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Projeto de Lei quer proibir dupla função de motorista e cobrador no transporte coletivo

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Um projeto de lei proíbe a acumulação de cargos de motorista de ônibus e de cobrador. A proposta estabelece pena de detenção de seis meses e multa para o sócio de empresa que exigir ou permitir a prática.

A proposta é de autoria da suplente de deputada Loreny (Solidariedade-SP), atualmente fora do exercício do mandato, apoiada pelos deputados Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) e Luiz Carlos Motta (PL-SP). O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

Loreny afirma que o acúmulo das funções de motorista e de cobrador nos transportes coletivos coloca em risco a segurança de passageiros, motoristas e pedestres, além de submeter os trabalhadores a condições precárias e degradantes.

“A principal função do motorista é conduzir o veículo com total atenção e responsabilidade”, diz a autora. “Ao acumular funções, o motorista se vê obrigado a desviar a atenção da direção, e a distração aumenta significativamente o risco de acidentes”, acrescenta.

O projeto inclui a proibição no Código de Trânsito Brasileiro.

Próximos passos
A proposta será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania antes de ser votada pelo Plenário da Câmara.

Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.

Informações: Portal Correio

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VW e-Volksbus é aprovado em São Paulo e inicia testes em Curitiba

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

A Volkswagen Caminhões e Ônibus dá mais um passo para o início da comercialização do e-Volksbus. Ou seja, o seu primeiro ônibus elétrico. O veículo finalizou sua fase de testes com a SPTrans em São Paulo. Agora, a próxima etapa é dar início aos testes pela URBS, em Curitiba (PR). Assim, a VW dará sequência ao processo de homologação.

Seja como for, essas homologações são essenciais para garantir a segurança, bem como o desempenho e a manutenção do chassi elétrico. Dessa forma, assegurando que ônibus elétrico atenda a todos os requisitos antes de ser lançado ao mercado.

“Durante o processo, o e-Volksbus é submetido a um ciclo intenso de testes. Ou seja, roda no mínimo 10 horas diárias. A autonomia da bateria é levada ao limite, com avaliações detalhadas sobre a durabilidade, frenagem, e comportamento do veículo em subidas e descidas”, explica o vice-presidente de engenharia da montadora, Rodrigo Chaves.

Além disso, o processo inclui a avaliação da carroceria, acabamento e pintura. Assim, garantindo que cada detalhe do e-Volksbus esteja em conformidade com os padrões de qualidade.

“Com essa nova fase de homologação, a VWCO reforça seu compromisso com a inovação. Do mesmo modo, se prepara para a comercialização do modelo destinado ao transporte urbano”, completa Chaves.

Eletromobilidade no transporte de passageiros 
Como parte de seu propósito de desenvolver soluções de transporte sustentável para todos, a Volkswagen Caminhões e Ônibus consolida no Brasil um verdadeiro centro de inteligência em eletromobilidade. Com o pioneirismo em diversas soluções tecnológicas. Principalmente oriundo do desenvolvimento e produção do primeiro caminhão elétrico, o e-Delivery.

Seja como for, a intenção, conforme a engenharia da Volkswagen, é ampliar o leque de cidades onde o e-Volksbus pode atuar. Nesse sentido, conforme o vice-presidente de vendas, marketing e pós-venda da VWCO, Ricardo Alouche, informa que no futuro a marca vai desenvolver versões do e-Volksbus com piso alto.

Dessa forma, o modelo pode atender cidades que necessitam dessa configuração. Por ora, o modelo começa a ser fabricado com piso baixo, atendendo às demandas da SPTrans e da URBS.

Informações: Estradão

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Novo micro-ônibus elétrico apresentado em Hannover, Azure 7 virá ao Brasil

domingo, 22 de setembro de 2024

A fabricante chinês Higer Bus apresentou nesta semana no IAA Transportation 2024, em Hannover, na Alemanha, o novo micro-ônibus elétrico Azure 7 para operações urbanas. Além disso, o modelo chegará ao mercado brasileiro ainda neste ano, em dezembro.

