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ANTP divulga relação das melhores empresa de ônibus no Prêmio de Qualidade

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Numa época que a mobilidade urbana se torna ainda mais necessária e ganha as discussões no dia a dia das pessoas, estando presente inclusive na reivindicação das vozes nas ruas, destacar o trabalho de empresas de ônibus que prestam serviços com qualidade é tão importante quanto denunciar as companhias que ainda deixam muito a desejar no atendimento à população.
Medianeira Dourados Transportes
Isso porque estas empresas se tornam referências em operação que podem servir de modelo para melhorar o deslocamento das pessoas em todo o País.

A ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos realizou a nona edição do prêmio ANTP de Qualidade.

A premiação é uma das mais sérias e reconhecidas de todo o País e o processo de avaliação dos participantes é rigoroso, respeitando os mesmos critérios do PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade, baseados no MEG – Modelo de Excelência em Gestão, da Fundação Nacional de Qualidade.

A lisura, idoneidade, transparência e honestidade das empresas são alguns dos pontos necessários para as companhias participarem da premiação.

Além de responderem um minucioso questionário, as empresas de ônibus para conseguirem participar precisam apresentar documentos que comprovam que elas respeitam as leis e estão em dia com as obrigações fiscais e trabalhistas. Entre os documentos estão:

- Certidões Negativas de Débito
- Certificado de Regularidade de Situação Junto ao FGTS
- Certidão Conjunta expedida pela Receita Federal do Brasil e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional
- Certidão Negativa de Débitos junto ao INSS.

Após a análise destes documentos e do questionário, os examinadores da ANTP visitam as garagens e sedes administrativas para verificarem se o que as empresas responderam se aplica na prática.

Entre os critérios avaliados estão gestão da liderança, qualidade operacional, o relacionamento com os passageiros e sociedade, gestão de pessoas, comprometimento ambiental e até mesmo saúde financeira.

A premiação divide as empresas em categorias de acordo com o tipo de operação. Há troféus ouro, prata e bronze que são entregues de acordo com a pontuação alcançada pelos participantes Confira:

EMPRESAS DE ÔNIBUS URBANAS E RODOVIÁRIAS:

- TROFÉU OURO:

Medianeira Dourados Transportes Ltda – Dourados/Mato Grosso do Sul
Viação Nossa Senhora das Graças – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro

- TROFÉU PRATA:

Leblon Transporte de Passageiros Ltda – Fazenda Rio Grande/Paraná (possui filial em Mauá, na Grande São Paulo)
Viação Nobel Ltda – Fazenda Rio Grande/ Paraná (pertence ao Grupo da Leblon, mas concorreu separadamente)
Viação Nossa Senhora de Lourdes S.A. – Rio de Janeiro/Rio de Janeiro
H.P. Transportes Coletivos Ltda – Goiânia/Goiás
Mobibrasil Transporte São Paulo Ltda – São Paulo/São Paulo
MobiBrasil em São Paulo
Viação Urbana Ltda – Fortaleza/Ceará

- TROFÉU BRONZE

MTU – Medianeira Transporte Ltda – Ijuí/Rio Grande do Sul.
Transportadora Itamaracá Ltda
Viação Piracicabana Ltda – São Vicente/SP.

OPERADORAS DE SERVIÇOS DE FRETAMENTO:

- TROFÉU BRONZE (o único alcançado nesta categoria)
Vésper Transportes Ltda – Limeira/SP

OPERADORAS METROFERROVIÁRIAS URBANAS E METROPOLITANAS:

- TROFÉU PRATA (o único alcançado nesta categoria)

TRENSURB – Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. – Porto Alegre/Rio Grande do Sul

ÓRGÃOS GESTORES DE TRANSPORTE E TRÂNSITO:

- TROFÉU PRATA (o único alcançado na categoria)

BHTRANS – Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S.A. – Belo Horizonte/MG.

EMPRESA REFERENCIAL DE EXCELÊNCIA:

CETURB/GV – Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória – Vitória/Espírito Santo.

