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No Recife, Conde da Boa Vista vai passar por gambiarra para ganhar estações de BRT

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Cinco anos depois de passar por uma reforma polêmica, ao custo aproximado de R$ 14 milhões, sob argumento de se incorporar ao Corredor Leste-Oeste (que liga o Recife a Camaragibe), a Avenida Conde da Boa Vista será alvo de uma gambiarra para viabilizar o sistema BRT (transporte rápido por ônibus) entre a Praça do Derby e a Avenida Guararapes. A partir de janeiro, três estações de embarque e desembarque de BRTs provisórias serão implantadas em cada lado da via e funcionarão em paralelo às convencionais, até que a prefeitura conclua estudos de requalificação da área. Os modelos foram aprovados na última quarta-feira, 13.

De acordo com o secretário de controle urbano do município, João Braga, até janeiro os estudos devem estar concluídos. “Estamos analisando a Conde da Boa Vista de uma forma mais ampla, considerando as outras vias do entorno como opção de transporte, mas precisamos de pesquisas complementares”, justificou. Questionado sobre o fato de se aplicar novos recursos na mesma obra, o secretário alegou que é preciso considerar o papel da via no sistema. 

Para construir as estações, três paradas convencionais vão ser removidas, em cada sentido, e as 74 linhas que atendem a avenida passarão a dividir apenas três pontos. “Faremos um trabalho de divulgação junto aos usuários”, salienta o presidente do Grande Recife Consórcio, Nelson Menezes, que participa dos estudos de requalificação, reconhecendo a falhas desse serviço, esta semana, quando foram alteradas 11 linhas em circulação nas avenidas Dantas Barreto e Guararapes. 
MODELO - As estações provisórias terão estrutura metálica, chapa perfurada ao seu redor e telha termoacústica. Elas serão fechadas para possibilitar o pagamento antecipado da passagem, como acontece no sistema BRT. As estações elevadas originais são feitas em vidro, climatizadas e possuem painéis em LED para os passageiros acompanharem o horário dos ônibus, além de estarem em nível com os degraus dos ônibus. Devem ser concluídas em cerca de 60 dias e só vão ser iniciadas em janeiro para não atrapalhar o intenso fluxo de pessoas nessa época do ano, no Centro.

A circulação dos BRTs pela via, nesse formato improvisado, só será possível porque eles têm porta dos dois lados.
Embora a ideia do Corredor Leste-Oeste seja o de interligar, por via exclusiva de ônibus, os municípios do Recife e Camaragibe, o trecho de 12,3 quilômetros licitado pelo Governo do Estado, em andamento, vai do Terminal Integrado de Timbi, atravessando a Avenida Caxangá, até a Praça do Derby.

Informações: JC Online
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São Paulo ganha mais uma faixa para ônibus na av. Sumaré

Na zona oeste, serão 3,9 km de faixas no eixo formado pelas avenidas Antártica [da rua Barão de Tefé até a praça Marrey Junior], Sumaré, Paulo 6º e Henrique Schaumann [da avenida Paulo 6º até a rua Cardeal Arcoverde], com exclusividade para ônibus de segunda a sexta-feira das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h.
Veja o Infográfico das faixas em SP
Diante das mudanças na região, a motofaixa existente na avenida Sumaré será desativada e as rotas de bicicletas sofrerão mudanças. Mas, segundo a CET, serão implantadas áreas exclusivas de espera semafórica para motocicletas e bicicletas junto aos principais cruzamentos das quatro avenidas. 

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Outros 1,2 km de corredor serão implantados na avenida Senador Auro Soares de Moura Andrade [da rua Pedro Machado até a avenida Pacaembu] e na rua Mário de Andrade [entre as avenidas Pacaembu e General Olímpio da Silveira], na Barra Funda. A exclusividade valerá em ambos os sentidos das vias, de segunda a sexta-feira das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Na zona leste, a faixa exclusiva existente na radial Leste, sentido bairro, será ampliada em mais 300 metros, passando pela rua Melo Freire, entre as ruas Monte Serrat e Francisco Marengo. A exclusividade valerá de segunda a sexta-feira, das 10h às 23h.