Cadu Souza, CEO da TECX Higer, confirmou a informação. A empresa brasileira representa a Higer Bus no mercado nacional. “Urbano, compacto e robusto, o Azure 7 representa a praticidade para deslocamentos em todos os tipos de vias de um município. Com seu design moderno e com alto padrão de qualidade vem ampliar a gama da marca, inclusive no Brasil”, contou o executivo.

Atualmente, os ônibus da linha Azure estão presentes em cidades brasileiras nas versões de 12, 13 e 18 metros de comprimento. Assim, o Azure 7 será o menor modelo da série disponível no País, com sete metros de extensão.

Higer Bus, Arure 7
Conforme dados do fabricante, o novo miucro-ônibus elétrico tem capacidade para até 40 passageiros. Além disso, a cabine oferece piso baixo e plano, permitindo personalizar a disposição dos assentos.

Azure 7 tem “autonomia suficiente”
Por ora, a Higer Bus ainda não divulgou os dados de desempenho e performance do Azure 7. A fabricante, no entanto, informa que o veículo oferece “autonomia suficiente para eliminar a ansiedade” dos clientes em relação aos ônibus pequenos. Ainda de acordo com a empresa, o modelo é equipado com baterias CATL.

Adicionalmente, a empresa divulgou que o novo micro-ônibus possui suspensão dianteira independente equipada com o sistema ECAS II, eixo de acionamento elétrico coaxial integrado traseiro e design de plataforma de porta simples ou dupla.

Informações: Estradão

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Caio apresenta novo ônibus elétrico eApache

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

A fabricante Caio apresentou nesta segunda-feira (9) o protótipo de carroceria para ônibus com chassis elétricos, o eApache Vip V. De acordo com a empresa, o modelo entrará em fase de testes com passageiros no município de Osasco (SP) neste mês, pela Viação Osasco.

O primeiro protótipo do eApache Vip V utiliza um chassi da Volkswagen para ônibus elétricos. O modelo de carroceria é uma variante do Apache Vip V, ônibus urbano convencional da Caio que pode receber chassis da Agrale, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Scania, Volvo, entre outros.

Conforme o fabricante, o ônibus será testado em diferentes rotas do transporte coletivo em Osasco. O experimento com o eApache no município começa dia 17 de setembro. Além disso, a Viação Osasco também avaliará o eMillennium, ônibus elétrico da Caio lançado em 2022.

Caio eApache 100% elétrico
O protótipo do novo ônibus elétrico usa a carroceria do Apache Vip, de quinta geração, da Caio. Conforme dados da empresa, o veículo pode embarcar 38 passageiros sentados, 42 em pé, o cobrador e o motorista. O primeiro modelo de teste foi encarroçado sobre um chassi Volkswagen 17-230 ODS Full Air, piso alto, de 12 metros, com sistema de eletrificação plugin.

A Viação Osasco testará um veículo com três portas tipo fole, todas equipadas com acionamento elétrico e sistemas de emergência. Das 38 poltronas disponíveis no salão, seis ficam destinadas a PcD, pessoas com mobilidade reduzida e idosos, além de dois assentos para pessoas com obesidade. Ademais, a parte de acessibilidade inclui o elevador semiautomático na porta central e espaço exclusivo para cadeirantes ou pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia.

As tecnologias embarcadas no eApache incluem ar condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme e sensor de ré, tomadas USB e iluminação interna em LED. O modelo também oferece pontos para instalação de microcâmeras e validador.

De acordo com a Caio, o painel do motorista possui um teclado com sistema multiplex, que alerta sobre falhas elétricas no veículo. O ônibus traz quatro itinerários eletrônicos em LED no salão, controlados diretamente nos comandos do condutor.

Informações: Estradão

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Transporte de passageiros sobre trilhos cresce 4,4% no 1º semestre/2024

Os sistemas de metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e people movers transportaram 1,25 bilhão de passageiros no primeiro semestre de 2024. O valor é 4,4% maior que no primeiro semestre do ano passado.  Os dados fazem parte do Balanço do Setor Metroferroviário do 1º semestre 2024 da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

“Analisando os dados dos últimos 18 meses, percebemos uma tendência de crescimento leve e estável, mas sabemos que dificilmente recuperaremos a demanda anterior a pandemia. O trabalho é o principal motivo de viagens dos passageiros e com a adoção do trabalho híbrido e remoto muitas pessoas mudaram o hábito de uso dos sistemas. Além disso, o uso de veículos privados e os incentivos para aquisição de carros também afetam a demanda. Temos ainda as compras pela internet, que contribuem para a redução dos deslocamentos para o consumo”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho Administrativo da ANPTrilhos. 

