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Em Teresina, Integração de Transporte Coletivo começa a funcionar

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Das 92 linhas de ônibus de Teresina, 33 começam a operar, a partir desta segunda-feira (02), dentro do sistema de integração temporal, que permitirá ao usuário pagar a metade da passagem anterior no segundo trecho do seu itinerário. Para isso, devidamente identificado pelo cartão eletrônico, o passageiro tem uma hora para se utilizar do benefício. A Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) orienta que nas paradas de ônibus, o usuário encontrará equipes com cerca de 60 estudantes e técnicos da instituição, nos três turnos, para tirar as dúvidas da população.

As paradas de ônibus que servirão de referência para utilização da integração são as localizadas no Balão do São Cristóvão, avenidas João XIII, Frei Serafim, Maranhão e José dos Santos e Silva, Rua 24 de Janeiro, praças do Fripisa, João Luiz Ferreira, da Bandeira e Saraiva, além do Balão da Tabuleta. Ao todo, a capital contará com 34 pontos de embarque e desembarque de passageiros que permitirão a integração.

"Fizemos um levantamento para identificar os locais onde há maior demanda de passageiros para pegar o segundo ônibus e chegar ao seu destino. Chegamos a esse resultado para então iniciar a implantação do sistema, que começa em 40% das linhas de transportes urbanos da cidade", explica a superintendente da Strans, Alzenir Porto.

Segundo ela, o sistema de integração só trará benefícios para o usuário, principalmente quanto à economia de tempo como no próprio orçamento, pois em vez de pagar duas passagens inteiras para se utilizar de dois ônibus, pagará apenas uma e meia, ou seja, R$ 2,10 e R$ 1,05, respectivamente. O estudante pagará meia passagem (1,05) na primeira viagem e a metade deste valor na segunda. "Nosso objetivo é extinguir o pagamento do segundo trecho nos próximos seis meses", adianta.

Para a estruturação do sistema de integração, a Prefeitura de Teresina providenciou a construção de baias para facilitar o embarque e desembarque de passageiros, melhoria nos abrigos com uniformização e identificação para o sistema, câmeras de monitoramento, começando pela Frei Serafim, criou faixas exclusivas para o sistema, que já diminuíram, em média, 15 minutos nas viagens de ônibus e melhoraram o fluxo de veículos, entre outras intervenções.

"Estamos bastante otimistas de que o transporte coletivo de Teresina vai melhorar bastante e, aos poucos, o usuário vai perceber que todas essas intervenções tornarão o sistema mais eficiente e funcional, operando a favor dos interesses da população usuária", finaliza Alzenir Porto.



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Curitiba: Novos projetos para mais mobilidade e qualidade de vida em 2012

A Urbs, empresa que gerencia o transporte e uso comercial de equipamentos urbanos prevê, para este novo ano, uma série de projetos voltados à melhoria da mobilidade e à qualidade de vida da população.

É o caso, por exemplo, do Ligeirão Norte ligando o terminal Santa Cândida à praça do Japão, criando mais uma opção de deslocamento - com viagens mais rápidas e com menos paradas - como já acontece nas linhas Boqueirão e Pinheirinho-Carlos Gomes.

Também está prevista para este ano a reforma do Terminal Santa Cândida o que, além da implantação do Ligeirão, vai viabilizar também a ampliação da integração do transporte com a Região Metropolitana.

O Sistema Integrado de Mobilidade (SIM), projeto desenvolvido pela Urbs em parceria com o Ippuc, começará a ser implantado ainda neste ano e vai garantir a gestão integrada do trânsito e transporte. Um dos primeiros passos do projeto será a implantação, até meados do ano, na Urbs, da Central de Controle Operacional (CCO) que reunirá técnicos de transporte e de trânsito no monitoramento on line das ruas da cidade podendo estabelecer comunicação direta com motoristas e usuários de ônibus.

No caso do trânsito, o sistema começa a ser implantado no Anel Viário, em construção pela Prefeitura ao longo de 25 quilômetros no entorno do centro. Neste trecho, painéis de mensagens variadas vão permitir avisar ao motorista das condições do trânsito na via e alternativas em casos de obras e acidentes.

