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Com ou sem greve, ônibus circulam lotados no Grande Recife

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

O alerta de paralisação dos rodoviários não se confirmou na manhã desta quarta-feira (5). Mesmo assim, os transtornos para os usuários do transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife continuaram os mesmos: superlotação, desconforto e atrasos.
Foto: Ana Maria Miranda/NE10
A paralisação desta manhã havia sido convocada pela oposição ao sindicato que representa a categoria, liderada pelo ex-rodoviário Aldo Lima. O ato, anunciado nessa terça (4), foi mantido apesar da ameaça da entidade patronal, Urbana-PE, de ação judicial contra os trabalhadores. No entanto, ao chegarem às garagens e se depararem com muitos carros da Polícia Militar, motoristas e cobradores desistiram da mobilização.

Carros do Batalhão de Choque estavam na Pedrosa, em Nova Descoberta, na Zona Norte, por exemplo. "Não vou levar a categoria ao confronto sem necessidade", afirmou Aldo Lima. De acordo com a Polícia Militar, a operação teve o objetivo de garantir a tranquilidade na saída dos ônibus.

Apesar da decisão desta quarta, a oposição não descarta novos protestos nos próximos dias. Já nesta manhã, dois ônibus pararam na Avenida Castelo Branco, em Ouro Preto, Olinda, na Região Metropolitana. "A categoria está revoltada com o que aconteceu mais cedo. A nossa orientação (que é a mesma que a do sindicato) é de não haver paralisação hoje, mas não podemos controlar", explicou o líder da oposição sindical.

PROTESTO - A mobilização é contra a decisão do do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de suspender o reajuste concedido à categoria no julgamento do dissídio coletivo, há duas semanas, de 12% nos salários e 59,57% no tícket alimentação. Com a determinação federal, que é provisória e ainda aguarda julgamento, o aumento ficou para 9% nos dois itens. O Urbana-PE pediu à Justiça a redução do aumento sob alegação de que não poderia arcar com a despesa.

Informações: NE 10

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Grande Recife fica sem ônibus na manhã desta quarta-feira

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A quarta-feira promete repetir o drama vivenciando por cerca de dois milhões de usuários do transporte público na Região Metropolitana na última segunda. A Oposição dos Rodoviários de Pernambuco anunciou a paralisação do sistema entre 4h e 10h. A manifestação será pacífica, de acordo com os organizadores. 

Nesta terça, motoristas, cobradores e fiscais se dividiram entre o protesto programado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Pernambuco e uma panfletagem articulada pela Oposição na Praça da Independência, conhecida como Praça do Diario, ambos na região central do Recife.

Para Aldo Lima, presidente da Oposição, os atos refletem a insatisfação da categoria com a derrubada do reajuste salarial por parte do Tribunal Superior do Trabalho. "Estamos aqui para apoiar os trabalhadores. A categoria está mobilizada há muito tempo. Desde o dia em que descobrimos que os patrões recorreram da decisam do Tribunal Regional do Trabalho. Nossa luta é legítima", esclareceu o líder do movimento.

De antemão, a Oposição informou que a paralisação será pacífica e deverá acontecer apenas pela manhã. "Vamos protestar sim e a paralisação está programada para acontecer entre 4h e 10h", detalhou. "Agora se houver truculência ou coação por parte dos empresários, vamos fazer novos atos", complementou Aldo Lima.

Nesta terça, o grupo reuniu alguns trabalhadores para entregar uma carta aberta À população explicando os motivos do movimento. No documento, eles denunciaram o sucateamento da frota e o descaso com as condições de trabalho de motoristas, cobradores e fiscais. 

A Oposição dos Rodoviários não tem novas assembleias marcadas e adiantou que vai aguardar o julgamento do recurso pelo TST.
Confira o texto da carta aberta entregue à população na íntegra:

Quem usa transporte público sabe o sufoco que é todos os dias. Ônibus lotados e velhos, com falta de manutenção e de segurança. Isso tudo com o preço das passagens muito alto. Nós, rodoviários, também sofremos. São péssimas as condições de trabalho! Os salários são baixos e recebemos o pior ticket alimentação do Brasil.

Enquanto nós rodoviários e vocês trabalhadores usuários somos tratados com desrespeito... Eles, os mega-empresários dos transportes riem da gente, junto com o Excelentíssimo Senhor Governador que tem o rabo preso com eles, afinal financiaram sua campanha eleitoral. Eles nadam em dinheiro e nós nadamos e nadamos e morremos na praia.

