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No Rio, Novos ônibus terão piso rebaixado

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A Prefeitura do Rio de Janeiro apresentou nesta quinta-feira os novos ônibus de piso baixo low entry, que facilita o acesso de pessoas com deficiência física e idosos.

Uma frota inicial de 18 ônibus começou a operar nesta quinta em linhas que circulam pelos corredores BRS dos bairros do Leblon, Ipanema e Copacabana, na Zona Sul da cidade.

O Mega BRS conta com motor traseiro, que oferece melhor condição de trabalho aos motoristas e diminui ruído e temperatura média no interior do ônibus, câmbio automático e suspensão pneumática.

A renovação da frota será gradual. A cada ano, começando neste, 20% dos ônibus terão que ser substituídos. Os novos veículos também circularão nos próximos corredores BRS que a prefeitura vai implantar no Centro e em demais regiões da cidade.

O Rio participou, pelo terceiro ano consecutivo, do Dia Mundial sem Carro. Para estimular os cariocas a deixarem seus carros em casa e usarem bicicletas ou meios de transporte coletivos, a prefeitura proibiu o estacionamento no centro, por onde passam cerca de 40 mil veículos diariamente, em uma área duas vezes maior do que a do ano passado. Também foi proibido o estacionamento de carros em todos os prédios públicos municipais.

O prefeito Eduardo Paes seguiu de bicicleta da Vista Chinesa, vizinha à residência oficial, até a Praça Atahualpa, no Leblon, onde apresentou os novos ônibus da cidade.

Pelas ruas da capital fluminense, não foi possível perceber diferença significativa no fluxo de veículos. Apesar da adesão de alguns cariocas ao movimento, o trânsito apresentou, na manhã desta quinta-feira, retenções nas principais vias expressas, como a Linha Vermelha – que liga a Baixada Fluminense ao centro – e a Avenida Brasil – entre a zona oeste e o centro.

Como no ano passado, a fisioterapeuta Angelina Fernandes optou pelo uso da bicicleta para levar o filho, de 6 anos, à escola.

– Assim, além de participar da mobilização, ainda estimulo a consciência ambiental em casa.

Já a professora Edna Freitas disse que, embora apoie a iniciativa, não encontrou alternativa para sair de casa hoje. Moradora da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, ela precisou tirar o carro da garagem para ir ao centro, mas ofereceu carona a duas amigas para ajudar a diminuir a frota em circulação. Para ela, mais importante do que promover o Dia Mundial sem Carro é o investimento, por parte do Poder Público, em transporte público de qualidade.

– Precisava ir ao centro e não tinha alternativa. Os ônibus e as vans que vão para lá, agora pela manhã, estão sempre lotados, e ainda não temos metrô nessa parte da cidade. Mas esse não é um problema só de hoje, é uma questão da qual há anos reclamamos. Se tivéssemos transporte de massa eficiente, com certeza seria ótimo deixar o carro na garagem –, disse.

Com o objetivo de evitar transtornos à população, a frota de ônibus foi reforçada, conforme determinação da prefeitura, que solicitou às empresas responsáveis pelas linhas municipais que disponibilizassem 100% dos coletivos para circulação.


 
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Ônibus Expresso de Curitiba completa 37 anos de operação

O ônibus Expresso de Curitiba completou 37 anos de operação nesta quinta-feira (22), como sistema pioneiro no tráfego de coletivos em vias exclusivas e modelo para experiências mundiais que resultaram no chamado Bus Rapid Transit (BRT), o trânsito rápido de ônibus.
Implantado em 22 de setembro de 1974, o novo sistema então rompia com a tradicional fórmula do transporte urbano servido por linhas radiais, com todas as linhas procedentes da periferia se dirigindo ao centro da cidade e obrigando os usuários a novo desembolso tarifário em caso de reembarque rumo à outra região.
O sistema Expresso estreou com 20 ônibus, com design revolucionário, capacidade para 90 passageiros e 12 metros de comprimento, nos dois eixos então instalados, em 20 km de canaletas: eram duas linhas semi-diametrais que se cruzavam no centro.
Os 13 mil passageiros/dia do eixo Norte, na frota de 12 ônibus, seguiam do Terminal Santa Cândida até a praça Rui Barbosa. Nos 20 coletivos do eixo Sul, 18 mil pessoas seguiam do Terminal Capão Raso até a praça Dezenove de Dezembro.
Hoje, o sistema Expresso conta com 185 ônibus articulados e biarticulados, transportando, apenas nas canaletas exclusivas dos seis eixos hoje instalados, 600 mil passageiros por dia.


