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São Paulo começa operar novo sistema de compartilhamento de bicicletas

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O principal sistema de compartilhamento de bicicletas de São Paulo, o Bike Sampa, patrocinado pelo banco Itaú e operado pela empresa de mobilidade tembici, começa a operar totalmente reformulado a partir do desta terça (30), com a inauguração da primeira nova estação de empréstimo de bikes no Largo da Batata, em Pinheiros

Entre as novidades estão os novos modelos de bicicletas e de estações de retirada e devolução – desenvolvidos pela empresa canadense PBSC, que atua em cidades como Nova Iorque, Londres e Guadalajara. Nas bikes, as principais diferenças em relação às atuais são luzes alimentadas por dínamo, pneus tamanho aro 24 e um bagageiro dianteiro.

As estações apresentam uma reformulação radical: sai a atual estrutura que retém as bicicletas em uma única barra horizontal para dar lugar a módulos individuais que são apenas colocados sobre o pavimento, sem necessidade de obras de fixação.

Entrevista

Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco, faz um balanço das operações do sistema e explica as novidades:

Estado – Há seis anos o Itaú patrocina sistemas de bicicletas compartilhadas pelo Brasil. Quais são os principais pontos positivos desses anos de operação?

Luciana Nicola – Vimos de forma consistente o crescimento do uso da bicicleta como modal de transporte. Além disso, por meio das análises de origem e destino dos usuários, percebemos que há uma integração forte com o transporte público. Mapeamos que parte dos usuários realizava trechos da viagem com metrô ou ônibus e depois de bicicleta. Esse era exatamente o nosso propósito: ativar a bicicleta como modal de transporte. O segundo ponto é que vimos um crescimento da quantidade de mulheres utilizando o sistema, semelhante à média mundial: 30%. Normalmente o uso de bicicletas particulares por mulheres é menor, mas no bike sharing o que se mostra no mundo é um crescimento e isso se concretizou também no Brasil. Isso é muito legal, um empoderamento feminino.

Outro ponto positivo foi o poder público implantando políticas complementares ao bike sharing. Em São Paulo, tivemos a implantação de bicicletários e ciclovias. No Rio de Janeiro, houve um olhar da prefeitura para a região central, que não era atrativa para bicicleta, além de um fortalecimento do uso de bicicletas pelos estabelecimentos comerciais. Em Salvador, foi construída uma infraestrutura na orla já aplicada a bicicleta e um posto de atendimento no bairro da Ribeira, que é um bicicletário com outras atividades voltadas pro ciclista. Pernambuco recebeu melhorias na infraestrutura cicloviária e na ciclofaixa de lazer aos domingos, o que resultou em um crescimento da economia no entorno bem interessante. Tudo isso são reflexos positivos, mostram que aos pouquinhos a bicicleta vem chegando como uma política pública de fato.

Estado – E quais foram os pontos negativos? 

Nicola – Há alguns pontos que não são tão legais e que trouxeram um aprendizado importante. Sofremos nos últimos anos um processo de roubo e vandalismo das bicicletas que fez com que ganhássemos muito mais conhecimento sobre as regiões e sobre itens de segurança. Isso mostrou também uma necessidade de nos  engajarmos mais com as comunidades onde estão inseridas as estações das bicicletas, para que elas se apropriassem como política pública. Foram grandes experiências e aprendizados que geraram uma mudança para um sistema mais robusto.

Estado – No ano passado, durante uma coletiva de imprensa, vocês comunicaram que iriam deixar as estações das bicicletas mais próximas, com uma distribuição mais adensada para facilitar as transferências e melhorar o sistema. Que fatores serão levados em conta para definir esse adensamento?