No caso o transporte coletivo, dispositivos já instalados nos ônibus vão permitir a comunicação on line entre o motorista e a Central. O motorista poderá, por exemplo, entrar em contato com a Central em tempo real para comunicar acidentes, assaltos ou qualquer outra situação de emergência. Ele também poderá ser avisado, pela Central, quando for necessário – em função de acidente, por exemplo, alterar a rota.

Quase 200 ônibus novos vão entrar em operação no ano que vem, com uma renovação de 10% da frota operante (1.915 ônibus) e 30 ônibus híbridos, movidos a energia elétrica (bateria) e biocombustível, passarão a compor a frota de linhas de ônibus convencionais.

A compra do Hibribus, anunciada em meados do ano, também garantiu a Curitiba a implantação da unidade de produção destes ônibus. A Volvo, fabricante do Hibribus, anunciou a ampliação de sua unidade curitibana para produção do novo ônibus em nível mundial.

A previsão para 2012 é que os curitibanos também passem a contar com câmeras de monitoramento nos ônibus, terminais e estações tubo, garantindo mais segurança a passageiros e operadores. Também para este próximo ano está prevista a chamada mídia embarcada, com instalação de TVs nos ônibus para veiculação de informações, utilidade pública e publicidade.

Além dos usuários e operadores do transporte coletivo, a cidade como um todo vai ganhar no próximo ano um novo Centro de Eventos no Parque Barigui. Equipamento gerenciado pelo Urbs, o novo Centro está em construção a partir de licitação para uso e exploração comercial feita neste ano de 2011 e que teve como vencedor o consórcio Positivo J Malucelli. Endereço que vai colocar Curitiba na rota dos grandes eventos e feiras nacionais e internacionais, o Centro de Eventos Barigui tem um projeto sustentável, integrado ao paisagismo do Parque e com uma estrutura que permite abrigar até cinco mil pessoas ao mesmo tempo em um único auditório.

Fonte: URBS

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Transtorno no transporte coletivo de Brasília deve continuar em 2012

Os brasilienses podem ter de esperar pelo menos por mais um ano para contar com melhores ônibus no sistema de transporte público. O Governo do Distrito Federal lançará, no mês que vem, licitação para substituir 75% da frota em operação e permitir a chegada de novas empresas ao setor. Se o processo correr sem nenhum problema jurídico ou administrativo, os veículos deverão começar a rodar no primeiro mês de 2013. Atualmente, 3.953 ônibus trafegam nas vias da cidade, sendo que 45% deles já ultrapassaram a idade-limite permitida por lei para operar.

De acordo com a legislação, os veículos para até 80 passageiros não podem ultrapassar os sete anos de uso, enquanto os para 140 pessoas só podem rodar por 10 anos. No entanto, autorizações dadas nas últimas gestões permitiram que 1.802 continuem em circulação. Por conta da má qualidade dos ônibus, os auditores do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) aplicaram 12.500 autos de infração — 1,4 a cada hora — e 3.747 termos de apreensão e retenção em 2011. Ou seja, no ano passado, a maioria dos veículos foi autuada pelo órgão. Isso resultou em R$ 8 milhões em multas para 15 empresas com permissão para funcionar em Brasília.

As dívidas ainda não foram pagas por conta das contestações apresentadas pelos empresários. De acordo com o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, a comissão responsável por analisar os recursos — Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) — está em pleno funcionamento e deverá dar breve resposta à demanda. Enquanto isso, os ônibus autuados continuam rodando. “Há bastante multa por conta do desleixo das empresas com a coisa pública. Antigamente, as penalidades não eram encaminhadas para a dívida ativa, mas estamos mudando isso”, afirma Lima.

Os principais problemas identificados pelos auditores são: não realização da viagem determinada; porte de selo de vistoria vencido ou adulterado; pneu careca, o que coloca em risco a integridade física dos passageiros; falta ou defeito de item obrigatório de segurança, como extintor, tacógrafo e velocímetro; e o não atendimento da programação visual, com a divulgação do destino e número do ônibus, bem como a identificação do motorista.