Em junho deste ano, a frota brasileira de automóveis e motocicletas, por exemplo, superou a marca de 90 milhões. Na comparação com junho de 2023, o aumento geral foi de 3,07%. As políticas públicas de incentivo à compra de veículos particulares não contribuem para o desenvolvimento de mobilidade urbana sustentável.

Além disso, nem todos os operadores apresentaram resultados positivos na movimentação de passageiros. As enchentes no Rio Grande do Sul, em maio deste ano, paralisaram os serviços de transporte na Região Metropolitana de Porto Alegre por 27 dias. No acumulado do primeiro semestre, essa interrupção causou queda acentuada no número de passageiros transportados (-30,0%).

No caso dos sistemas nos estados da Paraíba (-27,1%), do Piauí (-20,7%), de Pernambuco (-10,8%) e do Rio de Janeiro (-3,5%), a redução da demanda envolve outros fatores. 

No Piauí, as obras para requalificação do Metrô de Teresina resultaram em interrupções temporárias e na diminuição das viagens ofertadas. Na Paraíba, a queda é atribuída a problemas de evasão de passageiros nas estações, onde medidas estão sendo tomadas para fechamentos das estações. Enquanto, em Pernambuco, a questão deve-se à redução da regularidade e pontualidade do sistema ocasionado por problemas técnicos, com melhorias previstas por meio do projeto de recuperação aprovado no Programa de Aceleração do Crescimento - Novo PAC 2023–2026. 

No Rio de Janeiro, parte dessa redução foi atribuída ao aumento da diferença tarifária entre os serviços de trens/metrôs e os de ônibus. Esses fatores demonstram a complexidade dos desafios enfrentados pelos operadores, assim como a necessidade de intervenções estratégicas para mitigar os impactos negativos na disponibilidade e qualidade dos serviços ofertados à população.

Avanço na rede e projetos em andamento

O setor registrou a ampliação de 1,5 km de trilhos e inauguração de duas estações. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) inaugurou a Estação de Várzea Nova, integrante do projeto de modernização do sistema de Trens Urbanos da Região Metropolitana de João Pessoa, na Paraíba. No Rio, VLT Carioca iniciou a operação comercial da Linha 4-Laranja, conectando a Praça XV ao novo Terminal Gentileza, também inaugurado no semestre. 

Para 2024 ainda estão previstas as inaugurações:

  • Inauguração do People Mover do Aeroporto de Guarulhos; 
  • Expansão da Linha 9-Esmeralda de trem urbano de São Paulo;
  • Trecho 2 do VLT da Baixada Santista;
  • Ramal Aeroporto da Linha Nordeste do VLT de Fortaleza, no Ceará; e
  • A expansão da Linha 1 de Teresina, no Piauí. 

Os dados completos dos projetos previstos, assim como o detalhamento do documento estão disponíveis no site da ANPTrilhos - http://anptrilhos.org.br/balanco-2024-1sem 

Informações: ANPTrilhos

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Cascavel se destaca na eletromobilidade e inspira países vizinhos

domingo, 8 de setembro de 2024

O projeto de eletromobilidade de Cascavel, no Paraná, está chamando a atenção internacional. Uma comitiva da Buses Vules, uma das maiores empresas de transporte do Chile, visitou a cidade para conhecer de perto o eletroterminal e a frota de ônibus elétricos acompanhado de representantes da TEVX Higer e da Transitar.

O complexo de mobilidade elétrica de Cascavel, composto pelo eletroterminal, com capacidade para carregar 14 ônibus simultaneamente, a estação de geração de energia solar e os pontos de recarga rápida nos terminais Sul e Leste formam um sistema integrado e eficiente que impressionou os visitantes chilenos.