Por que vamos paralisar novamente?

Duas semanas atás fizemos uma greve e conquistamos 12% de reajuste salarial e R$ 300 nos tickets alimentação. Os patrões conseguiram suspender esse aumento com a ajuda de seus amiguinhos de Brasília. Dizem que "não existe dinheiro". Como assim não tem dinheiro? Por que não abrem as contas para a população? Um verdadeiro absurdo!

As paralisações causam muito transtorno para a população, sabemos disso. Mas a culpa não é nossa! Somente através dela podemos mostrar a nossa força para os empresários e para o governo. Eles que são os culpados de tudo isso que está acontecendo.

Muitos nos perguntam porque não abrimos as catracas. Essa medida é ilegal e podemos até ser presos se fizermos isso. Somos pais e mães, trabalhadores como vocês, queremos apenas respeito e salário digno para sustentar nossas famílias.

Agradecemos o apoio que recebemos de toda a população!

É preciso lutar, é possível vencer!

Informações: Diário de Pernambuco

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No Recife, Rodoviários fazem protesto nesta segunda-feira

domingo, 2 de agosto de 2015

Motoristas e cobradores de ônibus fazem paralisação no Recife nesta segunda-feira e deixam a Região Metropolitana sem condução. A categoria reagiu em protesto a decisão do Tribunal Superior do Trabalho, que reduziu o aumento 12% para 9% e o tíquete caiu de 59,57% para 9%. A paralisação parece que teve adesão quase total da categoria. Os coletivos só devem voltar a circular após às 10h. Para evitar tumultos, a Polícia Militar já foi acionada para fazer a segurança nos principais terminais da RMR.  

Sem ônibus nas ruas, a Avenida Conde da Boa Vista ficou deserta às 7h desta segunda-feira. Por toda a Região Metropolitana, paradas de ônibus lotadas. Na Integração do Joana Bezerra, centro da cidade, a mesma situação. As pessoas têm dificuldade para pegar um transporte. "Estou aqui desde às 6h, esperando um ônibus para ir para Boa Viagem. Acho que vou me atrasar", disse a doméstica Teresa Inácio, que trabalha na zona sul do Recife.

Para piorar a situação, nesta segunda-feira, começam as aulas na rede particular de ensino. No terminal de Xambá, em Olinda, as pessoas agurdam desde às 5h, mas não conseguem uma condução. No terminal da Macaxeira, na Zona Norte, a situação é a mesma. Sem ônibus, a alternativa é pegar um táxi. Mas a maioria já passa cheio.

O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana convocou os trabalhadores para uma reunião na manhã desta segunda-feira, às 9h, na sede do Simpere (Avenida Visconde de Suassuna, 94, em Santo Amaro). O TST acatou um pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE). A decisão também inclui o adiamento do pagamento dos salários da categoria com o reajuste.

A reunião desta segunda-feira, no entanto, pode virar um protesto, de acordo com a ala de oposição do sindicato. "Estamos sentindo que o clima é de parar e protestar. Amanhã (esta segunda-feira), talvez este protesto aconteça antes mesmo da reunião. A categoria está insatisfeira e o sindicato desmoralizado", comentou Aldo Lima, líder da oposição ao Sindicato dos Rodoviários. Alegando "estratégia da categoria", Aldo não detalhou como seria esse provável protesto. No começo do mês, antes da greve, a categoria chegou a se manifestar parando os ônibus com passageiros no centro do Recife.

Em meados de julho os rodoviários ficaram em greve por quase três dias e só terminou quando o Tribunal Regional do Trabalho julgou o dissídio e concedeu reajuste de 12% nos salários e de 59,57% no tíquete de alimentação. Satisfeitos, os rodoviários encerraram a greve.Decisão agora revertida pelo TST, pelo menos provisoriamente.

Salários - Atualmente, os trabalhadores recebem R$ 188 no tíquete de alimentação. Com o aumento de 59,57%, o benefício chega a R$ 300. Os motoristas de ônibus ganham R$ 1.765 e passarão a receber R$ 1.976,80, os cobradores, que ganham R$ 812, receberão R$ 909,44, e os fiscais, pagos por R$ 1.141, vão ganhar R$ 1,277,92.