As empresas têm acesso aos exemplos de todas as participantes, o que pode trazer ideias e novos modelos de operação melhorando os serviços para a população.

A cerimônia de entrega de premiação vai ser no dia 08 de outubro durante o 19º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito, em Brasília.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Informações: Canal do Ônibus

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Porto Alegre fará licitação para 400 linhas de ônibus até dezembro

A prefeitura de Porto Alegre pretende colocar um produto inédito no mercado nos próximos meses: o sistema de ônibus. Pela primeira vez, a operação das mais de 400 linhas da Capital será colocada em licitação. Vai assumir o negócio a empresa que se prontificar a oferecer o serviço em troca da menor tarifa.

— É possível que haja redução no preço da passagem — afirma o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari.

A licitação, um compromisso assumido pelo prefeito José Fortunati, é tratada como prioridade, mas há uma série de percalços a superar para cumprir a meta de publicar o edital até dezembro. Um dos principais é a definição da metodologia de cálculo da tarifa, alvo de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A prefeitura precisa incluir as regras no edital, mas para isso depende de uma definição do tribunal. O TCE informou que o relatório está sendo concluído. Depois, irá a plenário.


— Sem a finalização da auditoria, não tem como lançar o edital, porque não podemos dizer: a metodologia é esta. São muitas incógnitas a superar — reconhece Cappellari.

Outra dúvida é a construção do metrô. O novo sistema de transporte, quando implantado, interferirá na quantidade de ônibus em circulação e na configuração das linhas. Por isso, seria fundamental incluir no edital o cronograma de implantação do trem e as adaptações que a empresa que operará as rotas deverá fazer quando ele começar a percorrer os trilhos.

A EPTC tem esperança de que esse cronograma saia até dezembro, para ser contemplado no edital.

— Se não houver cronograma, teremos de deixar o horizonte de implantação do metrô indefinido — diz o diretor-presidente da EPTC.

O sistema tem sido operado por meio de permissões. Com a licitação, três grandes lotes (Sul, Leste e Norte) serão concedidos à iniciativa privada por 10 anos, renováveis por outros 10. A Carris, empresa pública, continuará operando linhas transversais e circulares.

No momento, os técnicos da prefeitura discutem os parâmetros de qualidade que serão exigidos dos competidores, como tamanho e idade da frota, estrutura mínima, linhas a oferecer e intervalo de horários. A Associação de Transportadores de Passageiros (ATP) diz não comentar o processo, por tratar-se de uma atribuição da prefeitura.

O QUE ESTÁ EM DISPUTA

— O que vai ser licitado: toda a rede de transporte de ônibus de Porto Alegre, com exceção das linhas operadas pela Carris. Técnicos da EPTC estão detalhando a divisão da Capital em quatro bacias.

— Quem pode concorrer: uma empresa pode concorrer solitariamente ou por por meio de um consórcio. Os atuais operadores poderão candidatar-se. Uma mesma empresa ou grupo terá autorização para concorrer às três bacias, mas só poderá sair vencedor em uma delas.

— Critérios de escolha: a empresa vencedora em cada bacia será aquela que atender às exigências feitas no edital e que oferecer o serviço pela menor tarifa. Isso não significa que cada bacia terá uma tarifa diferente. A prefeitura fará uma média e manterá uma tarifa única.

— O cronograma: a meta é publicar o edital até o fim de dezembro. A partir daí, haverá 30 dias para apresentação de propostas.

— O prazo de concessão: a tendência é que operem por 10 anos, renováveis por mais 10 anos.

TIRE AS SUAS DÚVIDAS

— A tarifa do ônibus pode baixar?

Existe essa possibilidade. Como sairá vencedora a empresa que se comprometer a operar com a menor tarifa, é possível que candidatos cortem a margem de lucro para vencer, com impacto no bolso do usuário.

— O número de ônibus vai aumentar? Serão criadas mais linhas e horários?

