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Governo de SP transporta 1º trem da Linha 17-Ouro até a capital

domingo, 8 de setembro de 2024

O governador Tarcísio de Freitas acompanhou na manhã deste domingo (8) a chegada do primeiro trem da futura Linha 17-Ouro do Metrô, que vai conectar o Aeroporto de Congonhas à estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda. Fabricada na China, a composição veio de Santos até o Pátio Água Espraiada, na região da avenida Jornalista Roberto Marinho, em uma operação especial de transporte que envolveu mais de 40 pessoas e oito veículos de grande porte, ao longo da madrugada de sábado (7) para domingo.

“A chegada da primeira composição da Linha 17-Ouro à cidade de São Paulo é motivo de muita celebração, já que materializa nosso trabalho para a otimização da mobilidade urbana e de eficiência de gestão”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas. “Retomamos essas obras, que se prolongavam há 12 anos, porque tirar ideias do papel e dar continuidade a ações estagnadas são bases importantes de nosso governo”, completou.

Cinco carretas transportaram a estrutura do monotrilho, enquanto outros três caminhões trouxeram os gangways, estruturas de conexão entre os vagões. A logística do transporte do trem, em um percurso de 70km, contou com o apoio da concessionária responsável pela rodovia dos Imigrantes, além dos órgãos municipais de tráfego ao entrar nos limites de Diadema e São Paulo.

Por ser feita durante a madrugada de um fim de semana, a viagem levou apenas uma noite, pois reduziu o impacto no tráfego das vias por onde passou. As carretas que levaram os vagões têm 30 metros de comprimento, mais de cinco metros de altura e três de largura. O comboio somou 150 metros, o que equivale a mais de dois quarteirões de extensão. A operação envolveu gestores, motoristas, policiais e agentes de trânsito.

Com a chegada do trem ao Água Espraiada, o próximo passo envolve o processo de montagem do trem que pode levar até 30 dias. Depois, começam os testes estáticos e dinâmicos nas vias já construídas no Pátio e o protocolo de comissionamento, que garante o certificado de segurança e liberação para a operação.

“A chegada do primeiro trem ao Pátio Água Espraiada representa mais um avanço rumo à operação da Linha 17-Ouro. Começaremos agora o processo de montagem e, em seguida, os testes nas vias já construídas. Este é o primeiro dos 14 trens que operarão a linha, transportando mais de 90 mil passageiros todos os dias, em oito novas estações”, disse Marco Antonio Assalve, Secretário dos Transportes Metropolitanos.

Os trens, adquiridos da empresa BYD, foram exclusivamente produzidos para a Linha 17-Ouro. A primeira unidade chegou ao Brasil de navio, navegando por 40 dias desde o porto de Zhangjiagang, na região de Xangai, na China. A segunda composição será enviada ainda neste ano e o restante, ao longo de 2025.

Características do trem
O primeiro veículo, assim como as demais 13 composições, tem modo de operação automática (UTO) e utiliza tecnologia de Sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS), com sistema de sinalização CBTC. Por meio de comunicação via rádio digital, forma blocos móveis entre os trens, permitindo maior aproximação entre eles e a redução do intervalo de circulação.

Cada composição do monotrilho é formada por cinco carros. Os das extremidades contam com 21 assentos cada, enquanto os intermediários têm 24 assentos cada, totalizando 114 assentos e capacidade total para 616 passageiros, incluindo assentos prioritários e áreas para deficiente. Os trens possuem passagem livre entre os vagões, sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância, sistema de detecção e combate a incêndio, sistema de comunicação audiovisual aos passageiros, com mapa de linha dinâmico e intercomunicador para contato ao Centro de Controle Operacional (CCO).

Próxima etapa é montagem do trem
O veículo tem 3,2 metros de largura e cada carro possui quatro portas (duas em cada lado) com largura de 1,6 metros, adequada às normas e critérios de acessibilidade. As paredes laterais estão equipadas com janelas panorâmicas, proporcionando visualização do entorno do trajeto. Há também janelas basculantes, que podem ser abertas em casos de emergência para garantir ventilação aos passageiros.

O monotrilho vai operar sobre uma viga de concreto de 800mm de largura, com tensão nominal de 750 Vcc e velocidade de 80 km/h. A composição tem baterias de tração, que funcionam como fonte de energia reserva, garantindo que o trem chegue à próxima estação caso haja interrupção de fornecimento de energia, proporcionando mais segurança para o usuário.