Informações: Diário de Pernambuco

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Grande Recife amanhece com poucos ônibus circulando

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O Grande Recife amanheceu com metrô funcionando e poucos ônibus nas ruas. A paralisação parcial dos coletivos atende a uma adesão ao protesto nacional contra o projeto que altera as regras sobre seguro-desemprego e outros benefícios trabalhistas. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, 70% dos ônibus não circulam no início desta manhã. 

As linhas mais afetadas são as das empresas Cidade Alta, Vera Cruz, Borborema, Metropolitana e Itamaracá. O metrô, que prometeu na noite da última terça (14) não funcionar durante todo o dia, operou de forma normal desde o começo da manhã. A assessoria de imprensa da CBTU-PE afirmou que os maquinistas aderiram à greve e os três estão sendo operados pelos supervisores, mas circularão apenas em horário de pico: das 5h às 9h e das 16h às 20h. 

Já os ônibus, que não tinham horário definido para paralisação, surpreenderam os passageiros nesta manhã. Em alguns terminais, nenhum veículo tinha saido por volta das 5h40, no Terminal de Setúbal, na Zona Sul do Recife, o gerente operacional informou que a circulação só começaria a partir das 6h. Os passageiros que embarcavam no metrô eram avisados pelos fiscais que os trens funcionavam, mas que o Terminal Integrado do Barro, um dos mais movimentados do sistema, estava completamente fechado e sem ônibus.

No terminal da PE-15, alguns motoristas de coletivos e até alguns passageiros fecharam o terminal integrado para impedir que motoristas que não aderiram ao movimento circulassem. Houve tumulto tanto por parte dos trabalhadores como dos passageiros. Um efetivo de cerca de 40 policiais militares foi acionado acalmar os ânimos. Com a ajuda policial, a situação no local foi normalizada e os ônibus passaram circular normalmente. Um destaque foi a atuação da polícia no auxílio ao embarque de passageiros dos coletivos, junto aos fiscais do terminal.

No Terminal Integrado do Aeroporto, os portões da integração estavam fechados até pouco antes das 6h, mas algumas linhas como TI TIP/Aeroporto e TI Tancredo Neves/Aeroporto pegavam os passageiros do lado de fora da estação. No Terminal Integrado de Tancredo Neves, poucos passageiros aguardavam ônibus, mas os portões das estações estavam abertos.

Já no Terminal Integrado do Recife, os passageiros que desciam do metrô aguardavam a abertura dos portões da integração. Alguns funcionários afirmavam que os ônibus circulares só iriam rodar a partir das 9h. O Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Oeste do Recife, também estava sem ônibus no começo da manhã. Internautas relataram que muitos passageiros aguardavam por ônibus do lado de fora da estação.

No bairro do Janga, em Paulista, assim como na PE-15, em Olinda, muitos passageiros aguardavam nas paradas. Segundo internautas, os coletivos da empresa Cidade Alta não estavam circulando. Na Avenida Conde da Boa Vista, um dos principais corredores de ônibus da capital, o movimento de coletivos era menor do que o normal. Passageiros reclamavam que os ônibus da Borborema, que seguiam para a Zona Sul/Jaboatão dos Guararapes, não estavam passando.

Informações: JC Online


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Ônibus voltam em Curitiba, mas greve continua

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O pagamento de parte do débito do poder público com o sistema de transporte garantiu o retorno parcial dos ônibus às ruas de Curitiba e região, mas não resolveu o imbróglio do setor. O governo do estado acertou o pagamento imediato de um terço dos R$ 16,5 milhões devidos à Rede Integrada de Transportes e propôs o parcelamento do restante em cinco vezes. Mas a RIT continua sem convênio e sem a definição de quem paga a diferença entre a tarifa do usuário e a repassada aos empresários.

A volta de motoristas e cobradores ao trabalho foi acertada após três horas de discussões na segunda audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho do Paraná. A greve, iniciada na segunda-feira (26), foi deflagrada em razão de atrasos no 'vale' de janeiro dos trabalhadores. Nesta quarta-feira (28), 80% da frota deverá estar nas ruas. Se o acordo for cumprido e o vale for depositado, 100% dos ônibus voltam a circular nesta quinta-feira (29).

Pelo acordo coletivo, as empresas deveriam depositar até 40% dos salários até o dia 20. Algumas depositaram apenas 1% – o que significou R$ 18 para alguns trabalhadores. Esse atraso levou ao TRT, pelo segundo ano consecutivo, uma discussão que já foi tema de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e de relatório de auditoria do Tribunal de Contas do Estado: o desequilíbrio econômico da RIT.