O edital vai determinar uma frota mínima para cada área, com especificações sobre o tipo de veículo e a idade. Ele também dirá que linhas terão de ser oferecidas, em que horários e com que tipo de ônibus. A quantidade de passageiros que podem ser transportados por metro quadrado será determinada. Tudo isso ainda está sendo definido. Há possibilidade de mudanças em relação ao sistema atual. Na fase inicial, as linhas devem ser as que já existem hoje.

— Que requisitos vão ser exigidos das empresas concorrentes na licitação?

Os competidores terão de se comprometer a oferecer a infraestrutura prevista no edital, que além da frota de ônibus vai incluir itens como número de profissionais e garagens.

— Uma empresa que não atua no sistema hoje terá condições de competir, sem dispor ainda da infraestrutura necessária?

A prefeitura diz que todos terão igualdade de condições. Não precisarão ter a estrutura previamente, mas deverão provar a capacidade de oferecê-la.

— O que acontecerá se uma mesma empresa ou consórcio vencer a licitação em mais de uma bacia operacional?

Como a prefeitura definiu que uma mesma empresa só poderá operar uma bacia, a vencedora terá de escolher com qual delas vai ficar.

— Os ônibus serão melhores do que os atuais? Vão incorporar novidades?

Uma proporção da frota terá de ser nova. Com relação aos equipamentos, há previsão de que todos os ônibus sejam equipados com GPS, para serem monitorados pela EPTC. No caso do sistema BRT (ônibus de linha rápida), os coletivos deverão ter um sistema de comunicação interligado ao centro de operações da empresa pública, de forma que o motorista possa receber instruções pelo seu painel.

— Os coletivos terão ar-condicionado?

Estão sendo feitas simulações de custo com e sem ar-condicionado. Ainda não há uma decisão sobre o assunto. Uma possibilidade é de que parte da frota seja obrigada a oferecer a comodidade ou que ela seja exigida somente nos veículos BRT.

— O edital vai ter especificações para o sistema BRT?

Sim. Atualmente em obras, o sistema BRT deve começar a operar em outubro do ano que vem, com frota nova de veículos. A prefeitura espera que até lá o processo licitatório esteja totalmente concluído, para os novos operadores investirem no equipamento necessário, que estará especificado no edital.

— Se uma empresa nova, diferente da que atualmente opera, assumir os lotes, como é que vai ser a troca de bastão?

A EPTC diz que uma equipe ficará responsável por garantir que a transição seja tranquila, afiançando que os usuários não sofram qualquer tipo de prejuízo.

Se o projeto do metrô sair do papel, como é que fica a empresa que venceu a licitação para operar na área da linha do trem?

Com a construção do metrô, a bacia operacional Norte sofreria um impacto direto. A EPTC espera que haja até dezembro uma definição sobre o cronograma da obra, para poder incluí-lo no edital e estabelecer as adaptações que o operador terá de fazer. Uma das hipóteses é empurrar um pouco mais para a frente a abertura da licitação da bacia.

— Como é que ficam as empresas e os trabalhadores que atualmente atuam no sistema?

Segundo a EPTC, quem quer que sejam os vencedores, será vantajoso para eles aproveitar o pessoal atualmente empregado. Quanto às empresas, a Procuradoria-Geral do Município estuda se elas terão direito a alguma indenização, compromisso que poderia ser repassado aos vencedores da licitação. O aproveitamento da frota e da estrutura existentes hoje poderia ocorrer, caso haja acordo entre as empresas.

Informações: ZERO HORA
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Com transporte coletivo bom, 61% dos paulistanos deixariam carro em casa, diz pesquisa

A proporção de paulistanos dispostos a não usar o carro, caso haja uma boa alternativa de transporte público, aumentou de 44%, em 2012, para 61% este ano, de acordo com a sétima pesquisa sobre Mobilidade Urbana Rede Nossa São Paulo e Ibope divulgada ontem (16).