Informações: Governo de SP

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Primeiro trem da Linha 17-Ouro chega ao Porto de Santos

domingo, 30 de junho de 2024

O primeiro trem da Linha 17-Ouro chegou ao Brasil na tarde deste sábado (29), vindo da China, onde foi fabricado. O navio “Kong Que Song” atracou no Porto de Santos, trazendo a composição que será retirada da embarcação no domingo (30) e passará pelos procedimentos de liberação aduaneira antes de ser transportada até a capital paulista.

Os passos seguintes compreendem a subida da serra do litoral paulista, por meio de cinco carretas, que transportarão individualmente cada um dos carros do trem até o Pátio Água Espraiada. A logística envolve apoio de tráfego especial em horários específicos, de forma a reduzir os impactos no tráfego das rodovias e avenidas do trajeto.

Já no Pátio na capital, o veículo será montado por completo, incluindo a passagem entre carros e passará pelo protocolo de testes que vão garantir o certificado de segurança e liberação para a operação.

O transporte marítimo do trem desde a China foi iniciado em 15 de maio, com o embarque no navio no Porto de Zhangjiagang, na região de Xangai.

Esse trem faz parte de um lote de 14 unidades encomendadas pelo Metrô junto à BYD, que fabrica as composições na China. A segunda unidade chegará ao Brasil ainda este ano e os demais serão entregues ao longo de 2025, de acordo com o cronograma estabelecido.

Características do Trem
O primeiro trem, assim como as demais 13 composições, foi projetado exclusivamente para atender ao projeto da Linha 17-Ouro, com o modo de operação automática (UTO), utilizando tecnologia de Sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS) e sistema de sinalização CBTC, que, por meio de comunicação via rádio digital, forma blocos móveis entre os trens, permitindo maior aproximação entre eles e a redução do intervalo de circulação.

Cada composição é formada por cinco carros, sendo que os de extremidade contam com 21 assentos cada e os intermediários têm 24 assentos cada, totalizando 114 assentos e capacidade total para 616 passageiros, incluindo assentos prioritários e áreas para Pessoas com Deficiência (PCD).  O trem possui passagem livre entre os carros, sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância, sistema de detecção e combate a incêndio, sistema de comunicação audiovisual aos passageiros, com mapa de linha dinâmico e intercomunicador para contato ao Centro de Controle Operacional (CCO).

O veículo mede 3,2 metros de largura, sendo que os carros de extremidade possuem 13,5 metros cada e os intermediários medem 10 metros de comprimento, além da área de passagem de 0,95 metros, totalizando 60,8 metros de comprimento. Cada carro possui quatro portas – duas em cada lado – medindo 1,6 metro de largura que respeitam as normas e critérios de acessibilidade. As paredes laterais estão equipadas com janelas panorâmicas, proporcionando excelente visualização do entorno do trajeto e janelas tipo basculantes, que podem ser abertas caso necessário, garantindo ventilação de emergência para os passageiros.

O monotrilho opera sobre vigas de concreto de 800mm de largura e possui dois truques por carro, sendo cada um equipado com um motor de tração, duas rodas de carga, quatro rodas guia e duas rodas estabilizadoras. Sua tração é feita por alimentação elétrica, com uma tensão nominal de 750 Vcc, com velocidade operacional de até 80 km/h.

Outro diferencial do trem são as baterias de tração, que funcionam como fonte de energia reserva para o veículo, garantindo assim que ele chegue à próxima estação, mesmo que haja interrupção no fornecimento de energia, proporcionando mais segurança ao passageiro em caso de emergência operacional.

Implantação da Linha 17-Ouro
O Metrô retomou a construção da Linha 17-Ouro em setembro do ano passado e vem avançando nas obras com mais de mil pessoas envolvidas. Neste ano, a empresa concluiu o lançamento de vigas da via de operação comercial e há atividades de fabricação das vigas do Pátio, além da montagem dos aparelhos de mudança de via neste local.

Também são feitos os acabamentos e ajustes das estações, bem como a fabricação e instalação das estruturas metálicas, passarelas e esquadrias para fechamento. Em paralelo, ocorrem as atividades para a implantação de sistemas, com a colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica, assim como o uso de um carrinho que percorre as vias para a instalação dos trilhos de captação de energia.

A meta é concluir a obra bruta até o final de 2025, permitindo o avanço da instalação de sistemas para a abertura da linha em 2026, que vai ligar o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e beneficiar a 100 mil pessoas diariamente.

