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Rio enfrentou mais um dia sem ônibus. Greve chegou à Baixada Fluminense

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A greve de um grupo dissidente de rodoviários do município do Rio de Janeiro entra hoje no segundo dia de paralisação. O número de ônibus circulando nas ruas aumentou um pouco, mas está longe de atingir a meta determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) de garantir 70% dos trabalhadores em atividade. Na manhã de hoje (14), a geve ganhou adesão de um grupo dissidente de motoristas e cobradores de cinco municípios da Baixada Fluminense.

De acordo com o secretário Municipal de Transportes, Alexandre Sansão, o panorama hoje é muito melhor com vários ônibus voltando às ruas, com motoristas voltando a trabalhar. Ele disse que o plano de contingência continua em prática com trens, metrô e barcas em esquema especial para dar suporte à população.

"Nós estamos priorizando as linhas de integração com outros tipos de modais e o corredor expresso BRT [corredor exclusivo para ônibus articulado] que está com 50% da frota operando entre o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca e Campo Grande. O trecho até Santa Cruz ainda não está operando. Estamos esperando um número maior de ônibus para colocar esse trecho em operação", disse Sansão.

De acordo com balanço do Sindicato das Empresas de Ônibus (Rio Ônibus), ontem (13) foram depredados 158 ônibus. As principais avarias são quebra de parabrisas, janelas, retrovisores e furto de chaves.

Na Baixada Fluminense, o sindicato que representa 37 empresas de ônibus de Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita - Transônibus, divulgou nota na qual  afirma que "está tomando as providências para garantir o transporte da população, já tendo solicitado apoio à Polícia Militar para evitar piquetes e ações de vandalismo. O Transônibus e o Sindicato dos Rodoviários de Nova Iguaçu não reconhecem a legitimidade do grupo para tomar decisões em nome da categoria e lamentam que a decisão unilateral esteja sendo tomada sem qualquer aviso prévio".

O secretário municipal de Transportes de Nova Iguaçu, Rubens Borborema, disse que a adesão à greve é baixa, com 85% da frota do município operando. "A probabilidade é que nas próximas horas tenhamos 100% da frota operando. Estamos em contato também com a Polícia Militar para que não haja baderna, não haja tumulto e a situação aparentemente é bem tranquila". O superintendente da Transônibus, Jorge Murilo, disse que 75% da frota dos rodoviários estão nas ruas, "podendo chegar à normalidade no transporte público até as 10h, porque muitos rodoviários não chegaram a tempo nas empresas", disse.

Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
Informações: Agência Brasil
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Metroviários de SP realizarão grande ato público

Em Campanha Salarial, os metroviários de São Paulo estão organizando um grande ato público para a próxima quinta-feira (15 de maio). A categoria conta com cerca de 9.500 trabalhadores e tem data-base em 1º de maio.

Já foram realizadas três reuniões com o Metrô, que disse não a todas as reivindicações dos metroviários. As reuniões aconteceram nos dias 6, 8 e 13 de maio, sempre no Hotel Marabá (avenida Ipiranga nº 757, próximo à estação República do metrô). 

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo está procurando negociar diretamente com o governo do Estado, já que as reuniões com os representantes da empresa em nada avançaram. Para forçar a realização de uma reunião com o secretário de Transportes (Jurandir Fernandes), várias atividades estão programadas.

No dia 15 de maio, a partir das 10h, em frente ao Hotel Marabá, será realizado o Dia de Luta e Mobilização dos Metroviários. Trabalhadores de todos os departamentos da empresa foram convocados a participar do ato. Antes disso, nos primeiros minutos do dia 15, uma passeata de metroviários seguirá da estação República até a Praça da Sé. Eles caminharão com tochas durante o percurso. 

Principais reivindicações: 35,47% de reajuste salarial (7,95% referente perdas salariais mais 25,5% de aumento real por produtividade), equiparação salarial, 36 horas semanais, reposição do quadro de funcionários e fim da privatização e da terceirização.

Fonte: Sindicato dos Metroviários de SP 
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Paralisação de ônibus no Rio afeta milhões de usuários

terça-feira, 13 de maio de 2014

Começou à 0h desta terça-feira (13) uma nova paralisação de rodoviários dissidentes do Sindicato de trabalhadores de transporte urbano(Sintraturb). A paralisação vai durar 48 horas. Na última semana, no dia 8 de maio, o grupo havia comandado a paralisação de advertência de 24 horas no município do Rio. (entenda o impasse que levou à greve).
A decisão foi tomada após uma audiência que terminou sem acordo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) nesta segunda (12), com representantes dos grevistas, do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio (Sintraturb-Rio) e da Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas. Após a decisão, o grupo saiu em passeata pelo Centro da cidade, causando interdições de vias. Às 17h20, a Avenida Rio Branco foi interditada. Por volta das 18h30, a manifestação começou a dispersar.

