos também chamados veículos leves sobre trilhos (VLTs).
Só na Rio Branco, trafegam 2.133 coletivos com mais de 22,1 milhões de passageiros por mês e um faturamento bruto anual estimado em R$ 697 milhões nas 146 linhas que cruzam a avenida. Todos esses ônibus desapareceriam e boa parte dessa dinheirama poderia migrar para o Grupo CCR.
A CCR venceu uma concorrência pública para encomendar, por R$ 1,5 milhão, um estudo de viabilidade à consultoria Sinergia Estudos e Projetos para a volta dos bondes modernos, com o lançamento do edital de licitação para a obra previsto para o dia 30 de setembro. A companhia não se pronuncia e nem nega o interesse nos VLTs — que, pelo traçado previsto em seu próprio projeto, serão integrados à sua CCR Barcas, com uma estação na Praça Quinze.
Mas os donos de ônibus estão no páreo. No ano passado, a francesa Transdev, que opera VLTs em nove países, procurou a Fetranspor e uma missão de empresários de ônibus retribuiu a visita, em novembro, em Bordeaux, na França.
Pelo cronograma da Cdurp, a primeira fase de operação das seis linhas deve começar em 2014, tendo como paradas principais a estação das barcas e a Rodoviária Novo Rio. Em 2015, os bondes estarão trafegando pela Rio Branco, no aniversário de 450 anos da cidade. O sistema estará todo completo em 2016.
O bonde do futuro
Além disso, estudos da Cdurp apontam para a eliminação de outros 1.923 ônibus por conta de investimentos em trens, metrô, barcas e na futura Transbrasil, o corredor de coletivos que ligará Deodoro ao Centro.
— Se a CCR ganhar a licitação e cumprir o contrato de concessão, não vejo mal nenhum, e não se pode afirmar antecipadamente que há um conluio. A Barcas não teve mais demanda porque a operação era caótica, afastando o usuário. Quem opera não interessa muito. Se der conta do recado, dentro das regras, ok. O importante não é quem vai operar, mas sim como será operado — afirma José Guerra, engenheiro de transportes da Uerj e ex-presidente da extinta Superintendência Municipal de Transportes Urbanos.
— O que nos importa é que o sistema funcione, que cumpram as regras e que o poder público fiscalize. Não importa quem seja. O negócio é interessante. Se o projeto for todo bem executado, será uma maravilha. Teremos uma outra cidade, toda integrada — diz uma fonte que participa da elaboração dos projetos na região, sem ver motivos contra a participação da CCR na licitação.
Especialista elogia projeto
Sobre a retirada dos ônibus das ruas por onde os bondes passarem, o engenheiro José Guerra é a favor e lembra se tratar de uma ideia dos seus tempos na prefeitura.
— Não haver ônibus onde o bonde passar é bom, com a integração, porque há excesso de coletivos em alguns pontos do Centro. Provavelmente, partiram de um estudo feito há uns dez anos pela prefeitura, reorganizando o transporte de superfície na região. Uma malha de seis linhas, curiosamente, é a que a prefeitura propôs no passado, no tempo do Cesar Maia. O Luiz Paulo Conde, que o sucedeu, teria feito um estudo pelo Instituto Pereira Passos, e nele havia meia dúzia de linhas — diz.
Feito isso, o passo seguinte é o fechamento da Rio Branco entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia, como deseja o prefeito Eduardo Paes.
— Fechar a Rio Branco seria possível a partir de um enxugamento do sistema de ônibus que chega ao Centro. Os VLTs fariam com que a gente possa organizar melhor o tráfego. O prefeito está certo, mas com a otimização das linhas e de ônibus. Aí, sim, fecharíamos ruas. Mas tem que haver política de transporte público para não atrairmos mais carros, como fizeram com as garagens subterrâneas. Isso colide com quem quer privilegiar o transporte público. Ou se cobra estacionamento caro porque porque não seria para qualquer um — conclui José Guerra.
— Se a CCR ganhar a licitação e cumprir o contrato de concessão, não vejo mal nenhum, e não se pode afirmar antecipadamente que há um conluio. A Barcas não teve mais demanda porque a operação era caótica, afastando o usuário. Quem opera não interessa muito. Se der conta do recado, dentro das regras, ok. O importante não é quem vai operar, mas sim como será operado — afirma José Guerra, engenheiro de transportes da Uerj e ex-presidente da extinta Superintendência Municipal de Transportes Urbanos.
— O que nos importa é que o sistema funcione, que cumpram as regras e que o poder público fiscalize. Não importa quem seja. O negócio é interessante. Se o projeto for todo bem executado, será uma maravilha. Teremos uma outra cidade, toda integrada — diz uma fonte que participa da elaboração dos projetos na região, sem ver motivos contra a participação da CCR na licitação.