Informações:  ABC do ABC

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Veja imagens de novo trem da BYD que circulará no Metrô de SP

domingo, 28 de abril de 2024

O primeiro trem da Linha 17-Ouro foi entregue na noite desta sexta-feira (26), na cidade de Guang’an, na China, onde foi fabricado. A previsão de chegada é para o mês de julho deste ano, no Porto de Santos, de navio.
As imagens divulgadas pelo Governo de São Paulo fazem parte de um lote das 14 unidades encomendadas pelo Metrô à Build Your Dreams (BYD), multinacional responsável pela fabricação das composições chinesas.

O cronograma estabelecido define a chegada do segundo trem ainda este ano e os demais sendo entregues no Brasil gradativamente em 2025, ano em que o Metrô visa concluir a obra bruta da linha. As obras de reconstrução da Linha 17-Ouro foram retomadas em setembro do ano passado.

Contudo, a abertura da linha será apenas em 2026. O trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à rede de transporte sobre trilhos e estima-se que beneficiará cerca de 100 mil pessoas diariamente.

Sobre o veículo
As composições do monotrilho são compostas por cinco carros interligados que contam com sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância e sistema de comunicação audiovisual.

Cada carro possui quatro portas de 1,6 metros de largura, seguindo as normas de acessibilidade e facilitam o acesso para pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

O sistema de Controle de Monitoramento de Trens (TCMS) e a sinalização CBTC permitem maior aproximação entre os trens, reduzindo o intervalo de circulação e aumentando a capacidade da linha.

As baterias de tração funcionam como fonte de energia reserva, garantindo que o trem chegue à próxima estação em caso de interrupção no fornecimento de energia, priorizando a segurança dos passageiros.

O monotrilho utiliza vigas de concreto de 800 mm de largura como base. O sistema de tração com motores elétricos contribui para a redução de emissões de poluentes, promovendo um transporte mais ecologicamente correto.

Informações: CNN Brasil

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Em SP, Ramal de monotrilho recebeu em média 132 mil usuários em dias úteis em março

domingo, 21 de abril de 2024

Ainda distante das condições ideias, a Linha 15-Prata voltou a atingir um patamar inédito de demanda em março. Segundo dados do Metrô, o ramal de monotrilho teve uma média de usuários em dias úteis de 132 mil pessoas.

O número superou o mês de novembro de 2023, antigo recorde da linha, quando passaram por ela 130 mil usuários por dia.

O total de passageiros transportados no mês, no entanto, ficou abaixo de agosto do ano passado, quando a Linha 15 recebeu 3,26 milhões de pessoas – em março foram 3,17 milhões.

Trens necessários
O ramal ainda carece de aprimoramentos como a entrada em operação de um novo aparelho de mudança de via após Vila Prudente, que está pronto há muito tempo, mas não foi ativado pelo Metrô.

A frota é outro gargalo. Embora tenham sido recebidos 27 trens Innovia 300, dois deles estariam inutilizadas após um choque em 2019.

Dos 25 restantes, entende-se que alguns estejam fora de serviço em virtude de serviços de manutenção. A companhia pretende terceirizar os cuidados da frota, porém, a licitação tem sido postergada.

A expectativa é que os primeiros trens de uma segunda encomenda de 19 unidades que estão fabricadas na China possam chegar em breve e ajudar a reduzir o intervalo na linha.

Processo judicial do consórcio para não pagar multa
E há o eterno mistério do sistema de sinalização fornecido pela Bombardier e hoje nas mãos da Alstom, que passa por constantes revisões, além de problemas nas vias, responsabilidade do Consórcio Expresso Monotrilho Leste.

Em 2019, por exemplo, o Metrô abriu um processo administrativo em que cobra uma multa de R$ 2,17 milhões das empresas Coesa Álya referente à “problemas e falhas crônicas dos Finger Plates”.

Tratam-se das seções que unem as vigas-trilho e que têm apresentado um desgaste incomum, exigindo reparos.

Embora aberto há mais de cinco anos, o processo está parado em razão de uma ação judicial movida pelas empresas contratadas, que não querem pagar o valor.

Enquanto essa situação não é resolvida, a Linha 15-Prata se expande e deverá ganhar mais três estações nos próximos anos. Faltarão ainda quatro paradas para o projeto ser concluído e chegar ao Hospital Cidade Tiradentes.

Até lá, haverá tempo para que o monotrilho da Zona Leste possa comprovar que tem capacidade para atender quase 500 mil pessoas por dia.