Segundo o levantamento, 27% dos entrevistados usam carro todos os dias (em 2012, eram 23%). Além disso, o paulistano gasta, em média, diariamente duas horas e quinze minutos no trânsito e 69% avaliam o trânsito da cidade ruim ou péssimo.
A pesquisa mostra ainda que o interesse pelas ciclofaixas de lazer diminuiu. Em 2012, 67% disseram que usariam as faixas exclusivas para bicicletas aos domingos e feriados. Este ano, o percentual caiu para 60%.

Já as recentes faixas exclusivas para ônibus foram aprovadas pelos entrevistados: 93% disseram ser a favor da medida. Aumentou também a aprovação dos paulistanos às medidas polêmicas para melhorar o trânsito na cidade, como pedágio urbano (de 17% em 2012 para 27% em 2013); rodízio de dois dias (de 37% em 2012 para 49% em 2013) e até multa para pedestres (de 34% em 2012 para 54% em 2013).

Sobre as recentes manifestações em todo o país, 58% disseram ser favoráveis, desde que não haja prejuízo ao trânsito e 34% são a favor mesmo que provoquem interrupções e congestionamentos na cidade.

Em relação ao custo do transporte público, 56% defenderam tarifa intermediária (meia tarifa paga pelo usuário e o restante, pelo governo), 34% são a favor da tarifa zero (totalmente custeada pelo governo) e 7% optaram pela tarifa cheia (totalmente paga pelo usuário). Sobre a tarifa zero, 46% disseram ser uma medida possível e viável para todos. Para 29%, o benefício deve valer somente para estudantes e desempregados e 21% acham a medida inviável.

Do total de entrevistados, 53% se manifestaram contra o aumento do preço da gasolina para subsidiar a redução da tarifa e 45% são a favor. Entre os que não usam carro, o resultado é o inverso: 53% a favor e 41% contra.

A pesquisa também apurou quais são as áreas mais problemáticas da cidade: Saúde mantém o primeiro lugar desde 2008, seguida de educação e segurança pública. Trânsito e transporte coletivo ficaram, respectivamente, em quarto e em quinto lugares.

Informações: Portal Uol

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No Recife, Começa obra das estações para transporte no Capibaribe

A construção das estações de embarque e desembarque de passageiros no Rio Capibaribe, no Recife, teve início na sexta-feira (13). As obras fazem parte do Programa Rios da Gente, projeto que pretende tornar o Capibaribe navegável para transporte público fluvial até junho do próximo ano. A ordem de serviço foi assinada, na manhã de hoje, pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio, e pelo secretário das Cidades, Danilo Cabral, em solenidade realizada no canteiro de obras da BR-101, no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte da capital.

Inicialmente, está prevista a construção de sete estações. O projeto, que deve transportar 300 mil pessoas por mês, prevê a circulação de embarcações em duas rotas. Com 11 quilômetros de extensão, a Rota Oeste terá 5 estações e vai passar pelos bairros de Dois Irmãos, Santana, Torre, Derby e Centro do Recife.  As três primeiras estações dessa rota devem ficar prontas até fevereiro de 2014: as estações do Derby, na área central; do Recife, próxima à Estação Central de Metrô, e a de Santana, em Casa Forte. As outras duas devem ficar prontas até junho.


Já a Rota Norte terá 2,5 quilômetros e duas estações, ligando a Rua do Sol, no Centro da cidade, até a região próxima à Escola de Aprendizes Marinheiros, no limite entre a capital e Olinda.

As estações serão erguidas em uma área de 438 m², cuja limpeza está inserida no processo de construção. As cabines serão compostas por plataformas flutuantes, acessibilidade plena, guichê para emissão dos bilhetes, banheiros, circuito fechado de televisão, estacionamento para veículos e bicicletário. Uma audiência pública marcada para 15 de outubro deve discutir com a população o projeto de operação do transporte fluvial, incluindo os preços das passagens, que ainda não estão definidos.

De acordo com o governador, a reunião também vai tratar do processo de licitação para contratar a empresa que vai comandar o serviço. "Vamos terminar o ano sabendo quem vai ser responsável por colocar os barcos na água e operar o serviço. Está tudo dentro do cronograma", afirmou Eduardo Campos. "A ideia é chegar à Copa do Mundo com o sistema funcionando a pleno vapor".