Especialista elogia projeto
Sobre a retirada dos ônibus das ruas por onde os bondes passarem, o engenheiro José Guerra é a favor e lembra se tratar de uma ideia dos seus tempos na prefeitura.
— Não haver ônibus onde o bonde passar é bom, com a integração, porque há excesso de coletivos em alguns pontos do Centro. Provavelmente, partiram de um estudo feito há uns dez anos pela prefeitura, reorganizando o transporte de superfície na região. Uma malha de seis linhas, curiosamente, é a que a prefeitura propôs no passado, no tempo do Cesar Maia. O Luiz Paulo Conde, que o sucedeu, teria feito um estudo pelo Instituto Pereira Passos, e nele havia meia dúzia de linhas — diz.
Feito isso, o passo seguinte é o fechamento da Rio Branco entre a Igreja da Candelária e a Cinelândia, como deseja o prefeito Eduardo Paes.
— Fechar a Rio Branco seria possível a partir de um enxugamento do sistema de ônibus que chega ao Centro. Os VLTs fariam com que a gente possa organizar melhor o tráfego. O prefeito está certo, mas com a otimização das linhas e de ônibus. Aí, sim, fecharíamos ruas. Mas tem que haver política de transporte público para não atrairmos mais carros, como fizeram com as garagens subterrâneas. Isso colide com quem quer privilegiar o transporte público. Ou se cobra estacionamento caro porque porque não seria para qualquer um — conclui José Guerra.
Fonte: extra.globo.com
Postado por Meu Transporte às 01:10 2 comentários
Marcadores: Reportagem especial, Rio de Janeiro, VLT
Transporte Público de Curitiba é Modelo para o Brasil e o Mundo
A experiência
curitibana nas áreas de transporte e mobilidade urbana, foi tema de 113
apresentações feitas, em 2011, por técnicos e especialistas da Urbs -
Urbanização de Curitiba S/A. Na média, uma apresentação a cada 3,2 dias. Ao
longo do ano passado, a Urbs participou de nada menos do que 11 congressos
nacionais e internacionais, uma média de quase um por mês. Na outra ponta, esta
mesma experiência trouxe à Urbs uma delegação de visitantes a cada 3,5 dias, em
média. Foram 102 delegações, 66 delas provenientes do
exterior.
Técnicos e especialistas da Urbs em transporte, mobilidade e sustentabilidade representaram Curitiba em cidades do México, Equador, Itália, Argentina, Estados Unidos, França e Colombia e, no Brasil, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Foz do Iguaçu e na vizinha São José dos Pinhais. Foram sete congressos e seminários promovidos por cidades do exterior e quatro do Brasil, duas delas paranaenses.
Em Curitiba, estes mesmos técnicos apresentaram os desafios e as soluções curitibanas a missões que reuniram mais de 600 professores, estudantes, técnicos, engenheiros, urbanistas e autoridades vindos de cidades de 30 diferentes países, entre eles Iraque, Marrocos, Turquia, Coréia, Sudão, Botswana, Quênia, Estados Unidos, França, India, Alemanha, Argentina, Peru, Colômbia e Japão, além de cidades de diferentes estados brasileiros.
A participação em congressos e seminários e o atendimento a delegações e missões técnicas, tanto do Brasil quanto do exterior, são também oportunidades importantes para troca de experiências, estudo de novas tecnologias e melhorias contínuas no sistema.
Os principais pontos de interesse tanto de estrangeiros quanto brasileiros são as soluções encontradas na área do transporte coletivo – as vias exclusivas que os curitibanos conhecem como canaletas e que deram origem ao que o mundo conhece hoje como BRT (Bus Rapid Transit); a integração do transporte; a tarifa única, a frota de ônibus movidos exclusivamente a biocombustível sem adição de óleo mineral (como diesel), as soluções de segurança de tráfego que permitiram a redução contínua dos índices de acidentes há mais de uma década; e o maior ônibus do mundo.
Também fazem parte desta pauta, o sistema Ligeirão com ultrapassagens de ônibus biarticulados nas canaletas fazendo ligações em menor tempo entre o bairro e o centro; e a acessibilidade garantida pelo embarque e desembarque em nível (em plataformas nas estações e terminais), além da adequação do sistema às normais mais recentes de acessibilidade. Hoje, mais de 95% da frota operante tem total acessibilidade. Em Curitiba, existem plaquetas em braile nos ônibus, nos bancos especiais, permitindo que deficientes visuais possam identificar o número do ônibus no qual se encontram.
