Trolebus em SP
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Governo de SP assina lei para reduzir emissão de gás carbônico em 20%
terça-feira, 10 de novembro de 2009O governador de São Paulo, José Serra, sancionou nesta segunda-feira (9) a chamada política estadual de mudanças climáticas. A meta é reduzir até 2020 a emissão de gás carbônico em 20%. O gás é o principal poluente que causa o efeito estufa.
Os maiores culpados pela poluição do ar estão no meio de nós: a queima do combustível de carros, ônibus e caminhões é responsável por 25% das emissões de gases do efeito estufa na Grande São Paulo. É por isso que a nova lei sobre política estadual de mudanças climáticas dá atenção especial ao problema.
A meta de reduzir em 20% as emissões de dióxido de carbono no estado até 2020 vale para toda a cadeia produtiva, incluindo indústria e agricultura, mas sugere medidas práticas apenas para o setor mais poluente, o de transportes. Entre as propostas estão a ampliação da inspeção veicular, a criação de ciclovias e mais investimentos em transporte público. O secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano, diz que a lei dá um prazo de 1 ano para o estado de São Paulo apresentar uma proposta de transporte sustentável. “Nós temos que ter um sistema de transporte mais adequado, tem atividades que usam tecnologia de energia não renovável que pode ser substituída por renovável”, diz José Serra. Os outros aspectos da lei, como a definição de quanto cada setor terá de reduzir em emissões para que a meta seja alcançada, só serão definidos na regulamentação, o que ainda vai levar um ano. O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bocuhy, disse que a lei é um começo, mas corre o risco de ser transformar em uma carta de intenções. Na opinião dele, falta saber quanto as empresas poluem hoje para calcular quanto deverão reduzir.
Postado por Meu Transporte às 13:15 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Prefeito do Rio quer padronizar pintura de ônibus na cidade
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Um decreto do prefeito do Rio, Eduardo Paes, publicado ontem no Diário Oficial do Município, estabelece um prazo de 60 dias para um estudo de elaboração para uma identidade visual padrão em todos os ônibus da frota municipal.
Segue abaixo o decreto Publicado.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, DECRETA:
Art. 1º. Fica estabelecido o prazo de 60 dias para que a Secretaria Municipal de Transportes – SMTR apresente plano de uniformização das cores dos veículos que compõem a frota do sistema de transporte público de passageiros por ônibus no Município do Rio de Janeiro.
Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2009; 445º da Fundação da Cidade.
A publicação do decreto deu início há um grande debate na cidade entre empresários, pesquisadores em transporte e sindicatos de rodoviários do Estado do Rio de Janeiro. Para alguns empresários de transportes e desings consultados pela Revista do Ônibus, o decreto trata-se de uma imposição do governo que irá gerar além de custos altos na troca da identidade visual de toda a frota urbana da cidade, uma verdadeira confusão para os passageiros, já que muitos identificam com muita facilidade as empresas de ônibus nos dias atuais.
A Revista do Ônibus que defende o transporte de passageiros cada vez mais integrado, repudia totalmente a decisão do governo municipal na tentativa de acabar com os projetos visuais das empresas da cidade do Rio de Janeiro, um dos locais do país que é considerado cidade com maior diversidade de pinturas de ônibus.
Segue abaixo o decreto Publicado.
O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor, DECRETA:
Art. 1º. Fica estabelecido o prazo de 60 dias para que a Secretaria Municipal de Transportes – SMTR apresente plano de uniformização das cores dos veículos que compõem a frota do sistema de transporte público de passageiros por ônibus no Município do Rio de Janeiro.
Art. 2º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 3 de novembro de 2009; 445º da Fundação da Cidade.
A publicação do decreto deu início há um grande debate na cidade entre empresários, pesquisadores em transporte e sindicatos de rodoviários do Estado do Rio de Janeiro. Para alguns empresários de transportes e desings consultados pela Revista do Ônibus, o decreto trata-se de uma imposição do governo que irá gerar além de custos altos na troca da identidade visual de toda a frota urbana da cidade, uma verdadeira confusão para os passageiros, já que muitos identificam com muita facilidade as empresas de ônibus nos dias atuais.
A Revista do Ônibus que defende o transporte de passageiros cada vez mais integrado, repudia totalmente a decisão do governo municipal na tentativa de acabar com os projetos visuais das empresas da cidade do Rio de Janeiro, um dos locais do país que é considerado cidade com maior diversidade de pinturas de ônibus.
Postado por Meu Transporte às 17:58 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Passageiros vão poder pagar vans com RioCard a partir de sexta-feira
Cerca de 220 veículos que operam em trajetos que ligam a capital fluminense aos demais municípios da Região Metropolitana já trafegam com o sistema de bilhetagem eletrônica instalado. No entanto, os passageiros só poderão usar o cartão do RioCard para efetuar o pagamento das passagens a partir da próxima sexta-feira, quando todas as 462 vans que circulam na região vão estar com o sistema instalado.