"Cascavel se tornou referência em eletromobilidade no Brasil", afirma Marcelo Barella, diretor da Higer para a América Latina. "O sucesso do projeto, com ônibus elétricos de alta performance e uma infraestrutura completa, desperta o interesse de outras cidades e países."

O projeto de implementação da frota de 15 ônibus elétricos da TEVX Higer em Cascavel levou três anos e representa um avanço significativo para a cidade. Além de reduzir a emissão de poluentes em mais de 2.000 toneladas de CO2 por ano, os veículos elétricos proporcionam maior conforto e silêncio aos passageiros.

A visita da comitiva chilena reforça a força do modelo de Cascavel para inspirar outras cidades que buscam soluções sustentáveis para o transporte público, não apenas no Brasil, como em outros países do entorno.

Informações: TEVX HIGER

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Prefeitura de Londrina inaugura Centro de Inteligência Operacional para o transporte coletivo

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

A Prefeitura de  Londrina, por meio da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) inaugurou nesta quarta-feira (28), um moderno Centro de Inteligência Operacional, que servirá de suporte ao gerenciamento do transporte coletivo na cidade.

De acordo com o diretor-presidente da CMTU, Neto Almeida, o espaço possui diversas telas digitais que exibem em tempo real, informações de gestão e de operação, extraídas do sistema de transporte inteligente.

Através desse sistema, o usuário consegue identificar locais de embarque e desembarque, pontos de controle de passagem, definindo tempos de viagem e acesso as tabelas de horários, tudo através do celular mediante o aplicativo MOV Bus Time ou através do site mov1.com.br.

Segundo o diretor-presidente, o foco do sistema é gerar economia no serviço prestado e maior mobilidade urbana, e ressalta que um eventual aumento de tarifa, que ocorre todos os anos, não deve sofrer impacto mediante os custos do novo sistema.

Além disso, a implantação desse novo sistema, deve propor aos usuários ao longo dos próximos meses, um serviço de informações composto por painéis e sistema de áudio nos terminais com avisos de próxima parada durante os deslocamentos nos ônibus, algo semelhante ao praticado nas linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro.

O valor total do investimento da prefeitura é de 14 milhões de reais, valido por 15 anos de contrato.

O prédio está localizado no Parque Tecnológico Francisco Sciarra, no Jardim Lindoia, na zona leste da cidade, onde também funciona a Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento de Londrina (CTD).

Informações: CBN

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Ciclovias e ciclofaixas avançam nas capitais brasileiras

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Mobilidade urbana, melhora na qualidade de vida, diminuição nas taxas de poluição, economia de tempo e dinheiro. São inúmeras as vantagens que a expansão das redes cicloviárias em grandes centros urbanos pode trazer. Apesar dos incontestáveis benefícios, a ampliação da malha cicloviária cresce em ritmo muito aquém da necessidade: no último ano, a malha de ciclovias e ciclofaixas nas capitais cresceu 4%, passando de 4.196 km em 2022 para 4.365 km em 2023 – um acréscimo de 169 km no período de um ano.

O monitoramento foi feito pela Aliança Bike (Associação Brasileiras do Setor de Bicicletas), que ouviu todas as prefeituras das capitais brasileiras por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O período considerado pelo levantamento foi de junho de 2022 a junho de 2023.

Na média, cada uma das capitais brasileiras possui 161,7 km de ciclovias e ciclofaixas em 2023.

É importante ressaltar que os dados contemplam apenas as estruturas segregadas e exclusivas para a circulação de bicicletas. Por esta razão, ciclorrotas e outras estruturas compartilhadas com veículos motorizados não fazem parte dos 4.365 km totais considerados – apenas as ciclovias e as ciclofaixas estão incluídas no monitoramento.

“A construção de mais ciclovias e ciclofaixas é um ponto fundamental no incentivo à mobilidade e mostra o interesse dos municípios em trazer soluções para os deslocamentos urbanos. Oferecer segurança e local apropriado ao uso da bicicleta pode trazer mudanças positivas gigantescas no dia a dia das pessoas e das cidades, contribuindo em vários aspectos. Que esse viés de alta se mantenha e que avance em todas os municípios brasileiros”, comenta André Ribeiro, vice-presidente da Aliança Bike.