Mudança de horário
Já a zona norte ganhará mais 1,8 km de faixas na região do Carandiru. Os coletivos terão prioridade à direita da avenida Zaki Narchi, em ambos os sentidos, de segunda a sexta-feira, das 6h às 20h, e aos sábados, das 6h às 14h. Em direção ao centro, a faixa será implantada entre a avenida Moysés Roysen e avenida Cruzeiro do Sul. No sentido contrário, a exclusividade passará pela avenida Moysés Roysen até a praça Orlando Silva.

O centro da cidade também será beneficiado com a implementação de 200 metros de faixa na rua dos Bandeirantes, em sentido único, no trecho entre a rua Afonso Pena e a avenida Santos Dumont. O corredor vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, bem como aos sábados, das 6h às 14h.

Por fim, as faixas existentes na avenida Sargento Geraldo Santana, em Interlagos, na zona sul da cidade, passarão por adequações. Os automóveis terão uma faixa de rolamento liberada para circulação, no sentido Interlagos, no trecho de 120 metros entre a rua Professor Guilherme Belfort Sabino e a avenida Interlagos.

Informações: R7.com
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No DF, Superlotação é a maior reclamação de passageiros de ônibus

O G1 acompanhou, durante uma semana, a operação dos ônibus da nova frota do transporte coletivo do Distrito Federal. A principal reclamação dos passageiros é sobre a superlotação dos coletivos. A reportagem esteve em São Sebastião, Paranoá, Itapoã, Cidade Estrutural e Planaltina – regiões que já operam com a frota renovada.
Ônibus superlotado que sai de Planaltina em direção ao Plano Piloto (Foto: Lucas Salomão/G1)
No Paranoá, moradores relataram à reportagem que a situação do transporte coletivo piorou desde que os novos ônibus passaram a circular. Durante duas horas, os ônibus passaram no horário. Apesar disso, o G1 presenciou seis ônibus que não pararam no ponto porque estavam lotados. Em outro, passageiros que tentaram entrar no ônibus tiveram que descer porque não havia espaço no coletivo.

“Estou a uma hora e quarenta [minutos] esperando um ônibus. Eles estão todos cheios e não param. Quando passam, vêm cheios e temos que nos espremer. O que acontece aqui é um absurdo. Só piorou", disse a auxiliar administrativa Kátia Bastos. "Você tem poucas opções. Ou briga com o motorista e se espreme para caber ali, ou pega dois ou três ônibus e gasta muito, ou desiste e vai para casa."


Mesmo com os ônibus novos, o adestrador de cães Carlos Jesus teve que mudar o horário de entrada no trabalho. “Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um.”

Outra reclamação recorrente no Paranoá é a de que os ônibus passam primeiro no Itapoã e por isso já chegam cheios.

No Itapoã a situação melhora em algumas linhas de ônibus. Apesar disso, quando passam no Paranoá, os coletivos lotam. A frentista Dalila Rosa aprovou a mudança. “Melhorou demais. Faltam algumas linhas circularem em mais horários, mas está bem melhor. Gostei dos ônibus, e até consigo chegar no horário no trabalho.”

Os ônibus estão ótimos, bonitos, mas é a mesma coisa de sempre. Superlotados. Não me importo de ir em pé, mas eles chegam tão cheios que nem param. Tenho que esperar três, quatro para conseguir entrar em um"
Carlos Jesus, adestrador de cães.

Para a atendente Jéssika Alves, nada mudou com a nova frota. “Eu, que pego ônibus no final do Itapoã, já tenho que vir em pé. É chato porque você já fica cansada, estressada antes mesmo de começar a trabalhar. A volta para casa é pior ainda", disse.

São Sebastião
Em São Sebastião, além da reclamação pela superlotação, alguns passageiros reclamam de atrasos dos ônibus. Durante o tempo que a reportagem esteve na região, um ônibus atrasou uma hora e vinte minutos. Segundo o DFTrans, atrasos assim não são justificáveis.

Nos condomínios do Jardim Botânico, em contrapartida, a situação melhorou, segundo passageiros ouvidos pelo G1. Segundo a doméstica Joelma Rocha, há mais opções de linhas. "Nos condomínios, onde eu trabalho, melhorou bastante. Antes, se atrasássemos um pouquinho, já era. Não tinha mais nenhum ônibus. Agora, passa bastante, em mais horários.”