Cada passageiro paga R$ 2,85 em qualquer uma das 356 linhas da RIT, mas o empresário recebe R$ 3,18 por usuário. Essa diferença já era coberta por subsídios do governo estadual desde 2012, mas ela se acentuou após o congelamento da tarifa em 2013. No ano passado, o estado desembolsou mais de R$ 60 milhões para equilibrar essa conta.

Com o caixa apertado, o governo estadual atrasou parte do subsídio de outubro e não pagou integralmente novembro e dezembro – meses em que esse complemento já havia sido reduzido por causa do aumento da tarifa do usuário. Essa pressão nas finanças sugere, inclusive, que o passageiro voltará a pagar a conta do desequilíbrio do sistema.

Ao anunciar o aumento de R$ 0,15 em novembro, o prefeito Gustavo Fruet adiantou que haveria novo reajuste em fevereiro. Mas o diretor-presidente da Comec, Omar Akel, disse que pode haver novidades. “Amanhã, vou me reunir com a Urbs para fecharmos nova estratégia de operação. Queremos o equilíbrio financeiro do sistema e, em algumas cidades, pode não ser possível manter a tarifa única”, adiantou Akel. O presidente da Urbs, Roberto Gregório, não foi localizado ao fim da audiência para comentar o assunto.

Uma das propostas que será discutida é a adoção de anéis tarifários, inclusive dentro de Curitiba. Nesse sistema, a capital e a região metropolitana seriam dividas em anéis com tarifas diferentes um do outro. O usuário em deslocamentos mais curtos pagaria menos. O preço acaba sendo proporcional às distâncias. Recife e Fortaleza, por exemplo, já adotam sistemas semelhantes.

Para o presidente do Setransp, Maurício Gulin, a desintegração da RIT seria um retrocesso. “O sistema de Curitiba não pode andar para trás. Temos visto que a mobilidade metropolitana é essencial para o desenvolvimento das cidades”.

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Recife tem a tarifa mais barata do Brasil entre as capitais

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Um sistema falido e operando no vermelho, assim é o sistema de transporte coletivo na Região Metropolitana do Recife, onde o caos virou rotina, e os ônibus passam superlotados em qualquer hora do dia. E nestes dias, um possível aumento coloca em jogo vários fatores como a qualidade do sistema que precisa de recursos para sair do vermelho ou a manutenção da tarifa e a continuação do sistema atual.

Este ano a cidade sofreu várias paralisações e os usuários foram prejudicados em muitas vezes na volta para casa. 

A crise do transporte hoje é tão séria que vivemos uma greve oculta, com poucos ônibus nas ruas para atender a população, tudo isso para diminuir custos e consequentemente esmagar a população nos terminais superlotados.

O fato é que os novos gestores tem que terem pensamentos mais tecnicos e menos politicos para resilver este problema que aumenta a cada dia, pois o que adianta ter passagem barata e um serviço de transporte péssimo e que não atende os anseios da população.

Recentemente várias cidades tiveram reajustes em suas tarifas e aqui não poderia ser diferente, resta saber quando, quanto e como será dado esses reajuste.

Tarifas no Brasil:
Belo Horizonte - de R$ 2,85 para R$ 3,10 
Boa Vista - de R$ 2,60 para R$ 2,80 
Campo Grande - de R$ 2,70 para R$ 3 
Cuiabá - R$ 2,80, com previsão de aumento para R$ 3,20 a partir do final de janeiro 
Distrito Federal - entre R$ 1,50 e R$ 3; sem previsão de reajuste 
Florianópolis - R$ 2,75 (dinheiro) e R$ 2,58 (cartão) desde maio/2014; sem previsão de aumento 
Fortaleza - R$ 2,20 desde dezembro/2012; reajuste será discutido até o final do mês 
Goiânia - R$ 2,80 desde maio/2014
Maceió - R$ 2,50 desde 2012; sem previsão 
Manaus - R$ 2,75 desde julho/2013; sem previsão 
Porto Alegre - R$ 2,95 desde abril e pode subir em fevereiro 
Recife - R$ 2,15 desde 2013; aumento será avaliado a partir de sexta (9) 
Rio Branco - R$ 2,90 (dinheiro) e R$ 2,75 (cartão) 
Rio de Janeiro - R$ 3 para R$ 3,40 
São Paulo - de R$ 3 para R$ 3,50 
Vitória - R$ 2,40 desde junho/2013; sem previsão