Transtornos
A população é a única vítima da má qualidade dos ônibus e das falhas das empresas. Nas ruas, os passageiros não cansam de reclamar da precariedade. As histórias de desrespeito com o cidadão se repetem, como a do vendedor Ronaldo Santos Ferreira, 21 anos. Ele mora no Condomínio Privê, em Ceilândia. Para chegar ao local de trabalho, no Taquari, setor habitacional próximo a Sobradinho, ele gasta três horas, entre a espera do ônibus e o tempo de viagem. Isso quando não há atraso, que, segundo ele, é constante.

São duas conduções para cumprir o trajeto. “Além da demora, ainda temos de viajar apertados por conta da superlotação. O ônibus chega no centro de Ceilândia lotado”, explica o jovem. Os problemas só aumentam no dia a dia. Em 2011, ele enfrentou pelo menos três ônibus quebrados. “É um transtorno imenso, porque você tem de esperar outro passar, sendo que este também vem lotado”, lamenta. Nas paradas, a situação também não é fácil. O vendedor explica que muitas vezes os motoristas não param a fim de pegar o passageiro. “Quando eles veem que só tem uma pessoa na parada, passam reto. Sem contar que a maioria dos motoristas e cobradores são mau educados e não respeitam os passageiros.”

As queixas de Ronaldo são as mesmas dos demais passageiros. A maioria das reclamações recebidas pela Ouvidoria do DFTrans são: descumprimento de horário; mau comportamento do motorista ou do cobrador; descumprimento do itinerário; falta de ônibus; e má conservação dos veículos. “Os ônibus já saem do terminal parecendo que estão pegando fogo, num ‘fumaceiro’ só”, revela a empregada doméstica Ana Maria Ribeiro da Silva, 35 anos, moradora de Vicente Pires. Para chegar ao trabalho, no Lago Sul, ela precisa pegar três conduções. Quando o Correio conversou com Ana Maria, na última sexta-feira, na Rodoviária do Plano Piloto, ela já estava há uma hora esperando um ônibus para a Estrutural com o filho Kauã, de 1 ano e meio, no colo.

O governo pretende adotar medidas para facilitar a vida dos passageiros. Na última semana, começou a ser testado o corredor exclusivo para os ônibus, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante(EPNB).

Outra medida será a instalação de aparelhos GPS (sistema de navegação por satélite) nos veículos a fim de verificar o cumprimento do itinerário. O GDF anunciou que iniciará o processo de licitação para a compra dos equipamentos. O DFTrans, por sua vez, está diminuindo o tempo da vistoria obrigatória.

Os veículos devem passar pela avaliação técnica a cada seis meses, mas esse período foi reduzido para dois meses e até para 45 dias, dependendo do caso.
''Os ônibus já saem do terminal parecendo que estão pegando fogo, num ‘fumaceiro’ só'' Ana Maria Ribeiro, empregada doméstica, moradora de Vicente Pires.

Insatisfação
Principais infrações:
» Não realização da viagem determinada;
» Porte de selo de vistoria vencido ou adulterado;
» Pneu careca, o que coloca em risco a integridade física dos passageiros;
» Falta ou defeito de item obrigatório de segurança, como extintor, tacógrafo e velocímetro;
» Não atendimento da programação visual, com a divulgação do destino e número do ônibus, bem como a identificação do motorista.
Principais queixas dos passageiros:
» Descumprimento de horário;
» Mau comportamento do motorista ou do cobrador;
» Descumprimento do itinerário;
» Falta de ônibus;
» Má conservação dos veículos.