Nicola – Antes de responder, vamos resgatar umas informações. Quando decidimos mudar a tecnologia e tudo mais, pedimos ao nosso novo parceiro que irá operar o sistema, a tembici, que fizesse um benchmarking internacional sobre os melhores sistemas de bicicletas compartilhadas, tanto em tecnologia quanto em utilização. Uma coisa que aprendemos foi a importância do adensamento. Se você tem uma rede muito pulverizada, como é o sistema implantado hoje no Brasil, principalmente em São Paulo, o número de utilização cai muito. Vimos isso na prática. A experiência internacional mostra que o adensamento tem que ter como limite 400 metros de distância entre as estações. Não podemos exceder essa distância para garantir o sucesso do sistema. Quando você olha os sistemas de Nova Iorque, Amsterdam e de cidades chinesas, todas tem um adensamento em torno de 400 metros e o número de viagens por dia é impressionante. Estamos buscando esse marco para o sistema de compartilhamento no Brasil.

Estado – Atualmente, em São Paulo, há estações de bicicletas compartilhadas próximas a estações de metrô, terminais de ônibus e pontos de referência. Vocês vão manter esses parâmetros ou utilizarão outros?

Nicola – A articulação com o transporte público é importantíssima, então as estações de metrô e terminais de ônibus são nossos pontos de partida para pensar o adensamento dos pontos de bikes compartilhadas. A partir dessas estruturas, espalharemos as estações de bicicleta a cada 400 metros para pontos de maior utilização como universidades e regiões de entretenimento. De fato, a intermodalidade é essencial, não dá pra pensar em adensamento sem pensar em como a rede se conecta com o transporte público.

Estado – Então será a partir das estações e terminais de transporte público que a nova rede de bicicletas compartilhadas se ampliará.

Nicola – Exato. Nos concentraremos nessas regiões, evitando a pulverização de antes. Como exemplo negativo dessa pulverização, temos um case aqui em São Paulo que foi a nossa tentativa de levar o sistema para a zona leste. É onde temos o índice mais baixo de utilização, porque a distribuição foi tanta que não resultou em um adensamento adequado. Ali há estações de bicicletas que simplesmente têm utilização zero. O pensamento não deve ser de tentar espalhar as estações para cobrir a maior parte do mapa da cidade, mas sim adensar melhor.

Estado – Conforme vocês apresentaram no ano passado, algumas estações fora do centro expandido serão removidas. Que alternativas vocês darão aos ciclistas que estavam acostumados com elas?

Nicola – Na verdade, vamos tirar de áreas em que a utilização era quase inexistente e vamos reposicionar em regiões em que já entendemos o funcionamento. Por exemplo, a utilização das bicicletas compartilhadas posicionadas próximas às estações Belém e Mooca é zero. Ninguém usa. Porém, no Tatuapé, há uma utilização interessante. Percebemos que ali há uma dinâmica de um centro comercial, no qual as pessoas moram e trabalham. É como uma minicidade, no qual as pessoas concentram seus deslocamentos em vez de irem para outras regiões. 

Nos extremos da cidade, vamos atender uma necessidade de deslocamento entre os locais de transporte público e as residências. É o bike na comunidade, no qual a pessoa irá a um posto nosso, retirará uma bicicleta e poderá devolvê-la no dia seguinte, para assim poder conseguir ir e voltar para o local do transporte público. Serão grandes estações no formato de bicicletário nas quais os ciclistas também poderão guardar suas bicicletas particulares. Estamos inclusive nos aproximando dos grupos de ciclistas dessas regiões para que nos digam o que é melhor e detalhes como a quantidade de bikes necessárias. Estamos conversando com um coletivo de Itaquera, já temos um parceiro de longa data que é o Bike Zona Sul e começaremos um cronograma de implantação em todas as cinco regiões de São Paulo que irá até o meio do ano.

Estado – Agora uma dúvida operacional: no sistema antigo, o bilhete único era obrigatoriamente associado a um cartão de crédito. O novo sistema continuará assim ou o bilhete único poderá ser usado de forma independente?

Nicola – Esta é outra boa notícia do novo sistema: ele é multiuso, você não precisa mais necessariamente ter cartão de crédito para utilizá-lo. Se você for, por exemplo, um turista e quiser usar o cartão de crédito, poderá fazê-lo. Se quiser usar o bilhete único, você vai cadastrá-lo, iremos consultar a base da prefeitura de São Paulo e o bilhete será seu cadastro. Para quem não tem cartões, bastará procurar um de nossos bicicletários ou outros pontos físicos, apresentar comprovante de residência e pagar com dinheiro para ter um cartão do sistema. Ficou extremamente democrático.