Todas as prefeituras das 26 capitais estaduais, além do Distrito Federal, foram ouvidas na pesquisa. Dentre as cidades que mais cresceram em quilômetros implantados, a que mais evoluiu em números percentuais foi Palmas-TO, com 39,8% de acréscimo. Em seguida estão Maceió-AL (aumento de 27%) e Brasília-DF com aumento de 20,8% – confira mais na lista logo abaixo.

Utilizando a comparação entre o volume de ciclovias e ciclofaixas e a população residente, o principal destaque é Florianópolis-SC, com 22,96 km a cada 100 mil habitantes. Na sequência, aparecem Brasília-DF, com 21,79 km a cada 100 mil habitantes, e Palmas-TO, com 20,48 km a cada 100 mil habitantes – veja mais na lista abaixo.

Neste comparativo com o número da população, São Paulo-SP aparece na 19ª posição – mesmo tendo a maior malha cicloviária segregada, com 689,1 km.

2023 é o segundo ano consecutivo em que a Aliança Bike realiza o levantamento das ciclovias e ciclofaixas das capitais brasileiras. O objetivo é construir uma série histórica, que funcione como uma base de dados para o acompanhamento da evolução da infraestrutura cicloviária brasileira. O monitoramento não analisa a qualidade das infraestruturas e não pode ser considerado sinônimo de toda a malha cicloviária do país, pois foram consideradas apenas as capitais

Capitais com a maior rede de ciclovias e ciclofaixas em 2023:

São Paulo-SP: 689,1 km
Brasília-DF: 636,89 km
Rio de Janeiro-RJ: 487 km
Fortaleza-CE: 419,2 km
Salvador-BA: 306,64 km
Curitiba-PR: 245,7 km
Recife-PE: 174,3 km
Florianópolis-SC: 131,86 km
Belém-PA: 116,5 km
Belo Horizonte-MG: 105,78 km

Maiores crescimentos (%) em ciclovias e ciclofaixas implantadas – de 2022 a 2023:

Palmas-TO: 39,8%
Maceió-AL: 27%
Brasília-DF: 20%
Teresina-PI: 12,8%
João Pessoa-PB: 12,27%
São Luís-MA: 11,11%
Campo Grande-MS: 9,57%
Florianópolis-SC: 8,47%
Rio de Janeiro-RJ: 8,22%
Boa Vista-RR: 7,85%

Maiores malhas cicloviárias em relação à população residente:

Florianópolis-SC: 22,96 km/100 mil habitantes
Brasília-DF: 21,79 km/100 mil habitantes
Palmas-TO: 20,48 km/100 mil habitantes
Rio Branco-AC: 20,44 km/100 mil habitantes
Vitória-ES: 19,49 km/100 mil habitantes

O que são ciclovias e ciclofaixas

Embora sejam estruturas segregadas dos veículos automotores, ciclovias e ciclofaixas possuem diferenças entre si. De acordo com o Anexo I do Código de Trânsito Brasileiro – e ratificado no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume VIII, Sinalização Cicloviária – ciclovia é uma “pista própria destinada à circulação de ciclos, separada fisicamente do tráfego comum”; e ciclofaixa é uma “parte da pista de rolamento destinada à circulação exclusiva de ciclos, delimitada por sinalização específica”.

Portanto, ciclovias podem usar grades, blocos de concretos, canteiros ou mesmo altura diferente da via de rodagem dos demais veículos para garantir uma segregação física.

Já as ciclofaixas funcionam na mesma pista de rolamento dos veículos automotores, mas com faixas pintadas exclusivas para ela. Podem contar com sinalização viária como tachões, balizadores e placas para delimitar o espaço específico para o tráfego de ciclistas.

Sobre a Aliança Bike – Associação Brasileira do Setor de Bicicletas

Criada em 2003 e formalizada em 2009, a Aliança Bike tem em seu escopo de atuação a defesa do setor e da economia da bicicleta no país, sempre visando o interesse coletivo. A entidade é formada por mais de  mais de 170 empresas e organizações associadas, abrangendo fabricantes, montadores, importadores, varejistas e lojistas, espalhados por mais de 20 estados.

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Carlos Ghiraldelli | carlos@seppia.com.br

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