O Departamento Estadual de Transportes Rodoviários (Detro) informou que a data foi imposta para evitar prejuízos aos motoristas que ainda não tiveram o aparelho usado para reconhecer o RioCard instalado nos carros. Segundo o Detro, até dezembro todos os 582 veículos legalizados já devem usar o equipamento eletrônico para o pagamento da passagem.
Postado por Meu Transporte às 17:55 0 comentários
Marcadores: Rio de Janeiro
Em 1 ano, frota de SP recebeu mais de 500 mil carros com a redução do IPI
Em fevereiro de 2008, a frota paulistana chegava a 6 milhões de carros. À época, especialistas diziam que a solução seria cobrar pedágio urbano e que a cidade iria parar. Não parou. Nem a cidade nem a frota. Um ano e dois meses depois, já cresceu em quase meio milhão de carros, motocicletas, caminhões, ônibus e similares. Para ter uma idéia do que isso representa, se todos esses veículos da capital paulista fossem enfileirados, encheriam uma rodovia com aproximadamente 1.500 km de extensão, quase a distância entre São Paulo e Cuiabá (MT).
Os números são do Detran-SP, que em fevereiro registrava exatos 6.421.125 veículos (sem contar os de locadores, com placa de outras cidades). Já a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) forneceu à "Folha" números de emplacamentos em São Paulo equivalentes ao mês de março. Foram 37.161. Caso o ritmo tenha se mantido em abril, a frota deve ter ultrapassado a casa dos 6,5 milhões, o maior crescimento anual desde 1998.
Além disso, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em julho do ano passado, foram vendidos 288 mil veículos e, em março deste ano, 271 mil (maiores marcas até hoje). Parte do crescimento se deve a incentivos fiscais, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que a União tem dado ao setor, para evitar que a crise financeira quebre a indústria automobilística, como nos EUA.
Porém, enquanto o governo ajuda a economia, São Paulo e outras cidades sofrerão com engarrafamentos, diz Jaime Waisman, professor de engenharia de transportes da USP. "A cidade não vai parar nem os engarrafamentos existentes vão aumentar de tamanho, porque não há espaço para isso." Waisman diz não ser possível precisar quantos quilômetros de engarrafamentos a cidade ganhou porque não se sabe a distribuição espacial desses carros pela cidade. Mas haverá prejuízo ao motorista, diz."Carros vão andar mais devagar.
O motorista vai querer desviar por ruas que não tinham grande fluxo de tráfego, e a lentidão poderá chegar a áreas que não tinham esse problema. Sem falar na poluição", avalia. Ele diz que o princípio da solução do problema está nos investimentos em transporte público da administração estadual. Para ele idéias como o "Expansão SP", que pretende modernizar e unificar a malha ferroviária da cidade, podem criar uma cultura de maior utilização do transporte público. "Pode ser que, a partir de 2010, mesmo com a venda de carros, o sistema pare de piorar, já que serão inaugurados o trecho Sul do Rodoanel e a linha 4 do metrô.
O problema é convencer o cidadão a não usar o carro, o sistema é deficitário."
Os números são do Detran-SP, que em fevereiro registrava exatos 6.421.125 veículos (sem contar os de locadores, com placa de outras cidades). Já a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) forneceu à "Folha" números de emplacamentos em São Paulo equivalentes ao mês de março. Foram 37.161. Caso o ritmo tenha se mantido em abril, a frota deve ter ultrapassado a casa dos 6,5 milhões, o maior crescimento anual desde 1998.
Além disso, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em julho do ano passado, foram vendidos 288 mil veículos e, em março deste ano, 271 mil (maiores marcas até hoje). Parte do crescimento se deve a incentivos fiscais, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que a União tem dado ao setor, para evitar que a crise financeira quebre a indústria automobilística, como nos EUA.
Porém, enquanto o governo ajuda a economia, São Paulo e outras cidades sofrerão com engarrafamentos, diz Jaime Waisman, professor de engenharia de transportes da USP. "A cidade não vai parar nem os engarrafamentos existentes vão aumentar de tamanho, porque não há espaço para isso." Waisman diz não ser possível precisar quantos quilômetros de engarrafamentos a cidade ganhou porque não se sabe a distribuição espacial desses carros pela cidade. Mas haverá prejuízo ao motorista, diz."Carros vão andar mais devagar.
O motorista vai querer desviar por ruas que não tinham grande fluxo de tráfego, e a lentidão poderá chegar a áreas que não tinham esse problema. Sem falar na poluição", avalia. Ele diz que o princípio da solução do problema está nos investimentos em transporte público da administração estadual. Para ele idéias como o "Expansão SP", que pretende modernizar e unificar a malha ferroviária da cidade, podem criar uma cultura de maior utilização do transporte público. "Pode ser que, a partir de 2010, mesmo com a venda de carros, o sistema pare de piorar, já que serão inaugurados o trecho Sul do Rodoanel e a linha 4 do metrô.