Segundo o TRT, o processo segue o trâmite normal e o sindicato tem até cinco dias para preparar uma defesa. Em seguida, o patronal tem o mesmo prazo para apresentar uma espécie de tréplica. Somente depois desses prazos o Ministério Público do Trabalho apresenta um parecer para a marcação do julgamento.

A Rio Ônibus considera o movimento abusivo e ilegal por estar sendo organizado por um grupo de rodoviários que não tem legitimidade nem representatividade legal da categoria. “Mais uma vez o ato anunciado não respeita os princípios e requisitos da lei de greve, que prevê o aviso da paralisação com 72 horas de antecedência e a sua votação por uma assembleia oficial do sindicato que representa os profissionais”, diz a nota.

Ainda segundo a Rio Ônibus, os quatro consórcios que abastecem a cidade, Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz, vão manter suas frotas prontas para operação, “mas a circulação dependerá da chegada dos motoristas ao trabalho e das condições de segurança, já que na primeira paralisação centenas de veículos foram atacados”.

Plano de contingência
A Prefeitura do Rio montou um plano de contingência para minimizar o impacto da paralisação de rodoviários a partir da 0h desta terça-feira. As medidas priorizam metrô, trens e barcas e reforçam linhas de ônibus que fazem ligações com esses modais. A Polícia Militar vai garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios.

O Metrô Rio informou que irá funcionar com capacidade máxima a partir das 5h30 desta terça-feira (13). Eles também orientam os usuários do metrô para que comprem o bilhete antecipadamente para evitarem fila durante a paralisação.

A CCR Barcas informou que está preparando viagens extras para o caso de aumento da demanda, devido à greve dos rodoviários. Na paralisação da última quinta-feira (8), a linha que atende Cocotá, na Ilha do Governador, na Zona Norte, registrou recorde no transporte de passageiros. Ao todo, 9 mil pessoas - um aumento de 204% na média de usuários no mês de maio de 2014.

O grupo tinha dado uma trégua ao movimento desde uma reunião com Ministério Público do Trabalho (MPT) na sexta-feira (9). O encontro contou com a intermediação da procuradora Débora Félix. Um grupo de rodoviários não aceita o acordo votado e aprovado em assembleia em março, que aprovava a proposta de aumento oferecida pelas empresas. O vice-presidente do Sintraturb-Rio, Sebastião José da Silva, afirma que a assembleia foi realizada dentro da legalidade. Dois procuradores do MPT abriram inquérito para investigar denúncias de supostas irregularidades.

De acordo com Hélio Alfredo, líder dos rodoviários dissidentes, cinco pessoas formaram uma comissão e participaram da reunião do TRT como ouvintes, sem poder participar da conversa. Sobre o sindicato não reconhecer a paralisação decretada na tarde desta segunda, ele se irritou:

"Não reconhece? Se não fossem os rodoviários, o sindicato não ia existir. É só as autoridades mandarem que os patrões negociam com a gente", disse Hélio.

Informações: G1 Rio
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Linha 2 do Metrô Rio fechará mais cedo até junho em razão de obras na estação Maracanã

A linha 2 do metrô do Rio de Janeiro, que liga as zonas sul e norte, terá seu horário de funcionamento alterado a partir desta segunda (12). Os trens deixarão de circular meia hora antes do horário regular, segundo informou a concessionária MetrôRio.  

Até o dia 1º de junho, a linha ficará aberta, de segunda a sábado, das 5h às 23h30 — horário em que sairão os últimos trens das estações Pavuna e Botafogo.  

O motivo da mudança do horário de funcionamento da linha 2 são as obras de modernização da estação Maracanã, na zona norte.  

A linha 1 funcionará normalmente, das 5h à 0h. Nos domingos, as duas linhas funcionarão no horário habitual (das 7h às 23h).      

Informações: R7
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No Recife, Nem os improvisos vão dá tempo para a copa

Há um mês da Copa do Mundo, os corredores de ônibus previstos para funcionar a partir deste mês, no Grande Recife, ainda não estão prontos. Na capital pernambucana, a previsão inicial de investimento foi de R$ 918 milhões para obras de mobilidade urbana, de acordo com o plano estratégico de investimento no desenvolvimento do país, a matriz de responsabilidades.

Nem o improviso vai dá tempo, um verdadeiro absurdo com o dinheiro público, pois foram destinados milhões para construir horríveis pontos de ônibus que em breve serão demolidos para construir as estações de acordo com os padrões originais dos BRT´s.

Quem passa pela avenida Conde da Boa Vista fica abismado com uma parada feia e pequena, ou seja, não vai servir pra nada.

Em mobilidade, são sete projetos previstos na matriz. O projeto prevê ainda, a conclusão neste mês do ramal da cidade da copa e da passarela do aeroporto. O secretário Executivo da Copa do Mundo em Pernambuco, Ricardo Leitão, conversou com o repórter Carlos Simões e detalhou a situação dessas obras.

Ainda de acordo com o secretário, depois da copa, as obras vão continuar. A previsão é que os corredores exclusivos de ônibus fiquem prontos até setembro deste ano.