Estado – No sistema antigo, os canais de comunicação eram apontados pelos ciclistas como problemáticos, sem formas eficientes de envio de mensagens e os contatos tinham de ser feitos por telefone. Quais as novidades do novo sistema?

Nicola – Agora o ciclista poderá reportar algo no próprio aplicativo. Outra funcionalidade bacana é que o novo sistema será extremamente interativo e irá se comunicar com o usuário durante o empréstimo da bike. O aplicativo também será o canal no qual se poderá fazer uma devolutiva, como reclamar e mandar sugestões. E se houver uma bicicleta com defeito na  estação, bastará apertar um botão vermelho que automaticamente a bike será bloqueada e uma mensagem será enviada a nossa central, que mandará no ato um operador para verificar o problema e também fazer um completo checklist.

Estado – Os usuários poderão também opinar em relação a expansão do sistema, participar do processo de implantação das novas estações?

Nicola – Sim. No passado fizemos eventos em todas as subprefeituras, chamando a população para opinar. Vamos continuar com esse processo, mas a decisão final será sempre da prefeitura, que faz uma análise de segurança do local da estação,  intersecções com transportes públicos e individuais.

Estado – A gestão Doria anunciou que buscaria parcerias com a iniciativa privada para a manutenção ou expansão das ciclovias. O Itaú tem interesse?

Nicola – Não. Temos investido em vários segmentos, como bicicletários e estudos. Porém acreditamos que ciclofaixas e ciclovias são extensões da via e devem ser geridos pela prefeitura. Por exemplo, quando ela vai recapear uma rua, tem que recapear a faixa do ônibus, do carro e a faixa para bicicleta, se não começa a gerar uma diferenciação de solo que não é saudável para o ciclista. Não dá pra ser feita uma gestão segregada. Tivemos uma consulta da prefeitura e colocamos esse nosso posicionamento. Além disso, não temos expertise em contratação de solo e piso, então para nós é bem difícil tecnicamente fazer a gestão.

Estado – A longo prazo, qual a meta do Itaú em relação ao uso das bicicletas na cidade?

Nicola – Ter o melhor uso de viagem por dia de bicicleta como modal de transporte na cidade, e não só as nossas laranjinhas. Que elas sejam uma porta de entrada para incentivar as pessoas a tirarem suas bicicletas da garagem e substituírem o transporte individual motorizado.

Informações: Estadão
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Obras do BRT de Goiânia serão retomadas

Durante reunião nesta segunda-feira, 29, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido) anunciou junto ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) a retomada das obras do BRT, na capital.

A construção que foi iniciada em 2015 está paralisada desde junho do ano passado. Segundo Baldy, o reinício das obras será autorizado já “nos próximos dias”.

Também participaram da reunião o deputado federal Daniel Vilela (PMDB), o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi, a superintendente da (CEF) em Goiás, Marise Ferandes de Araújo, e auxiliares da Prefeitura e do Ministério.

Os representantes acordaram que o projeto será retomado dentro do programa Avançar, do governo federal, mais ainda não estabeleceram uma data definida para o início do serviço. A retomada das obras será fechada junto ao Ministério Público Federal (MPF).

Recursos

Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que “não faltará recurso do governo federal para atender as obras do BRT de Goiânia, de acordo com os contratos que estão vigentes, para que a população seja servida por esse modal”.

Além disso, destacou que “uma obra parada prejudica a economia, traz dificuldades para a população e para a administração”. Baldy ainda pontuou que os recursos serão liberados de acordo com as medições realizadas e toda a parte burocrática já está sendo viabilizada”, finalizou.

Conforme o prefeito, ainda não foi definido qual trecho da obra será retomado em primeira instância. “Nós vamos avaliar qual a necessidade, todos os aspectos técnicos, para saber por onde começar. Vai ser feito de acordo com a demanda da população, garantindo o cumprimento de um cronograma, que também vai ser discutido. O importante é que o governo federal nos deu todo o respaldo e a segurança para que todo o trabalho seja retomado”, afirmou.