O problema é convencer o cidadão a não usar o carro, o sistema é deficitário."
Postado por Meu Transporte às 10:04 0 comentários
Os engarrafamentos de São Paulo contados de forma harmônica entre o narrador e a população, confira:
Postado por Meu Transporte às 09:46 0 comentários
Graças a redução do IPI, Bahia recebe por mês 10 mil carros, Para rodar a onde?
Engarrafamentos constantes e uma seqüência de prejuízos que incluem tempo perdido, desperdício de combustível, elevação no número de acidentes, de poluição e do nível de estresse entre os motoristas. Uma realidade do trânsito de Salvador e de alguns municípios baianos, que tende a aumentar com o crescimento cada vez maior da frota de veículos - somente no mês de agosto foram vendidos mais de 10 mil em todo o Estado. Conforme dados do Detran, a frota de veículos na capital cresceu 5 % no último mês, em relação ao mesmo período do ano passado, tendo hoje 656.611 mil carros. Em tempos de IPI reduzido, a previsão é de que mais carros cheguem às ruas até o final de setembro, elevando o colapso na cidade.
No interior do Estado, a frota chega a cerca de 1,4 milhão, com acréscimo de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em toda a Bahia, o licenciamento de veículos cresceu em 7,7% de janeiro a agosto deste ano. De acordo com especialistas em tráfego, diante da situação o trânsito da capital baiana está à beira de um colapso, caso não sejam feitas urgentes intervenções.
No interior do Estado, a frota chega a cerca de 1,4 milhão, com acréscimo de 8,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Em toda a Bahia, o licenciamento de veículos cresceu em 7,7% de janeiro a agosto deste ano. De acordo com especialistas em tráfego, diante da situação o trânsito da capital baiana está à beira de um colapso, caso não sejam feitas urgentes intervenções.
Problema recorrente nos centros urbanos
A redução do IPI, a recuperação do crédito e o aquecimento da economia impulsionaram o setor de vendas de carros na Bahia, elevando o número de “cidadãos motorizados”. “Acabei de comprar um carro para facilitar minha locomoção no dia a dia, pois trabalho em dois lugares. Mas, o que mais me desanima são os congestionamentos. No final do dia estou morta de cansaço e estresse”, conta a nutricionista, Ana Soares, 29 anos. A jovem é mais uma na multidão de novos condutores que lotam as vias da cidade.
Transitar nas principais avenidas em horários de pico já se tornou um tormento praticamente irreversível. Sem ter para onde crescer e com ocupações irregulares, a capital baiana necessita de urgentes medidas para fluir o tráfego.
De acordo com o engenheiro de tráfego e professor da Ufba, Elmo Felzemburg, o inchaço de veículos e conseqüentemente o aumento dos engarrafamentos não é um problema apenas de Salvador, mas de Recife e de outras cidades com sistema de trânsito mais moderno, a exemplo do Rio de Janeiro, São Paulo, Paris (França) e Cingapura (capital de Cingapura - país do sudeste asiático). “E preciso que as autoridades ofereçam alternativas melhores de transporte para a população”, afirma, lembrando que mesmo que o sistema de Salvador se modernize não vai consegui resolver todos os problemas do trânsito.
A redução do IPI, a recuperação do crédito e o aquecimento da economia impulsionaram o setor de vendas de carros na Bahia, elevando o número de “cidadãos motorizados”. “Acabei de comprar um carro para facilitar minha locomoção no dia a dia, pois trabalho em dois lugares. Mas, o que mais me desanima são os congestionamentos. No final do dia estou morta de cansaço e estresse”, conta a nutricionista, Ana Soares, 29 anos. A jovem é mais uma na multidão de novos condutores que lotam as vias da cidade.
Transitar nas principais avenidas em horários de pico já se tornou um tormento praticamente irreversível. Sem ter para onde crescer e com ocupações irregulares, a capital baiana necessita de urgentes medidas para fluir o tráfego.
De acordo com o engenheiro de tráfego e professor da Ufba, Elmo Felzemburg, o inchaço de veículos e conseqüentemente o aumento dos engarrafamentos não é um problema apenas de Salvador, mas de Recife e de outras cidades com sistema de trânsito mais moderno, a exemplo do Rio de Janeiro, São Paulo, Paris (França) e Cingapura (capital de Cingapura - país do sudeste asiático). “E preciso que as autoridades ofereçam alternativas melhores de transporte para a população”, afirma, lembrando que mesmo que o sistema de Salvador se modernize não vai consegui resolver todos os problemas do trânsito.
Postado por Meu Transporte às 09:41 0 comentários
Marcadores: Bahia
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