Informações: Metrô CPTM

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Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Os passageiros estão retornando ao Metrô de São Paulo, mas em um ritmo mais lento do que o necessário para que a demanda volte aos níveis pré-Covid tão cedo.

Dados divulgados pelo Metrô e as concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade mostram uma recuperação consistente em 2023 em todos os seis ramais metroviários.

Somados, eles apresentaram um aumento de quase 8% na demanda, chegando a 1,19 bilhão de passageiros.

A Linha 4-Amarela liderou em crescimento em relação à 2022, com mais de 190 milhões de usuários transportados, um aumento de 14,2%.

O ramal operado pela ViaQuatro já havia liderado a recuperação em 2022, quando teve um crescimento de 50%, fruto de um impacto maior durante a pandemia. Ainda assim a Linha 4 está 17,1% abaixo do patamar de 2019, último ano não afetado pela crise sanitária.

A Linha 15-Prata, que está ainda em uma fase de implantação e amadurecimento de sistemas, foi a segunda a apresentar o maior crescimento, com 10,8% de alta.

Ao contrário dos demais ramais, o monotrilho da Zona Leste já transporta mais pessoas do que antes da pandemia. Foram 34,5 milhão de passageiros contra 20,7 milhões em 2019.

Na outra ponta, a Linha 3-Vermelha continua a mostrar uma retomada lenta. Foram 313,6 milhões de usuários em 2023, alta de apenas 4,5% em relação à 2022.

A Linha 1-Azul também não foi muito melhor, com crescimento de 7,8% apenas. As duas mais antigas linhas de metrô estão cerca de 26% abaixo da demanda normal do passado.

A Linha 5-Lilás, por sua, vez teve baixo crescimento em 2023 (3,4%), mas é o ramal que está mais perto dos níveis de 2019, com demanda apenas 11,4% menor do que em 2019.

Por fim, a Linha 2-Verde foi a terceira mais movimentada do ano passado e está a 18% do patamar de 2019.

Informações: Metrô CPTM

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Sistemas de metrô só chegam a 12 das 27 capitais

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

O sistema de transporte urbano de passageiros sobre trilhos está em apenas 12 das 27 capitais no Brasil. Existe também outros 3 sistemas de VLT (veículo leve sobre trilhos) em cidades do interior. O país deve fechar 2023 com uma malha metroferroviária de 1.145 quilômetros, concentrada em 15 cidades e regiões metropolitanas.

Em São Paulo, está localizada a maior malha, com 377,2 quilômetros e 187 estações somando as linhas de metrô, trens urbanos e monotriho. O Rio de Janeiro, está em 2º lugar, com uma rede integrada de 287,5 quilômetros. No Nordeste, 7 das 9 regiões metropolitanas contam com metrô, mas por outro lado, na região Sul, só Porto Alegre conta com o modal. No Centro-Oeste, das 4 capitais, apenas Brasília tem linhas para transporte de passageiros por trilhos. Na região Norte, nenhuma.

A maioria dos sistemas é operada por estatais, sejam estaduais (caso de São Paulo, por exemplo) ou federais, como a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que atua na maioria das capitais do Nordeste.

Houve duas privatizações de sistemas nos últimos 10 anos: Salvador em 2013 e Belo Horizonte em 2022. Ainda foram feitas concessões de linhas de metrôs e trens em São Paulo, operadas atualmente pela ViaMobilidade, do grupo CCR.
Neste ano, o Brasil deve fechar com 1.145 quilômetros de trilhos de transporte urbano de passageiros, se considerarmos inaugurações previstas até dezembro. Na última década, a malha metroferroviária nacional cresceu 17% em extensão, com uma média de construção de 17,3 km por ano.

De acordo com os dados da ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), na comparação com o ano passado, 2023 deve ter um incremento de 15,6 quilômetros de novos trilhos, considerando metrôs, trens urbanos, VLTs (veículos leves sobre trilhos) e monotrilhos.

Esses números mostram que o ritmo de expansão da malha retornou à fase pré-pandemia. Em 2020 e 2021, a rede nacional ficou estagnada. De 2014 a 2018, o crescimento chegou a superar 30 km por ano.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destaca que os investimentos em ampliação nos últimos anos foram pontuais e focados em São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro.“Tivemos uma estagnação no período da pandemia. De 2020 até o início deste ano, o setor metroferroviário viveu a maior crise da história. Chegamos a perder 85% da demanda nos picos da crise. Em 2020 ainda tínhamos investimentos que já estavam em andamento. Depois, os governos paralisaram. Agora o que vemos ainda não é uma retomada dos investimentos, mas a continuidade dos investimentos que já estavam previstos antes da pandemia“, ressalta.