Os treze barcos que farão o transporte de passageiros no Capibaribe têm capacidade para transportar 89 pessoas por vez. As viagens serão realizadas em intervalos de dez minutos e tempo máximo de 40 entre os pontos mais distantes. Também está prevista a construção de uma garagem para a manutenção dos barcos no bairro da Ilha Joana Bezerra. O projeto ainda prevê o serviço de dragagem do rio, que pretende recuperar 17 quilômetros fluviais desde a BR-101 até a divisa entre Recife e Olinda.

Dragagem e limpeza
Desde abril passado, o Capibaribe vem recebendo obras de dragagem, que busca criar um canal de navegação, com 35 metros de largura por 3 metros de profundidade. Todo o sedimento contaminado que é retirado do fundo do rio é levado até o canteiro de obras, na BR-101, onde cerca de 100 caminhões levam até um aterro sanitário em Igarassu, no Grande Recife. Dos treze quilômetros da rota prevista, já foram dragados seis no trecho que liga a BR-101 à Praça do Derby. O processo de dragagem também deve ser concluído até março do ano que vem, juntamente com as três primeiras estações.

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, acredita que o projeto vai unir a população e o rio e criar uma relação melhor do que a que já existe. "Tenho certeza que a integração das pessoas com o rio vai promover um tratamento melhor. O rio hoje é isolado das cidades, as pessoas só vêem o rio nas pontes. A navegabilidade vai fazer todo mundo cuidar melhor do rio", disse. De acordo com ele, projetos a médio e longo prazo também vão discutir a retirada das famílias que vivem à beira do Capibaribe e a mudança para diversos habitacionais em construção na cidade.

O Programa Rios da Gente está orçado em R$ 289 milhões com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do tesouro estadual.

Por Lorena Aquino
Informações: G1 Pernambuco

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Em SP, Semana da Mobilidade incentiva uso do transporte público na cidade

No próximo dia 22, Dia Mundial Sem Carro, a Prefeitura demonstrará como ficaria o Centro da cidade caso os veículos particulares não circulassem no local. A restrição dos carros, que será entre 7h e 17h do domingo, ocorrerá na área delimitada pelas avenidas Ipiranga e São Luís, rua Maria Paula, praça João Mendes, avenida Mercúrio, rua Senador Queiroz e avenida São João (mapa abaixo). O objetivo é incentivar o debate sobre o uso do veículo na cidade.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) colocará faixas na região e orientará os motoristas sobre a proibição. Os ônibus e veículos de moradores da área serão liberados para trafegar no Centro.


A ação no Centro está incluída na Semana da Mobilidade, que começa na próxima quarta-feira (18) e vai até dia 25 de setembro. O objetivo é chamar a atenção para o uso excessivo do carro e propor soluções como praticar a carona entre amigos e vizinhos (para aumentar a lotação dos carros e diminuir o número de veículos nas ruas), incentivar o uso do transporte coletivo e considerar fazer pequenas viagens a pé ou de bicicleta.

A programação da Semana da Mobilidade inclui ainda palestras, debates e atividades culturais nos terminais da capital. No encerramento do evento, o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte se reunirá para debater o novo Plano Diretor Estratégico (PDE), sob o enfoque da mobilidade urbana.

Faixas exclusivas e corredores
A Prefeitura de São Paulo implementou neste ano cerca de 170 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus em todas as regiões da cidade. A intenção, segundo a nova versão do Programa de Metas, é instalar 220 km até o fim de 2013. Além disso, 150 quilômetros de corredores de ônibus serão construídos até o fim de 2016.


Informações: Prefeitura de SP

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Em Manaus, Sinetram calcula menor tempo de espera e mais passageiros com o BRS

A velocidade dos ônibus em Manaus, que hoje é de menos de 10 km/h, em média, deve triplicar com a implantação do Bus Rapid Service (BRS). A estimativa é do Sindicato das Empresas de Transporte de Manaus (Sinetram), que vem fazendo estudos mais detalhados para melhorar o transporte coletivo na capital com a implantação do novo modelo de locomoção. Além disso, o número de passageiros pode sofrer um aumento em até 30%.