Estrutural
Primeira região a receber novos ônibus, a Estrutural também tem muitas reclamações de passageiros sobre a lotação dos veículos. Apesar disso, em duas horas na região, o G1 não encontrou nenhum ônibus lotado.
O estudante William Rocha disse não saber se os novos ônibus são confortáveis. “Não sei dizer. Nunca sentei em um para saber. Sempre vou em pé. Não vi mudança. Os ônibus vêm cheios e, dependendo do horário, você não consegue pegar nenhum.”

A auxiliar administrativa Priscila Paixão achou os ônibus "mais bonitos", mas com os mesmos problemas. “Não mudou nada, só enfeitaram os ônibus. Eles nem param, dependendo do horário. Está tudo igual, só mais bonitos.”

Por outro lado, o vendedor Ricardo Dantas apontou melhoras no transporte da Estrutural. “Vejo muita gente reclamando, mas eu vi uma melhora grande. Consigo pegar ônibus praticamente a qualquer hora e eles estão mais confortáveis, mais vazios. Pode melhorar uma coisinha aqui ou ali, mas no geral está bem melhor.”

Planaltina
A reclamação sobre a superlotação dos ônibus foi mais comum em Planaltina. Segundo passageiros, os ônibus já saem lotados do terminal da região. Durante a reportagem, o ônibus de Planaltina para o Plano Piloto foi o mais cheio que o G1 presenciou.

Para a cozinheira Claudiene Santana, a superlotação é "insuportável". "Os ônibus novos estão circulando há pouco tempo aqui. Mas não houve nem uma melhora mínima. É insuportável depender do transporte público aqui. Chego atrasada todos os dias ao trabalho porque preciso esperar muito um ônibus menos cheio."

Para o ajudante de pedreiro João de Oliveira, a nova frota não proporcionou nenhuma melhora para os passageiros. "Esses ônibus são uma enganação. Preciso sair de casa três horas antes para chegar atrasado ao trabalho. Substituir só não adianta. Precisamos de mais ônibus, não de trocar seis por meia dúzia."

Nova frota
No dia 2 de março de 2012, o GDF lançou o edital de licitação para substituir quase 90% da frota de ônibus do sistema público de transporte do DF. O sistema foi dividido em cinco grandes áreas. Cada área é explorada por uma empresa ou consórcio de empresas.

Em junho deste ano, os primeiros 48 novos ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do DF passaram a circular na Estrutural. Em 21 de outubro, o GDF atingiu a marca de 500 novos ônibus.
O edital previa ônibus com bancos estofados, motores menos poluentes, câmeras de segurança e telas planas. Também deveriam possuir rampas e elevadores para facilitar o acesso de pessoas em cadeiras de rodas ou com dificuldades de locomoção. Outras especificações eram sistema de som, GPS e computador de bordo, para auxiliar o condutor.

Informações: G1 DF
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Empresa promete que o metrô de Salvador terá tecnologia de ponta

sábado, 16 de novembro de 2013

Quando o assunto é “projeto de mobilidade urbana em Salvador” a população da capital baiana já fica desconfiada. Mas um contrato firmado em 15 de outubro está dando esperanças ao soteropolitano. Na busca de soluções, o Governo do Estado da Bahia assinou contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) que assumiu compromisso contratual que prevê inauguração comercial da Linha 1 (Lapa-Retiro) em até 15 de setembro de 2014, dois meses após o Mundial. Mas, antes da inauguração, baianos já poderão desfrutar da fase de teste a partir de junho de 2014, quando ocorrerá a operação assistida, com viagens gratuitas para verificar toda a obra durante 3 meses.

A tecnologia do metrô de Salvador será semelhante à Linha 4 – Amarela de São Paulo que chega a ter 745 mil passageiros por dia. “A primeira coisa que nós iremos levar do metrô de São Paulo para Salvador é a competência prévia e garantia de segurança. Temos sete anos de experiência em São Paulo, na operação de um metrô com a tecnologia mais moderna do mundo”, informa Luiz Valença, presidente da Via Quatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha.