Conhecido em todo mundo, o transporte curitibano invariavelmente encanta os visitantes, mesmo em horários de pico quando a demanda é concentrada, com maior lotação nos ônibus. O sistema atual começou a ser implantado em 1974 com um histórico de evolução que o mantém, 40 anos depois, como diferencial no transporte uma vez que, embora o BRT já tenha sido adotado em mais de 100 cidades mundo afora, Curitiba mantém uma rede de transporte, com integração que permite trocar de ônibus, de qualquer linha, em qualquer tempo, pagando apenas uma passagem.
A Rede Integrada de Transporte atende, com uma tarifa única, Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. A Rede é formada por 81 quilômetros de canaletas por onde circula uma frota de 185 ônibus biarticulados (incluindo o maior do mundo, com 28 metros de extensão) nas oito linhas do sistema Expresso (hoje conhecido como BRT). Estas linhas estão integradas a todo o sistema formando uma rede de 355 linhas com 30 terminais de transporte e 364 estações tubo. A Rede integrada atende nada menos do que 94% da demanda de transporte em Curitiba e 73% da demanda da Região Metropolitana. São, por dia, 2,3 milhões de passageiros transportados com uma frota de 1.915 ônibus que, somados, fazem 21 mil viagens e percorrem 500 mil quilômetros por dia.
No trânsito, o interesse é despertado pelo fato de Curitiba ter um elevado índice de motorização – um carro a cada 1,4 habitante, o maior entre as capitais – e mesmo assim manter a fluidez e a segurança no trânsito, mesmo com o desafio representado em horários de pico em algumas vias de maior densidade. A explicação está no próprio desenho do sistema viário quanto na política de investimento e intervenções permanentes no trânsito adotada pelo município.
O sistema viário da cidade tem vias estruturais (onde estão as canaletas), vias rápidas e binários de ligação entre bairros permitindo deslocamentos maiores em linha reta e sentido único.
Técnicos e especialistas da Urbs em transporte, mobilidade e sustentabilidade representaram Curitiba em cidades do México, Equador, Itália, Argentina, Estados Unidos, França e Colombia e, no Brasil, nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Foz do Iguaçu e na vizinha São José dos Pinhais. Foram sete congressos e seminários promovidos por cidades do exterior e quatro do Brasil, duas delas paranaenses.
Em Curitiba, estes mesmos técnicos apresentaram os desafios e as soluções curitibanas a missões que reuniram mais de 600 professores, estudantes, técnicos, engenheiros, urbanistas e autoridades vindos de cidades de 30 diferentes países, entre eles Iraque, Marrocos, Turquia, Coréia, Sudão, Botswana, Quênia, Estados Unidos, França, India, Alemanha, Argentina, Peru, Colômbia e Japão, além de cidades de diferentes estados brasileiros.
A participação em congressos e seminários e o atendimento a delegações e missões técnicas, tanto do Brasil quanto do exterior, são também oportunidades importantes para troca de experiências, estudo de novas tecnologias e melhorias contínuas no sistema.
Os principais pontos de interesse tanto de estrangeiros quanto brasileiros são as soluções encontradas na área do transporte coletivo – as vias exclusivas que os curitibanos conhecem como canaletas e que deram origem ao que o mundo conhece hoje como BRT (Bus Rapid Transit); a integração do transporte; a tarifa única, a frota de ônibus movidos exclusivamente a biocombustível sem adição de óleo mineral (como diesel), as soluções de segurança de tráfego que permitiram a redução contínua dos índices de acidentes há mais de uma década; e o maior ônibus do mundo.
Também fazem parte desta pauta, o sistema Ligeirão com ultrapassagens de ônibus biarticulados nas canaletas fazendo ligações em menor tempo entre o bairro e o centro; e a acessibilidade garantida pelo embarque e desembarque em nível (em plataformas nas estações e terminais), além da adequação do sistema às normais mais recentes de acessibilidade. Hoje, mais de 95% da frota operante tem total acessibilidade. Em Curitiba, existem plaquetas em braile nos ônibus, nos bancos especiais, permitindo que deficientes visuais possam identificar o número do ônibus no qual se encontram.
Conhecido em todo mundo, o transporte curitibano invariavelmente encanta os visitantes, mesmo em horários de pico quando a demanda é concentrada, com maior lotação nos ônibus. O sistema atual começou a ser implantado em 1974 com um histórico de evolução que o mantém, 40 anos depois, como diferencial no transporte uma vez que, embora o BRT já tenha sido adotado em mais de 100 cidades mundo afora, Curitiba mantém uma rede de transporte, com integração que permite trocar de ônibus, de qualquer linha, em qualquer tempo, pagando apenas uma passagem.