Na Bahia, o metrô de Salvador, privatizado em 2013, foi um dos que puxou o crescimento da malha por investimentos em expansão determinados no contrato. Também houve investimentos em São Paulo. Os outros sistemas praticamente não avançaram. A única linha nova construída na última década foi no Rio de Janeiro, a linha 4, inaugurada em 2016.

A diretora-executiva da ANPTrilhos, ainda fala que o crescimento da malha é aquém da demanda nas grandes cidades. “No Brasil, temos 19 cidades acima de 1 milhão de habitantes, mas apenas 8 delas tem transporte sobre trilhos. Não é à toa que nossas médias e grandes cidades estão enfrentando graves problemas de mobilidade e trânsito. Porque acabam optando por projetos mais fáceis, rápidos e baratos, mas que não resolvem de forma eficiente e se mostram apenas paliativos”.

O mapeamento da ANPTrilhos ainda mostra que há pelo menos 13 obras em andamento para ampliar a malha metroferroviária no país. Dentre os destaques, estão novas linhas do Metrô de São Paulo. São elas a 6-Laranja, que levará trilhos até a região da Brasilândia, e a 17-Ouro, no modelo de monotrilho, que conectará o sistema ao Aeroporto de Congonhas. Existem obras também em andamento nos sistemas de Salvador (linha 1 e VLT), Santos (VLT da Baixada), Natal (linhas branca e roxa) e Fortaleza (lista leste e ramal aeroporto). Outros projetos devem ter a execução iniciada a partir de 2024, como a expansão do Metrô de Belo Horizonte, privatizado em 2022, e a extensão do ramal Samambaia no Distrito Federal.

Michelle Souza, para o Diário do Transporte
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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

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Metrô de SP rescinde contrato e multa consórcio responsável por construção de monotrilho

terça-feira, 23 de maio de 2023

O Metrô de São Paulo irá rescindir o contrato com o Consórcio Monotrilho Ouro, responsável pela construção do monotrilho da Linha 17-Ouro na capital paulista. A medida acontece devido à paralisação das obras. Será aplicada multa de R$ 118 milhões.

Além disso, o consórcio não poderá participar de novos contratos públicos por dois anos. Segundo o governo de São Paulo, houve “atraso injustificado” na construção.

“O Governo do Estado e o Metrô vinham exigindo um plano de recuperação dos prazos. As exigências se intensificaram a partir de janeiro e, diante da morosidade da contratada em demonstrar sua capacidade de retomar o ritmo das obras, o Metrô concluiu o processo de rescisão contratual”, explica a administração estadual.

Agora, são estudadas três possibilidades para a continuação dos trabalhos. Pode ser feita a contratação de uma das empresas que estavam classificadas na licitação já realizada; a companhia que irá operar o monotrilho continuar as obras; ou realizar uma nova licitação.

A expectativa é que a Linha 17-Ouro esteja em operação até o primeiro semestre de 2026 – atualmente, 80% das “obras civis” estão concluídas. De acordo com a administração estadual, a rescisão contratual não afeta o ritmo da fabricação dos trens e instalação de sistemas.
Técnicos do Metrô devem ser enviados à China em agosto deste ano para “acompanharem os testes dos sistemas e material rodante” do consórcio responsável pelo fornecimento desses materiais.

Saiba mais sobre o monotrilho da Linha-17-Ouro
Segundo o projeto “prioritário”, a Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo terá oito estações, um pátio e 7,7 quilômetros de extensão. A estimativa é que 185 mil passageiros sejam transportados por dia útil no monotrilho.

As obras foram iniciadas em 2012 e, em 2018, foi assinado o contrato com a Via Mobilidade para que o consórcio opere o monotrilho pelos próximos 20 anos, prevendo investimentos de mais de R$ 3 bilhões em “manutenção, conservação, melhorias, requalificação, adequação e expansão das linhas”.

Além disso, deve ser construída uma subestação e uma ciclovia em toda a extensão do trecho operacional.

As estações que são construídas atualmente são: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin Paulista, Vereador José Diniz, Campo Belo (com integração com a Linha 5-Lilás), Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi (CPTM).

Informações: CNN Brasil



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