A partir da próxima segunda-feira (13) serão iniciados os trabalhos de fundação no trecho que é continuação do Acesso Norte até o Retiro. Segundo informações do diretor-presidente do Grupo CCR, responsável pela obra, Harald Peter Zwetkoff, já há equipes trabalhando na limpeza do Acesso Norte.

 “Ainda nem comemoramos um mês de assinatura do contrato e, hoje, já temos equipes trabalhando na limpeza do terreno, remoção de vegetal. Já há topógrafos fazendo a marcação das principais obras, sondagens de terrenos e uma série de serviços que não se vê. Só irão ver gente de capacete na obra a partir da semana que vem, quando começam as fundações” explicou Harald Peter. A previsão para julho do ano que vem é que gere emprego para cerca de 3.400 pessoas, sem considerar os empregos indiretos.

As duas linhas serão inauguradas aos poucos. Após ser entregue o trecho Lapa-Retiro, em janeiro de 2015, segundo a concessionária, entrará em funcionamento a ligação Lapa-Pirajá, completando o primeiro ramal. O cronograma prevê mais cinco fases, que serão inauguradas entre 2015 e 2017. O empreendimento inteiro, com as duas linhas e todas as estações, tem prazo de entrega para abril de 2017, quando deve funcionar o trecho Lapa-Aeroporto/Lauro de Freitas.

Harold afirma que o antigo projeto da Linha 1 receberá pequenas alterações para atender as normas de acessibilidade, além de também serem alterados a estrutura dos trilhos. “As condições que encontramos os equipamentos são boas, apenas precisam de reparos e de manutenção, o que é comum quando algo fica muito tempo parado. O projeto anterior prevê um trilho tradicional de lastro de brita, mas em todas as obras que formos fazer a partir de agora, iremos usar uma tecnologia que se chama LVT (LandingVehicleTracked), que reduz o impacto de vibrações e não incomoda quem vive nos arredores”.

Os parâmetros de qualidade dos serviços que serão prestados em Salvador serão iguais à qualidade do serviço que é prestada em São Paulo e já tem tempo previsto para a espera de um trem e outro.  “O contrato que firmamos já prevê os índices de confiabilidade e qualidade do sistema. No horário de maior demanda, o intervalo será de 6 minutos e no horário de pouca demanda será de 10 minutos. O tempo diminui conforme o tamanho da demanda” disse Harold.

O Grupo CCR vê o metrô de Salvador como um crescimento para a própria empresa privada e garante que não será o único projeto que fará no estado. “É o nosso primeiro projeto no Nordeste, e isso tem nos motivado muito a conhecer melhor a Bahia e as características dos usuários baianos. Isso ajuda a nos qualificarmos para futuramente trazer mais projetos, como por exemplo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

Nós dependemos de pegar os passageiros e transportá-los de um lugar para o outro. O nosso objetivo principal não é só a construção. A construção é de apenas três anos e o contrato é de 30 anos. Então construímos ao longo de três anos e operamos o contrato durante 30 anos. Quanto mais o usuário estiver satisfeito com o sistema, mais ele irá usar”, esclarece o presidente da CCR.

Ainda de acordo com ele, da Lapa ao Aeroporto o usuário gastará 36 minutos de viagem. “O metrô dá previsibilidade, o tempo e o tamanho da viagem já são pré-programados e não há problemas com congestionamentos, o que é uma vantagem para o usuário.”

Transportes interligados na capital
Salvador tem cerca de 20 mil ciclistas, e a inclusão de bicicletários nas Estações é um dos objetivos da CCR. “Pretendemos colocar bicicletários não só nas estações como também nas ciclovias ao longo do trem em torno na Avenida Paralela. Entendemos que a bicicleta terá cada vez mais um papel preponderante nas grandes cidades. Então se a pessoa pode sair de casa, ir até o metrô e ter um bicicletário onde possa guardar a bicicleta, esse será um modelo ideal, um modelo de atração de passageiros para o metrô” afirma Harold.