Informações: JC Online e Blog Meu Transporte
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Como a Copa do Mundo mudou o transporte de Johanesburgo

Moradora da periferia de Johanesburgo, maior cidade da África do Sul, Yvonne Raedane diz não se importar "nem um pouco" com futebol. Mas questionada se sediar a Copa do Mundo de 2010 foi um bom negócio, ela diz: "Para mim, foi claramente um bom negócio".

Raedane se refere às melhorias feitas no transporte público de Joanesburgo na véspera do Mundial, que surtiram grande efeito em sua rotina.

Pouco antes do torneio, o governo local inaugurou os primeiros trechos de um sistema de corredores de ônibus (BRT) e de um trem de alta velocidade.

Numa cidade sufocada pelo trânsito e em que, até então, a maioria dos moradores dependia de carros ou lotações para se deslocar, os investimentos tiveram um impacto sensível.

A postura de Joanesburgo contrasta com a da maioria das cidades brasileiras que sediarão jogos da Copa, onde grande parte das obras em transporte público planejadas para o evento foi abandonada ou não será entregue a tempo.

Curitiba

Após o Mundial, Raedane trocou as lotações pelo novo sistema de ônibus no trajeto para seu trabalho, no centro de Joanesburgo. Ela diz que, nas vans, o percurso levava até uma hora e 45 minutos. Agora, leva no máximo 45 minutos.

O sistema é semelhante ao de Curitiba, elogiado por especialistas em transporte público do Brasil e exterior.

Os ônibus trafegam em corredores exclusivos, e os passageiros pagam ao entrar na estação (e não no ônibus), com cartões eletrônicos. Uma vez no sistema, eles podem fazer baldeações sem passar por outras catracas. O preço da corrida depende da distância percorrida.

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Além de economizar tempo, Raedane diz gastar menos com a nova rede de transporte, batizada de Rea Vaya ("estamos indo", num linguajar que mistura vários idiomas sul-africanos). Ela afirma ainda se sentir mais segura.

"Mesmo quando o ônibus está cheio e tenho de ficar em pé até o destino, não me preocupo. Já os motoristas das vans estão sempre agitados, você nunca tem certeza se vai sair de casa e voltar num caixão", diz a sul-africana, que é gerente de uma orquestra infantil.

Segundo a concessionária do sistema de BRT, 307 mil pessoas usaram os ônibus durante a Copa de 2010. O governo local havia anunciado que entregaria cerca de 43 quilômetros de corredores antes do evento.

No entanto, só ficou pronta uma rota de 25 quilômetros entre as duas áreas com os estádios usados na Copa, do centro de Joanesburgo ao município vizinho de Soweto.

Os 18 quilômetros restantes só foram concluídos neste ano. Há planos para expandir o sistema nos próximos anos.

Aeroporto

Além dos corredores de ônibus, Joanesburgo inaugurou logo antes da Copa o Gautrain, um trem de alta velocidade até seu aeroporto. A obra custou US$ 3 bilhões (R$ 6,66 bilhões).

Ainda que tenha sido projetado antes do anúncio de que a África do Sul sediaria a Copa, a obra foi apressada para que seu primeiro trecho fosse concluído antes do torneio. Com isso, muitos moradores passaram a associar a construção do trem ao Mundial.

Assim como o sistema de corredores de ônibus, o Gautrain continuou a se expandir após a Copa. A linha agora chega até o município vizinho de Pretória.

A expansão favoreceu o estudante Emile van den Berg, que mora em Joanesburgo e usa o trem diariamente para ir à universidade em Pretória.

Antes do sistema, por causa do trânsito, ele tinha de morar em Pretória. "Agora posso morar com meus pais (em Joanesburgo) e economizar".

No entanto, o Gautrain é um sistema caro: os bilhetes custam entre R$ 26 e R$30.

"Precisamos de alternativas mais econômicas de transporte", diz o contador namibiano Nicky Mutenda, que também usa o trem diariamente. "Muito poucos sul-africanos podem pagar para estar aqui."

Mesmo assim, ele acha que o investimento inaugurou uma nova etapa na relação de Joanesburgo com o transporte público - investir no setor, diz ele, passou a ser considerado uma prioridade mesmo por sul-africanos ricos, que até então só se deslocavam de carro mas ficaram encantados com o trem.

Para Mutenda, a Copa também fez com que as autoridades sul-africanas dessem mais importância para o tema.

Desequilíbrio

Há ainda, entre alguns moradores entrevistados, a percepção de que o planejamento para a Copa de 2010 favoreceu especialmente Joanesburgo em detrimento de outras regiões do país.

Nenhuma das outras oito cidades a sediar jogos do Mundial implantou sistemas do porte do Gautrain ou do Rea Vaya.

"A Copa foi boa para Joanesburgo, mas não necessariamente para a África do Sul toda", diz a gerente de orquestra Yvonne Raedane.

"Nós ganhamos mais que o resto do país", avalia.

Informações: BBC Brasil
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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

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