Fonte: DFTrans

Latas-velhas
3.953
Quantidade de ônibus que circulam pelas vias do Distrito Federal
950 são excedentes, que não passaram por licitação
Outros 1.802 ultrapassaram a vida útil permitida
R$ 7.907.470
Dívida das empresas de ônibus por conta das multas não pagas


Informações: Correio Braziliense


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Em Campinas, Transurc prorroga recarga de Bilhete Único com passe a R$ 2,85

domingo, 1 de janeiro de 2012

A Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas) definiu neste domingo (1º) que a compra da passagem do transporte coletivo, no valor de R$ 2,85, será prorrogada até esta segunda-feira (2), em Campinas. A decisão foi tomada após muitos usuários do transporte coletivo não conseguirem adquirir o bilhete, devido os terminais terem ficado fora do ar no sábado (31). O valor reajustado de R$ 3, que deveria ser cobrado a partir deste domingo nas recargas, começa a valer a partir desta terça-feira (3). Os bilhetes adquiridos até esta segunda, no preço antigo, terão validade de um ano.

Segundo a assessoria de imprensa da Transurc, o problema foi causado devido uma queda de energia na região central, ocasionado pela forte chuva da madrugada de sábado, que afetou os bancos de dados do sistema da associação. Neste domingo, técnicos ainda tentam restabelecer o sistema de passagens da Transurc. O problema deve ser resolvido até o fim desta noite.

Aumento
As tarifas dos bilhetes comuns, especiais e de vale-transporte que atualmente são de R$ 2,85 sobem para R$ 3, um reajuste de cerca de 5,3%. Os bilhetes escolares serão aumentados de R$ 1,14 para R$ 1,20. Os reajustes vão ser aplicados também nas linhas especiais 501 e 502, conhecidas como Circular-Centro e Linhão da Saúde. O bilhete que custa R$ 1,90 passa em 1º de janeiro para R$ 2 e o escolar de R$ 0,76 para R$ 0,80. A cédula máxima aceita pelos cobradores nos ônibus será de R$ 20 para troco.

Custo
De acordo com a planilha tarifária da Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas), os insumos que mais impactaram para o reajuste das passagens foram os aumentos nos preços dos pneus, que sofreram variação de 6,58%; os custos com veículos que tiveram variação de 6,57%; na sequência, os gastos com salários na ordem de 5,95%; e a variação dos combustíveis que ficou na casa dos 5,55%.


Fonte: EPTV
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Mulheres assumem o volante dos ônibus coletivos

O transporte coletivo em Sertãozinho está cada vez mais feminino. As mulheres, que antes trabalhavam apenas como cobradoras, agora estão assumindo os cargos de motorista.

As mãos delicadas dirigem veículos de até 13 metros de comprimento e que, quando estão lotados de passageiros, chegam a pesar até 14 toneladas. “É muito do cuidado que a gente tem. Tem passageiro, principalmente homem, que se espanta quando vê que é uma mulher que está dirigindo”, conta a motorista Daniela Pereira.

Regiane Helena Ramos é a mais nova na empresa. Há sete meses deixou o emprego de mototaxista para comandar o volante do ônibus. “Nunca imaginava estar aqui dentro. No começo eu pensava que nem ia consegui. Mas aos poucos eu fui me adaptando e hoje adoro o que eu faço, por mim eu ficava o dia inteiro aqui”, conta.

Já a motorista Lidia Bolzzoni mostra que entende do assunto. Em 24 anos de profissão, já dirigiu carretas, ambulâncias, guinchos e até transportou produtos perigosos como ácido sulfúrico e amônia. “Ao longo do tempo a gente vai pegando experiência e vê que mulher é capaz no transito”, afirma.

Para o encarregado de tráfego Luiz Ricardo Rosado, a empresa aprova o trabalho das mulheres. “Elas zelam mais pelas ferramentas de trabalho, tem um cuidado com os passageiros, ajudam no embarque e desembarque de pessoas idosas. O carinho que elas têm está ajudando a transformar o transporte público em Sertãozinho”, afirma.


Fonte: EPTV

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Êita Copa Boa!!! Desperdício com dinheiro público chega a R$ 776 milhões

Uma reportagem especial do site UOL, neste sábado (31), revela que o desperdício de dinheiro público com os preparativos para a Copa do Mundo em 2014 chegou à R$ 776 milhões no ano que ora termina.

O valor é a soma do que foi gasto em oito episódios patrocinados pelos governos federal, estaduais e municipais.

