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Fortaleza têm um ano e oito meses para entregar cinco túneis e três viadutos

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Foi só a cidade de Fortaleza ser anunciada oficialmente como sede da Copa das Confederações em 2013 e palco de até dois jogos da seleção brasileira no Mundial de 2014 para alguns políticos tentarem capitalizar para si a decisão. Entre eles, esteve a prefeita Luizianne Lins (PT), que trava uma batalha contra o tempo para tentar recuperar sua imagem como gestora pública. Eufórica, a petista chegou a dar a seguinte declaração: “Essa boa notícia que recebemos hoje (quinta-feira, 20 de outubro), e que já era de nossa total confiança que teríamos, sim, uma notícia positiva para nossa cidade, mostra o quanto Fortaleza vem se destacando nacionalmente não só na área de turismo, na qual continuamos trabalhando seriamente, mas também nas áreas de infraestrutura e econômica”.
Não haveria motivos para questionamento à fala de Luizianne, fossem da atual gestão municipal os méritos pela vinda a Fortaleza de importantes jogos das duas competições internacionais. O destaque dado pela Fifa à capital cearense deveu-se, sobretudo, ao ritmo acelerado da reforma do estádio Castelão, que colocou nossa arena esportiva em primeiro lugar no percentual de execução das obras dentre todas as outras onze que receberão jogos do evento futebolístico. O mais recente balanço da Secretaria Especial da Copa (Secopa) mostra que a obra de modernização e ampliação do estádio Castelão já atingiu 44% de conclusão. Tudo isso sem falar na influência política exercida por caciques locais junto a Ricardo Teixeira e sua CBF.

Agora imaginem se a Fifa fosse utilizar como critério para avaliar Fortaleza o ritmo das obras viárias que ficaram sob responsabilidade da gestão petista. O resultado não seria dos melhores, afinal, nenhuma das intervenções previstas para garantir acesso rápido ao Castelão foi iniciada. Somente para o próximo dia 9 de novembro é que deverão ser abertos os envelopes com as propostas das construtoras. Mais uma etapa de uma licitação que envolve nada mais, nada menos que R$ 146,1 milhões. Trata-se da maior licitação já realizada pela atual administração. Superada essa fase, Luizianne colocou o mês de dezembro como marco para o início das obras de mobilidade urbana.

É aí, então, que a comissão de licitação terá de conseguir operar um verdadeiro milagre e concluir o certame num curto intervalo de tempo. Torcendo para que as empresas perdedoras não questionem o resultado na Justiça. O que dificilmente irá acontecer, diante dos milhões que estão envolvidos. A briga pela exclusividade das obras, assim como aconteceu na licitação para a reforma do estádio Castelão, deverá ser intensa.
MUITO A FAZER E POUCO TEMPO DISPONÍVEL

A prefeita - que deixa o poder em 1º de janeiro de 2013 - fixou ainda em agosto do mesmo ano o prazo para a conclusão dos empreendimentos. Um ano e oito meses para entregar cinco túneis e três viadutos, o alargamento de toda a Avenida Alberto Craveiro, corredores exclusivos de ônibus, além de outras melhorias nas vias que dão acesso ao estádio Castelão. Pouco tempo diante do tamanho e da complexidade do pacote de obras, que inclusive teve de ser reduzido em relação ao projeto
original para a Copa.

A título de comparação, em seis anos e dez meses de gestão Luizianne Lins, nenhum novo corredor de ônibus foi implantado na cidade. E é porque o transporte público é destacado como uma das prioridades da atual administração. Fora isso, apenas um túnel foi construído, no cruzamento entre as avenidas Humberto Monte e Bezerra de Menezes. Túnel esse que após dois anos e quatro meses do início das obras ainda está inacabado: as duas alças complementares da estrutura não foram entregues.

Alargamento de vias também é outro fator que não joga a favor da petista. Até hoje, apenas um trecho da Avenida Sargento Hermínio foi duplicado. O outro alargamento foi na rua Justiniano de Serpa, uma curta via que liga a Avenida Domingos Olímpio à Avenida Bezerra de Menezes.

Enquanto isso, o número de veículos que circula pela cidade só aumenta. Trafegar hoje por Fortaleza virou sinônimo de transtorno diário, tanto para quem anda de carro como para quem utiliza o sistema de transporte público. Visualizemos essa mesma cidade repleta de turistas querendo se deslocar não só para o Castelão, mas também para outros atrativos que Fortaleza oferece. Resta-nos torcer para que o espírito da Copa do Mundo envolva nossos gestores e consiga finalmente destravar a máquina pública municipal. Não só para não passarmos vergonha em 2014, mas pelo bem da cidade.

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