A Rede Integrada de Transporte atende, com uma tarifa única, Curitiba e 13 municípios da Região Metropolitana. A Rede é formada por 81 quilômetros de canaletas por onde circula uma frota de 185 ônibus biarticulados (incluindo o maior do mundo, com 28 metros de extensão) nas oito linhas do sistema Expresso (hoje conhecido como BRT). Estas linhas estão integradas a todo o sistema formando uma rede de 355 linhas com 30 terminais de transporte e 364 estações tubo. A Rede integrada atende nada menos do que 94% da demanda de transporte em Curitiba e 73% da demanda da Região Metropolitana. São, por dia, 2,3 milhões de passageiros transportados com uma frota de 1.915 ônibus que, somados, fazem 21 mil viagens e percorrem 500 mil quilômetros por dia.
No trânsito, o interesse é despertado pelo fato de Curitiba ter um elevado índice de motorização – um carro a cada 1,4 habitante, o maior entre as capitais – e mesmo assim manter a fluidez e a segurança no trânsito, mesmo com o desafio representado em horários de pico em algumas vias de maior densidade. A explicação está no próprio desenho do sistema viário quanto na política de investimento e intervenções permanentes no trânsito adotada pelo município.
O sistema viário da cidade tem vias estruturais (onde estão as canaletas), vias rápidas e binários de ligação entre bairros permitindo deslocamentos maiores em linha reta e sentido único.
Clique aqui e veja a evolução do Sistema
de Transporte de Curitiba.
Fonte: URBS
Postado por Meu Transporte às 01:10 1 comentários
Marcadores: Paraná, Reportagem especial
Em São Paulo, Usuários de ônibus elogiam Bilhete Único e criticam superlotação
O Bilhete Único, sistema que permite aos passageiros usar até quatro ônibus em um período de três horas pagando uma só passagem, tem pouco mais de quatro anos de existência na cidade de São Paulo, mas já faz parte da vida do paulistano. A maioria das pessoas destaca a praticidade e a economia que o sistema trouxe. Mas há quem diga que o Bilhete Único é o responsável pela superlotação do sistema de transporte da cidade, porque mais pessoas passaram a usar ônibus e metrô na cidade. O sistema também já se mostrou vulnerável, pois passageiros passavam o cartão pela janela do ônibus para que outra pessoa usasse o transporte, pagando apenas uma passagem.
Em uma metrópole como São Paulo, onde as distâncias são gigantescas, muitos trabalhadores chegavam a pagar até seis passagens de ônibus, que custam R$ 2,30 atualmente, para ir e voltar do trabalho. Nesse ponto, o Bilhete Único melhorou a vida de muita gente. É o caso da auxiliar de enfermagem Patrícia Aparecida Lopes, que toma seis ônibus todos os dias. Com a integração, ela afirma que seus gastos com o transporte público caíram. No entanto, a auxiliar de enfermagem reclama da superlotação do sistema e da decisão da Prefeitura de só ser permitir recarga do bilhete em postos específicos.
- Eu acho que devia ser permitido recarregar na catraca - afirma.
Patrícia se refere à determinação da prefeitura de permitir a integração apenas aos passageiros que têm saldo no bilhete, o que segundo a administração municipal evita fraudes no sistema. A medida entrou em vigor em 29 de março deste ano.
Para a passageira Sônia Regina de Souza, porém, a opção de usar os postos específicos de recarregamento é melhor por causa da criminalidade. A única reclamação em relação ao sistema é o tempo de uso.
- Acho que tinha de aumentar o percurso. Às vezes, a gente pega trânsito, chuva - afirma.
Por causa da integração permitida pelo Bilhete Único, quem deixava de usar metrô ou ônibus, agora opta por tomar mais uma condução para encurtar o tempo de viagem até o trabalho. Isso acabou sobrecarregando os trens e ônibus. A superlotação é facilmente percebida até por quem usa transporte público fora dos horários de pico, como a analista de crédito Érica Regina Gomes Barbosa da Silva.(Leia mais: Cai índice de satisfação de usuários do metrô)
- Como entro às 10h (no trabalho) acabo não tendo tanto problema, mas se sair mais cedo é lotado - diz. (Ouça a declaração da passageira)
Para o passageiro Eduardo Peralta, que usa o sistema há dois anos, o Bilhete Único facilitou bastante a vida e poderia ser adotado em muitas cidades.
- Para quem depende de condução, ajudou bastante - disse.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/eleicoes-2008/passageiros-elogiam-economia-proporcionada-pelo-bilhete-unico-mas-criticam-superlotacao-dos-transportes-5002332#ixzz20M79ml2z
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Fonte: O Globo
Postado por Meu Transporte às 00:31 2 comentários
Marcadores: São Paulo
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