Mato Grosso, segundo o site, deu uma grande contribuição para essa gastança. "Em uma só obra, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o dinheiro mal empenhado foi de R$ 700 milhões. É que a obra de mobilidade urbana original planejada para Cuiabá, uma das sedes da Copa, eram dois corredores exclusivos de ônibus (BRT - Bus Rapid Transit)", diz a reportagem.

O levantamento também faz referência ao teleférico que seria construído em Chapada dos Guimarães e foi cancelado pelo Governo do Estado.

Confira a íntegra da reportagem do UOL, feita pelo jornalista Vinícius Segalla:
Desperdício de dinheiro público em 2011 com preparação para a Copa chega a R$ 776 milhõesO desperdício de dinheiro público com os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 alcançou a cifra mínima de R$ 776 milhões em 2011. Esta é a soma do que foi gasto em oito episódios protagonizados pelos governos federal, estaduais e municipais em que foram consumidos recursos em obras que não saíram do papel, compras mal sucedidas, eventos privados pagos com dinheiro público e convênios irregulares com ONGs.

 
O Estado de Mato Grosso lidera a lista dos pouco atentos com os cofres estatais. Em uma só obra, uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), o dinheiro mal empenhado foi de R$ 700 milhões. É que a obra de mobilidade urbana original planejada para Cuiabá, uma das sedes da Copa, eram dois corredores exclusivos de ônibus (BRT - Bus Rapid Transit).
Era este o empreendimento planejado pelo Estado e previsto na Matriz de Responsabilidades da Copa, assinada em janeiro de 2010 pelo Ministério do Esporte e Estados e cidades-sedes do Mundial de 2014.

A escolha do modal aconteceu após a encomenda de estudos técnicos e teve a aprovação unânime de especialistas em transporte público de três universidades (USP, UFRJ e UFMT). Os políticos de Mato Grosso, porém, manobraram para que o projeto fosse substituído pela linha de VLT, elevando os custos para R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que o projeto original.

Em outro episódio no mesmo Estado, em novembro, o governo cancelou o contrato da obra de um teleférico na Chapada dos Guimarães, no valor de R$ 6 milhões, que estava sendo construído dentro do planejamento do Estado para a Copa do Mundo de 2014 (e com os recursos destinados a este fim) como equipamento que fomentaria o turismo na região. O equipamento seria construído a 67 quilômetros da capital Cuiabá, sede da Copa.

O contrato assinado em 2009 com a empresa Zucchetto Máquinas e Equipamentos Industriais, que construiria o teleférico, não sobreviveu a uma auditoria interna do Poder Executivo de Mato Grosso. A empresa, porém, já havia recebido R$ 600 mil do governo matogressense, e não irá devolvê-los aos cofres públicos. À Procuradoria Geral do Estado do Mato Grosso, cabe ingressar na Justiça para reaver os recursos.

Fialmente, ainda no pantanal, em novembro, um imbróglio envolvendo uma compra frustrada por parte do governo de Mato Grosso de dez veículos Land Rover equipados com radares móveis fez com que os cofres públicos do Estado sofressem um prejuízo de R$ 2,2 milhões.

Os carros, comprados junto a uma empresa brasileira que representa uma fábrica russa, tinham um custo total de R$ 14 milhões, e foram adquiridos pela Secopa-MT (Secretaria Especial da Copa). A justificativa era que eles seriam utilizados no patrulhamento da fronteira matogrossense com a Bolívia para reforçar a segurança brasileira durante o Mundial de futebol, em 2014. O negócio foi fechado em julho deste ano. Cada veículo sairia por R$ 1,4 milhão.

A aquisição, porém, de acordo com o TCE-MT (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso) e com o Ministério Público do Estado, foi feita com uma série de irregularidades, a começar por uma compra sem licitação injustificável, feita junto a uma empresa "constituída às pressas" e "sem nenhuma experiência comprovada", conforme descreve o relatório do TCE-MT sobre o caso.

Assim, no dia 4 de novembro, o governo de Mato Grosso resolveu cancelar a compra, e os veículos nem chegaram ao Brasil. O problema, porém, é que a Secopa-MT já havia feito o pagamento de R$ 2,2 milhões antes de receber as Land Rovers, a título de "cheque caução". Quando o negócio foi desfeito, a empresa não quis devolver o dinheiro, e os cofres públicos de Mato Grosso amargam o prejuízo.