Por Clayton Leal
Informações: Blog Meu Transporte

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No Recife, Metroviários encerram greve e trens voltam a circular nesta sexta-feira

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Em assembleia realizada na Estação Recife, na área central da Cidade, na noite desta quinta-feira (9), os metroviários decidiram encerrar a greve deflagrada há três dias. Os funcionários do sistema aceitaram a proposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) feita à tarde, em uma reunião no Rio de Janeiro. Na ocasião, a empresa e o sindicato que representa a categoria acertaram que um grupo de trabalho será criado para discutir a implantação de medidas de reforço da segurança nas estações, principal reivindicação dos funcionários. A operação dos trens será retomada nesta sexta-feira (10).

Desde a última terça (7), 400 mil passageiros que usam o metrô não contaram com o serviço nem mesmo nos horários de pico. Apesar da determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-PE) de que a operação fosse mantida das 5h às 9h e das 17h às 21h, de segunda a sexta, e das 5h às 13h, aos sábados, os grevistas insistiram em manter a paralisação em 100% do sistema, mesmo sob o risco de multa diária de R$ 800 mil pelo descumprimento da decisão. Uma reunião entre a CBTU e o Sindicato dos Metroviários chegou a acontecer na última quarta-feira (8), mas terminou sem consenso.

A proposta que pôs fim à greve prevê que o grupo de trabalho com representantes das duas partes entregue um plano de ações preventivas em até 90 dias, “contemplando a infraestrutura, tecnologia, recursos humanos e treinamento”. Os metroviários alegam que os pontos de embarque e desembarque, bem como as composições, são alvejados por práticas de violência constantemente, como assaltos, furtos e atos de vandalismo. Entre as reivindicações da categoria – que não incluíram pautas salariais – estão a formalização de um convênio com a Polícia Militar e a contratação de vigilantes patrimoniais armados.

Veja detalhes do acordo, conforme as principais reivindicações dos grevistas:

- Contratação de concursados
A CBTU se comprometeu a apresentar um trabalho de adequação do quadro de pessoal, seguindo recomendações do Tribunal de Contas da União (TCU) no que se refere a terceirizações, definição de vagas e alocação de recursos para admissão de pessoal concursado.

- Convênios com a Polícia Militar
Segundo a empresa, já foi iniciada a negociação com os órgãos competentes para a melhoria da segurança. A CBTU disse que confirmou com a Secretaria de Defesa Social (SDS) a presença de policiais militares nos terminais de integração prontos a serem acionados pelos supervisores das estações em casos de violência. A medida começou a valer já a partir desta quinta.

- Reforço na segurança em dias de jogos
A formalização desses convênios deverá atender também a questões de segurança no entorno das estações e esquemas especiais de segurança em dias de jogos nos estádios sediados na Região Metropolitana do Recife.

- Caixas eletrônicos nas estações
A CBTU se comprometeu a solicitar, junto às instituições bancárias, novos horários de abastecimento dos caixas eletrônicos instalados nas estações. Caberá ao supervisor impedir o abastecimento em horários não estabelecidos.

- Dupla de vigilantes patrimoniais
O grupo de trabalho formado pela empresa e pelo sindicato buscará definir as atribuições, competências e habilidades desses profissionais.

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Em nova assembleia, metroviários do Recife decidem manter 100% da greve

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Contando com a presença de aproximadamente 100 metroviários, assembleia realizada na noite desta quarta-feira (08) decidiu pela continuidade da greve total do serviço, sem aceitar proposta da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para que 30% do metrô do Recife voltasse a funcionar.

A assembleia aconteceu após audiência mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6). A sessão começou por volta das 14h30 e teve mais de quatro horas de duração. Sem conciliação, a CBTU apresentou proposta de funcionamento com um terço do serviço, circulando em horários de pico e sem rodar aos domingos. Ainda no tribunal, a categoria fez ajustes nos horários sugeridos pela empresa, mas, quando submetida à assembleia, a proposta foi rejeitada.

"A gente colocou uma proposta na audiência, contra a proposta da CBTU, mas em assembleia os metroviários decidiram mater a greve 100% e por tempo indeterminado. A gente pede que a população compreenda a nossa luta, que não é por salário, mas por segurança. Nesses dois dias, a CBTU não apresentou propostas concretas e por isso a categoria não considerou que houve avanços. Do que adianta rodar 30% do serviço e correr riscos mesmo assim?", disse Diogo Morais, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro-PE).