Ainda de acordo com informações de Harold, responsável pela obra, algumas mudanças estão sendo feitas nas linhas de ônibus na capital baiana já para servir como alimentadores do metrô, ajudando o usuário a se deslocar mais rapidamente. “O metrô funciona interligado aos outros sistemas de transportes, ele não pode ser encarado como um ente separado de todo esquema de mobilidade da cidade.A integração do sistema já esta em curso, o que é essencial para o sucesso” disse. A Tarifa única, para quem utilizar apenas o metrô, a tarifa prevista é de R$ 3,10, já a passagem integrada está prevista para R$ 3,90, dando direito ao passageiro pegar um metrô e dois ônibus.

Todo o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terá um total de 42 km e para todos os projetos serão investidos 3,550 bilhões. Sendo 2,283 bilhões do Estado e R$ 1,267 bilhões de aporte privado.

Por Raylanna Lima
Informações: Tribuna da Bahia

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Bilhete Único Mensal pode deixar 30 mil cobradores ‘sem função’ em São Paulo

A chegada do Bilhete Único Mensal, que começa a funcionar no dia 30 de novembro na capital paulista, acendeu o alerta no Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano) de São Paulo. É que, segundo o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, um dos objetivos do novo cartão é tirar a moeda de circulação do sistema de transporte municipal. Assim, os usuários não poderiam mais pagar passagem com dinheiro e os 30 mil cobradores da cidade ficariam sem função.

“É uma política para dizer que o cobrador está sem função. Se você olhar, nos últimos anos, têm diminuído os assaltos (em ônibus). Não têm mais a mesma frequência do passado porque já se reduziu muito o dinheiro dento do carro. Então redução total é para dizer que o cobrador está sem função”, critica o cobrador e assessor da diretoria do Sindmotoristas, Antonio Ferreira Mendes.


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Atualmente, apenas 7% dos quase três milhões de passageiros transportados por dia usam dinheiro para pagamento da passagem. Os demais optam pelo cartão com créditos, como vale transporte, bilhete comum, estudante e integração. Isso sem contar os isentos, como os idosos e as pessoas com deficiência.

Mas, ainda que a cobrança dentro dos ônibus seja interrompida e estes profissionais “percam a função”, o emprego destes trabalhadores está garantido. Uma lei municipal, sancionada no ano de 2001, impede que o motorista conduza um veículo de transporte público sem um auxiliar dentro.

Apesar disso, para Getúlio Hanashiro, ex-secretário de Transportes de São Paulo e especialista no assunto, o cobrador não perde sua importância por não precisar mais fazer a troca de dinheiro para os passageiros. Na opinião dele, o trabalhador desempenha outros papéis para que o motorista fique concentrado na direção.

“Essa lei assegura que o auxiliar de bordo pode ser o cobrador. Ele ajuda em manobras, auxilia quando algum passageiro está fora de consciência. É mais uma pessoa que está assistindo, sobretudo, no período noturno já que o ônibus percorre lugares muito abandonados até o ponto final”, argumenta. Ainda assim, Hanashiro critica o provável fim da cobrança manual da passagem dentro dos ônibus, fato comum em outras cidades como Nova York, nos Estados Unidos.

“Essa é a tendência (fim da cobraça)a longo prazo. No Brasil, por uma necessidade de gerar empregos e por uma questão da segurança, não dá. Se não tivéssemos problema de segurança, realmente, era dispensável, uma vez que você pode ter cobrança eletrônica interna e externa . Eu não recomendo, neste momento, você tirar a figura do auxiliar. Você pode fazer isso a médio e a longo prazo, requalificando o cobrador e não criando novas vagas”, opina.

Outro lado

O iG procurou a assessoria de imprensa da SPTrans para saber, entre outras coisas, se há previsão de quando o dinheiro deixará de ser utilizado nos ônibus municipais, mas o órgão respondeu apenas que não existe "nenhum estudo por parte da SPTrans que preveja a extinção da função do cobrador de ônibus".

Leia a nota na íntegra:

"A SPTrans informa que existe em São Paulo a Lei Municipal 13.207/01, que prevê em seu Artigo 1º: "Os ônibus que integram o sistema de transporte coletivo do Município de São Paulo deverão ter, no mínimo, um funcionário, além do motorista, para fins de orientação e auxílio ao usuário, além da cobrança da passagem quando for o caso."