O Sinetram sugeriu à Prefeitura de Manaus que o BRS seja implantado nas seguintes vias: avenidas Constantino Nery, Djalma Batista, Getúlio Vargas, Brasil, Torquato Tapajós, Max Teixeira, Cosme Ferreira, André Araújo, Noel Nutels, Grande Circular, Autaz Mirim, Monsenhor Pinto, Das Torres, Mário Ypiranga Monteiro e Jornalista Humberto Calderaro Filho.


“O BRS se aplica somente às troncais e vêm justamente de tronco, como numa árvore. São as vias de maior fluxo, que distribuem passageiros para as demais. Quando aumenta-se a velocidade dos ônibus diminui o tempo para percorrer a mesma distância e esta é a vantagem do modelo”, explica o presidente do Sinetram, Algacir Gurgacz.

De acordo com a Prefeitura de Manaus, até 2014 a cidade terá mais de 80 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus na cidade. Com o BRS, o percurso Centro-Grande Circular, que hoje leva uma hora e meia, por exemplo, passará a ser percorrido em 45 minutos. Na demais vias o Sinetram espera que o cálculo seja semelhante.

Para o diretor da Global Green, Rosano Conte, uma das empresas que terá mais linhas nas paradas, como os veículos que passarão a trafegar com mais intensidade, o sistema trará mais vantagens. “Temos a linha 650, que sai do terminal 4, na Zona Leste, e vai até o terminal central da cidade. Essa linha faz esse trajeto hoje em aproximadamente duas horas e dez minutos. Com o BRS o percurso poderá ser feito em uma hora e quarenta minutos, o que com certeza vai melhorar e muito para os usuários que dependem dessa linha”, informa Conte.

Além disso, o Sinetram também espera que o poder público iniba os veículos que insistirem em circular nas faixas exclusivas de ônibus. Isso porque, com a segregação das pistas, carros menores serão terminantemente proibidos de utilizar a via dedicada aos coletivos. A multa para quem for pego desrespeitando a norma, segundo o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) será de R$191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Simulado do BRT

A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) destaca que o BRS servirá como uma espécie de simulado para o BRT, que será implantado pela Prefeitura. "O BRS é um degrau para o sistema BRT, que é mais eficiente ainda. Depois do BRS estar implantado, para funcionar o BRT será necessário fechar as paradas, criar espaços para ultrapassagem dos ônibus e instalação de tecnologias como o GPS. Com o BRS, uma das medidas que a Prefeitura irá adotar é implantar uma fiscalização mais rigorosa para que somente os ônibus circulem nessas faixas”, informa o superintendente da SMTU, Pedro Carvalho.

Transporte clandestino

Para o Sinetram, um dos entraves que ainda preocupa o sistema de transporte coletivo em Manaus é o transporte clandestino, como mototaxistas, alternativos e executivos, que acabam subtraindo passageiros do sistema. Um estudo recente realizado pelo Sinetram sobre o transporte clandestino revelou que na cidade existem 697 veículos clandestinos. Eles transportam uma média de 297,7 mil passageiros por dia e faturam aproximadamente R$ 818 mil diariamente.

“Os meios de transporte clandestinos são os predadores do sistema convencional. Se bem pensado pela população, eles não usariam este tipo de serviço, pois além de mal estruturado, eles fazem aumentar o valor da passagem. No sistema BRT ou BRS, os ônibus são bem equipados e modernos, justamente para dar conforto aos nossos usuários. Tudo que o passageiro quer hoje é o menor tempo de espera nas paradas e conforto dentro dos ônibus. Temos certeza que a prefeitura vai se empenhar e diminuir com esse alto número de predadores e nossa cidade”, destaca Gurgacz.

Informações: A Critíca
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