Interrompida

Segundo a gestão municipal, a obra do BRT foi paralisada em meados de junho de 2014 e até o momento, já foram gastos R$ 63 milhões nas obras, orçadas inicialmente em R$ 244 milhões.

Lembrando que antes da última paralisação, a obra já havia sido interrompida por seis meses devido a uma dívida de R$ 11 milhões por parte da CEF ao consórcio formado pelas empresas EPC e WGV.

Na época, os recursos foram retidos após a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) apontarem que itens e materiais estariam acima e outros abaixo do preço.

Apesar destes impasses, Baldy afirmou após a reunião de hoje, que todos os problemas relacionados à planilha e que tornavam a situação da construção pendente já foram devidamente solucionados.

BRT

O projeto lançado em março de 2015 no governo de Dilma Rousseff (PT), promete atender 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia com 93 ônibus, sendo 28 articulados e 65 convencionais, em quatro linhas.

O corredor ligará as regiões noroeste, no Terminal Recanto do Bosque em Goiânia, e sudoeste, no Terminal de Integração Cruzeiro do Sul, na divisa com Aparecida. Entre as vias que estão entre o trajeto estão a Avenida Rio Verde, Avenida 4ª Radial, Avenida Goiás, Avenida Lúcio Rebelo e Rua Oriente.

Conforme a prefeitura, a expectativa é de que cerca de 120 mil pessoas possam usar o transporte diariamente.

Informações: Diário da Manhã
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Em São Luís, Ônibus articulados voltam as ruas depois de decisão judicial

o Consórcio Central, o Consórcio Upaon-Açu e o Consórcio Via SL foram notificadas a normalizar o sistema de transporte coletivo de São Luís. Desde o dia 12 deste mês, cerca de 21 veículos, entre eles os ônibus articulados, foram recolhidos das ruas, reduzindo a frota de circulação.

A determinação foi proferida pelo juiz titular da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha, Douglas de Melo Martins, na última quinta-feira, 24, em atendimento a uma ação de autoria da prefeitura de São Luís, ao alegar que a retirada de circulação dos articulados descumpre o contrato de concessão firmado com o município, e vem causando transtorno aos usuários do serviço, em razão do congestionamento gerado nos terminais de integração.

O Judiciário havia fixado multa diária de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por veículo articulado que estivesse fora de circulação. Os articulados já estão voltando a circular desde domingo, dia 28. “Consta dos documentos anexados ao pedido cópias de memorandos oriundos dos terminais de integração relatando a ausência de circulação dos ônibus articulados desde, pelo menos, o dia 12/01/2018. 

Consta também comunicação do Centro de Controle de Operações da Superintendência de Trânsito e Transporte da SMTT relatando que os veículos articulados não entraram em operação desde as 6 horas da manhã do dia 12/01/18”, ressaltou Douglas Martins na decisão.

Segundo o magistrado, a ausência de circulação dos ônibus articulados indicam descumprimento do contrato de concessão, uma vez que os veículos compõem a frota constante da proposta técnica apresentada pelas empresas quando concorreram à licitação, e foram relevantes para a classificação delas no processo.

Na decisão, o juiz transcreveu algumas obrigações das concessionárias constantes de cláusula dos contratos de concessão e que foram descumpridas, entre as quais: dispor de frota, equipamentos, acessórios, recursos humanos e materiais, de modo a permitir a perfeita execução dos serviços do contrato, do Edital, e seus anexos e proposta técnica apresentada, assim como manter todas as condições das propostas técnicas e econômicas apresentadas.

O Sindicato das Empresas de Transporte de São Luís (SET) informa que o recolhimento dos veículos, em especial os ônibus articulados, foi feita no referido período por se tratar de férias escolares, quando a demanda de passageiros no transporte público fica relativamente menor.

Algumas das empresas, no entanto, possuem atraso no pagamento  de aluguel dos ônibus articulados, o que implicou também na remoção.