Não existe, neste momento, nenhum estudo por parte da SPTrans que preveja a extinção da função do cobrador de ônibus. Atualmente, a Cidade tem cerca de 30 mil cobradores e 30 mil motoristas operando no sistema municipal de transportes.

Vale lembrar que, atualmente, cerca de 7% das viagens realizadas nos ônibus são pagas em dinheiro e que este índice não ocasionou na demissão de cobradores.

A função do Bilhete Único Mensal será de proporcionar uma nova alternativa aos usuários, que poderão utilizar o sistema de ônibus municipais livremente por até 31 dias, pagando uma tarifa única de R$ 140,00. Não há qualquer relação entre sua implantação e a demissão de cobradores."

Informações: Último Segundo
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Em BH, Corredores do Move em BH terão 93 radares para coibir infrações

Os corredores do Move (nome dado ao BRT, sigla em inglês para transporte rápido por ônibus) em Belo Horizonte vão ganhar 93 pontos de fiscalização por radares para vigiar a invasão da faixa exclusiva por automóveis, além de excesso de velocidade e avanço de semáforo cometidos pelos próprios condutores dos coletivos. A medida está em edital de licitação para aquisição dos radares publicado ontem no “Diário Oficial do Município”.

No total, 185 faixas das avenidas Cristiano Machado, Antônio Carlos, Pedro I, Santos Dumont e Paraná serão monitoradas, dificultando que motoristas consigam burlar o sistema e usar o carro particular nos corredores do Move para fugir de engarrafamentos. Isso porque, para possibilitar que as linhas alimentadoras cheguem até a estação, as pistas exclusivas terão entradas junto à pista mista – sem barreira física entre as duas pistas.
Infrações cometidas pelos motoristas dos coletivos também serão combatidas, com 50 pontos com fiscalização de avanço de semáforos e 37 de excesso de velocidade.

Crítica. Não é comum essa fiscalização em outros sistema de BRT, o que pode indicar uma falha da central de controle do sistema. Para o engenheiro civil Berilo Torres, especialista em trânsito, os radares não fazem muito sentido e podem apontar uma falha no controle do sistema.

“A ideia do BRT é justamente ser sincronizado com os sinais de trânsito, para que o veículo não pare muito. Não conheço nenhum lugar que use radares. Em algumas cidades, o próprio condutor do BRT controla os semáforos”, disse Torres.

O número de equipamentos implantados vai depender da licitação, já que o edital prevê que a proposta seja apresentada tendo como base o número de faixas a serem fiscalizadas. Como há radares que conseguem monitorar apenas uma faixa, e outros que fiscalizam até quatro, ficará a cargo da empresa participante da concorrência escolher com quantos equipamentos pretende fazer a fiscalização.

Em 36 pontos haverá vigilância dupla, tanto de invasão da faixa exclusiva, quanto do avanço de velocidade. Outros 85 locais vão contar com estrutura pronta para receber a implantação do equipamento, o que vai possibilitar o rodízio da fiscalização.

Pista Mista. No último mês, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) publicou edital para instalação de radares em outros 153 pontos das pistas mistas dos corredores onde vai passar o Move e nos locais que receberão faixas exclusivas para ônibus.

Saiba mais sobre o sistema

- Cronograma. A maioria das obras do Move devem ser concluídas em dezembro deste ano. O início da operação do sistema está marcado para 15 de fevereiro de 2014. Em 15 de abril, todo o sistema deve estar em funcionamento.

- Capacidade. A expectativa é que o Move tenha capacidade para transportar até 700 mil pessoas por dia, levando em consideração os dois principais corredores que integram o sistema – Cristiano Machado e Antônio Carlos/Pedro I.

- Faixas exclusivas. A BHTrans prepara a implantação de faixas exclusivas para ônibus em outras avenidas da capital. Entre as vias contempladas, estão as avenidas Raja Gabaglia e Tereza Cristina, e a rua Padre Eustáquio.

Por Bernardo Miranda / Joana Suarez
Informações: O Tempo
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