Na quinta-feira (9), representantes do Sindimetro-PE terão uma reunião com a presidência da CBTU, no Rio de Janeiro, a partir das 14h. "Espero que a gente seja recebido, para ver se a administração central apresenta alguma proposta. Os encaminhamentos serão repassados para a direção do Sindicato, que ficará aqui para fazermos nova assembleia, às 18h", informou Morais.

Outros pontos acordados na audiência de conciliação, caso a proposta de funcionamento de 30% tivesse sido aceita, foram a redução da multa à cateogoria -- de R$ 800 mil/dia para R$ 50 mil/dia -- e a suspensão do julgamento que estava marcado para a próxima sexta-feira, no pleno do TRT. Com a manutenção da greve, esses acertos perdem a validade. O tribunal deve expedir ainda esta noite uma nova decisão a respeito da paralisação.

Categoria quer mais segurança
Os metroviários entraram em greve para cobrar reforço na segurança das estações de trem para passageiros e funcionários. A categoria diz que pede providências desde 2012 para conter a onda de assaltos e furtos no sistema e a CBTU não apresenta propostas concretas. Nenhum trem circulou no Grande Recife nesses dois dias, prejudicando cerca de 400 mil passageiros. O G1 percorreu avenidas, estações e terminais de ônibus e viu paradas e coletivos lotados e o sufoco vivido por muitos passageiros.
Vandalismo nos dias de jogos

Mobilização
O Sistema de Trens Urbanos do Recife é operado em quatro linhas férreas, com extensão total de 71 quilômetros, abrangendo os municípios do Recife, de Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e do Cabo de Santo Agostinho. Ao todo, são 39 estações. A Linha Centro é a que tem maior demanda e estações mais inseguras, de acordo com o Sindicato dos Metroviários.

Nesta quarta, os grevistas prometem fazer mobilização, a partir das 19h, na central de manutenção do metrô, no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, para tentar envolver os operários do setor no movimento.

Os metroviários afirmam que assaltos ocorrem com frequência dentro e fora das estações. Segundo eles, caixas eletrônicos atraem o interesse de quadrilhas armadas. "Desde 2012, a gente vem discutindo esse problema da segurança e a CBTU só realiza paliativos, nenhuma solução definitiva. Em fevereiro deste ano, a CBTU apresentou algumas propostas e o documento foi assinado em audiência no TRT [Tribunal Regional do Trabalho], mas nada foi cumprido. Nesta última semana, a empresa também deu sugestões, mas nada concreto, por isso, votamos pela paralisação", disse Diogo Morais.

Ele acrescentou que as estações Santa Luzia, Werneck, Floriano e Engenho Velho estão entre as mais inseguras por terem movimento de passageiros relativamente pequeno, o que facilita a ação de bandidos devido à falta de policiamento ostensivo.

Ainda segundo Morais, em assembleia realizada no último dia 30 de setembro, trabalhadores da área de segurança apresentaram um número preocupante: este ano já foram notificadas 1.600 ocorrências nas estações de metrô, entre assaltos, vandalismo e agressões. Ele lamenta que a população não registre queixa nas delegacias.

"Nós temos esse problema de subnotificação também dentro da categoria. Os servidores já estão acostumados a fazer relatórios de ocorrência e não obter resposta da empresa. É preciso registrar o B.O. porque isso dificulta até o planejamento da empresa para combater o problema", comentou Diogo Morais.

A segurança da parte interna do metrô é de função da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). A CBTU informou que, de janeiro a outrubro deste ano, foram registrados apenas quatro assaltos em trens, sendo três na Linha Centro e um na Linha Sul. Já furtos ou tentativas foram 17 na Linha Centro. Na área externa das estações, foram três roubos em terminais da Linha Centro e um da Linha Sul. O telefone da ouvidoria do Metrorec/CBTU para sugestões e reclamações é o (81) 2102-8580.

Em nota, a Polícia Militar (PM) informou que realiza policiamento ostensivo no entorno das estações do metrô da Região Metropolitana do Recife com homens a pé e motorizados, com carros e motos. O órgão afirma que faz operações com abordagens e aponta que a falta de formalização e informação sobre os delitos dificultam a ação da PM na identificação e prisão de criminosos. O telefone da corporação para registrar ocorrências é o 190.

Informações: G1 PE

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