Já no Rio de Janeiro, em julho, a Geo Eventos, empresa de eventos das Organizações Globo e do Grupo RBS, recebeu R$ 30 milhões do governo estadual e da prefeitura do Rio de Janeiro para organizar o sorteio preliminar das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014.

A empresa foi contratada em regime de exclusividade pelo Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 para produzir a cerimônia. Quando foi ao mercado à caça de patrocinadores para bancar a festa, encontrou apenas dois: a prefeitura do Rio e o governo estadual. Cada um assinou um contrato de patrocínio no valor de R$ 15 milhões.

Ou seja, a Fifa, que era a dona da festa, não investiu qualquer quantia no evento, que foi feito pela Globo e pago integralmente com recursos públicos.
Também em julho, em Fortaleza (CE), o gramado do estádio do Castelão, que está sendo reformado para a Copa, virou jardim de prédios públicos e relvado de campo de "pelada" de soldados da Polícia Militar. O gramado havia sido adquirido pelo Estado em dezembro de 2009, a um custo de R$ 500 mil.O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (esq), junto com o secretário da Secopa, Éder Moraes, foI até a Rússia em julho conhecer as Land Rovers. Gostaram, mas não consultaram o Ministério da Defesa para efetuar a compra. LEIA MAIS

À época, as autoridades públicas justificaram o investimento com argumento de que tratava-se de um tipo de gramado com alta maciez e que requer manutenção apenas a cada dez anos. Não durou nem dois anos.

Em setembro, foi a vez de Minas Gerais e Belo Horizonte abrirem os bolsos públicos. Estado e prefeitura uniram forças para patrocinar uma festa comemorativa para os mil dias que faltavam para a Copa, no dia 15 daquele mês.
O povo mineiro bancou a festa, orçada em R$ 650 mil, que contou com jantar de gala para cartolas da Fifa e políticos do Brasil, apresentações musicais e contratação de agências de marketing e empresa de segurança.

Por fim, o governo federal deixou seu quinhão de desperdício, avaliado em mais de R$ 42 milhões, através de convênios com associações que foram reprovados por órgãos de fiscalização e projetos que não produziram resultado algum, além de prejuízo.

Em setembro, o programa do Ministério do Turismo "Bem Receber Copa", que visava elaborar treinamentos e cursos para recepcionar os milhares de turistas no Mundial através de convênios com entidades privadas, foi suspenso por ser alvo de investigações que indicavam desvio de recursos públicos.

A Polícia Federal acredita que houve desvio de dois terços dos R$ 4,4 milhões destinados pelo Ministério ao Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi).

No mesmo mês, quatro funcionários do Ministério do Esporte foram pegos pelos auditores do  Tribunal de Contas da União por descumprirem a lei de licitações 8666/93. Os auditores do TCU pediram que os funcionários fossem multados por terem autorizado pagamentos a quatro empresas do Consórcio Copa 2014 sem ordens de serviço e, pior, sem relatório detalhado do trabalho realizado.

Os funcionários também autorizaram pagamentos de despesas não previstas no edital, como passagens aéreas dos consultores contratados, computadores, hotéis. A exceção custou R$ 700 mil. O Consórcio Copa 2014 foi contratado em licitação de julho de 2009 para dar “suporte de gerenciamento ao Ministério do Esporte”.

O caso foi agravado porque, após auditoria do TCU, o Ministério do Esporte decidiu aumentar o valor do contrato de prestação de serviços em quase 80%. Como se não bastasse, as empresas felizardas renovaram o contrato até julho de 2013.

O custo do serviço foi orçado em R$ 13,1 milhões em 2009 e em 2011, graças a aditivos, o preço saltou para R$ 24 milhões. No total, as empresas vão ganhar cerca de R$ 40 milhões, se não houver mais aumentos, e ninguém explicou ainda quais são efetivamente os serviços prestados nem por que o valor final ficou tão acima do previsto inicialmente.

Fonte: Midia News



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