Segundo o SET, desde a semana passada, antes de ser publicada a decisão, todos os 21 veículos já estavam de volta às ruas da capital.

Informações: O Imparcial
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VLT Carioca é aprovado por 92% dos usuários

domingo, 28 de janeiro de 2018

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha entre os dias 27 de novembro e 03 de dezembro aponta que 92% dos usuários do VLT Carioca avaliam o sistema de forma positiva (bom ou muito bom). Sete em cada dez passageiros recomendariam o VLT como uma forma eficiente de deslocamento. A avaliação supera a do ano passado, que apontava 88% de satisfação. Feita com 989 pessoas durante a operação das linhas 1 e 2, tanto nas paradas quanto nos veículos, a análise tem margem de erro de 3 pontos percentuais e índice de confiança de 95%.

“Encerramos o ano de 2017 com uma nova linha, mais paradas em operação e um usuário mais satisfeito, sem abrir mão de valores como segurança e eficiência. O resultado só nos motiva a continuar trabalhando e contribuindo por um Centro do Rio mais sustentável e conectado”, avalia o presidente da Concessionária do VLT Carioca, Rodrigo Tostes.

A rapidez foi apontada como o aspecto de maior importância (62%) para quem usa o VLT. E foi também um dos quesitos que mais evoluiu em relação ao último ano. Considerada boa ou muito boa por 81% dos entrevistados, o índice era de 56% em 2016. Conforto (93%) e segurança operacional (87%) foram outros aspectos avaliados acima da média. A confiabilidade, que analisa quesitos como tempo de espera e quantidade de paradas não programadas, subiu de 46% para 85%.

O Datafolha mostra que quase metade dos usuários (45%) utiliza o VLT com alta frequência (entre quatro e sete vezes por semana), sendo que mais de 50% andam no sistema pelo menos duas vezes por dia. O deslocamento para o trabalho (68%) é a principal razão de uso do modal. Para a maior parte dos entrevistados (72%) a viagem de VLT dura entre 5 e 20 minutos, com tempo médio de 13 minutos.

“Os dados mostram que o VLT está inserido na rotina da cidade e já se tornou um transporte relevante para agilizar deslocamentos. E apesar de ter também sua função turística, com toda a área histórica, museus e aquário, possui um peso importante no dia a dia de quem trabalha na região central da cidade”, complementa Tostes.

Informações: VLT Rio
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VLT que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano

Previsto inicialmente para ficar pronto a tempo de atender a demanda da Copa de 2014, como um dos equipamentos de mobilidade urbana da Capital para o evento, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que ligará a Parangaba ao Mucuripe, deverá ser concluído até o final deste ano, segundo planeja o governo.

O ramal terá 13,4 quilômetros, sendo 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetro de trechos elevados. Ao todo, são dez estações: Parangaba; Montese; Vila União; Borges de Melo; São João do Tauape; Pontes Vieira; Antônio Sales; Papicu; Mucuripe e Iate.

Atualmente, o trecho que liga as estações Parangaba e Borges de Melo, cujas obras já foram concluídas, funciona em operação assistida, com transporte de passageiros de forma gratuita, das 6 horas ao meio dia, de segunda à sexta-feira. Enquanto o trecho entre as estações Borges de Melo e Iate segue em obras, com operação experimental (sem passageiros).

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), o trecho que corresponde à construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, as obras seguem com cerca de 90% dos serviços executados, com previsão de entrega no primeiro trimestre de 2018.

Quando estiver em operação, o VLT fará integração com a Linha Sul do Metrô de Fortaleza e com o terminal da Parangaba, enquanto a estação Papicu se integrará à Linha Leste do Metrô e ao terminal do Papicu. A previsão de demanda potencial do modal é de 90 mil passageiros por dia. "Estamos trabalhando para entregar paulatinamente até chegar ao Iate", informou o secretário de Infraestrutura do Estado, Lúcio Gomes. "E devemos entregar a obra até o fim do ano", prevê.

Iniciadas em novembro de 2013, as intervenções urbanas para a instalação da Linha Leste do Metrô de Fortaleza, que inicialmente faria a conexão entre o Centro e o bairro Edson Queiroz, acabaram sendo paralisadas em 2015 em virtude de reformulação do consórcio Cetenco-Acciona, executor original da empreitada.

No final do ano passado, porém, o governo decidiu encurtar a linha até o Papicu, como forma de viabilizar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Conforme informou a Seinfra, o Estado ainda aguarda a análise do BNDES sobre a proposta apresentada pela Secretaria e pelo Metrofor para reiniciar a obra. O documento encaminhado no final do ano passado pela pasta prevê a reformulação do projeto original, dividindo-o em duas etapas.

A primeira fase, objeto da proposta, contempla cinco estações, do Centro da cidade (Estação Tirol) até o Papicu, estação do mesmo nome. Esse trecho garante integração com as linhas Sul e VLT, do sistema Metrofor, e também com o terminais de ônibus da Prefeitura de Fortaleza.

A expectativa da pasta é de que o BNDES viabilize o financiamento R$ 1 bilhão ao Governo do Estado. Do restante do orçamento, R$ 673 milhões já estão garantidos pelo Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades, com a Caixa Econômica Federal sendo agente repassador, e outros R$ 186 milhões do Tesouro do Estado.

De acordo com a Seinfra, no entanto, o novo cronograma só poderá ser estabelecido após a manifestação favorável do banco. "Estivemos com a diretoria do BNDES, e o importante é que o cronograma financeiro está montado, com três fontes: BNDES, Caixa e Tesouro do Estado, que terá uma participação de 10%&quot, disse Lúcio Gomes.

Informações: Diário do Nordeste
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No Recife, Terminal da Copa de 2014 entra em operação na Copa de 2018

Com inauguração inicialmente prevista para 2014, por conta da Copa do Mundo, o Terminal Integrado Vereador Zezito de Malhagães Melo (III Perimetral), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, foi aberto à população neste sábado (27). A expectativa é de que o local opere com seis linhas de ônibus ao longo dos dias úteis, oferecendo 365 viagens feitas por 20 veículos, para atender a dez mil usuários do transporte público. (Veja vídeo acima)

A entrada dos ônibus acontece pela Avenida General San Martin, enquanto a saída dos coletivos é feita pela Rua Manoel Pereira. Durante os primeiros dias de funcionamento do terminal, uma equipe do Grande Recife Consórcio de Transporte fica disponível para tirar dúvidas dos passageiros.

De acordo com o consórcio, as linhas que atendiam locais como Avenida do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões e Monsenhor Fabrício e faziam integração temporal nas estações de BRT da Avenida Caxangá passam a operar no Terminal Integrado da III Perimetral. Com isso, as linhas mudam de nome, mas mantêm o mesmo código.

Confira as linhas de ônibus que passam a circular pelo terminal:
2413 - Avenida do Forte/TI Caxangá (III Perimetral)
2415 - Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral)
2416 - Roda de Fogo/TI Caxangá (III Perimetral)
2421 - Torrões/TI Caxangá (III Perimetral)
2422 - Monsenhor Fabrício/TI Caxangá (III Perimetral)
2444 - TI Caxangá (III Perimetral) (Av. Conde da Boa Vista)

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a ideia é que os usuários do transporte público façam a integração física para o BRT dentro do TI III Perimetral. Ainda é possível fazer a integração temporal, acessando a Estação Getúlio Vargas de BRT.

Os itinerários das linhas que circulam no terminal podem ser consultados na internet. Em caso de dúvidas, os passageiros podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Órgão, através do telefone 0800 081 0158. A ligação é gratuita. Também é possível fazer reclamações através do WhatsApp, no número (81) 99488-3999.

Obras atrasadas
Previsto para funcionar durante a Copa do Mundo de 2014, o terminal teve as obras iniciadas em 2013 e retomadas em 2017. "Tivemos problemas com a construtora e a obra foi retomada no ano passado. Foi finalizada ainda com os recursos que estavam previstos na Copa, inicialmente com R$ 8 milhões e depois com R$ 2 milhões na etapa final", explicou o diretor de Operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu. 

Informações: G1 PE
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