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João Pessoa possui um ônibus para 1.593 moradores

João Pessoa possui um ônibus para 1.593 moradores. A frota da cidade é de 454 coletivos, enquanto que a população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 723.515 habitantes. Por causa disso, há pessoenses que não vão participar da campanha 'Dia Sem Carro', que será realizada hoje pela Prefeitura de João Pessoa. A iniciativa estimula a população a deixar os veículos particulares em casa e usar os ônibus. “Eu vou usar meu carro hoje, como faço todos os dias, porque os serviços de ônibus não são de qualidade”, afirma a professora Eliane Lourdes.

Mesmo diante da reclamação de quem utiliza o transporte público, a Associação de Empresas de Transportes Coletivos de João Pessoa (AETC-JP) e a Superintendência de Transportes e Trânsito de João Pessoa (STTrans) consideram que a quantidade de ônibus na capital é adequada para atender à demanda de passageiros. Elas avaliam que falta apenas uma reorganização do sistema viário da cidade.

Segundo o presidente da AETC-JP, Mário Tourinho, por mês, cerca de oito milhões de passageiros são transportados, em média, pelos ônibus urbanos de João Pessoa. A demanda é atendida pelas seis empresas que operam na capital. Juntas, elas geram quase 2.600 empregos diretos, nas funções de motoristas, cobradores, fiscais e despachantes.

Reclamação
Em alguns bairros, a exemplo de Mangabeira e Valentina, a população reclama da demora dos ônibus e da superlotação nos horários de pico. O comerciário Fernando Luiz Costa, por exemplo, já esperou até por 30 minutos pela chegada do coletivo. Ele disse que a situação ainda piorava no início da manhã, meio-dia e no final da tarde, quando é intenso o movimento de passageiros.
“Era um sufoco ter que ir ao trabalho e levar os filhos à escola. A minha situação só melhorou quando comprei de um carro. A quantidade de ônibus em João Pessoa é pequena para o número de pessoas que existem aqui. Por isso é esse caos. Se o transporte público fosse de qualidade, eu ainda andaria de ônibus”, afirma.
Mas para Mário Tourinho, a superlotação não é sinônimo de número insuficiente de ônibus na cidade. Ele explica que a quantidade é definida pela STTrans, após realizar estudos de demanda, e garante que “a quantidade de coletivos nas ruas é suficiente para atender satisfatoriamente a população de João Pessoa”. “A argumentação de que os ônibus andam sempre lotados não é verdadeira, basta passar na Lagoa, por exemplo, entre 9h e 11h, entre 15h e 17h, e verificar que ela não procede”, completa.



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Melhorar o transporte público pode reduzir emissões da frota

Investimentos e políticas públicas que melhorem o transporte público podem ser a saída para manter os níveis de emissão de poluentes sob controle e reduzir a liberação de gases de efeito estufa da frota brasileira. A avaliação está em um comunicado do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançado nesta quinta-feira 22, Dia Mundial sem Carro.

O estudo destaca avanços na redução gradativa do nível de emissão de poluentes da frota nacional, por meio do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), mas avalia que os ganhos estão sob risco se não forem estabelecidas medidas que estimulem o uso de transporte coletivo e aumentem a eficiência individual dos veículos.

“Os veículos automotores produzidos atualmente poluem menos de 10% do que poluía um veículo similar da década de 1980 quando se trata de poluentes regulados pelo Proconve”, compara o estudo, em referência às emissões de poluentes como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos e material particulado.

No entanto, a tendência de redução de emissão de poluentes deverá sofrer uma inflexão nos próximos anos porque as tecnologias utilizadas para esse fim já atingiram um nível alto de eficiência e pelo inevitável aumento da frota e dos congestionamentos. “Daqui para frente os ganhos serão menores”, segundo o Ipea.

Informações da Agência Brasil

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Em Londrina, Deficientes visuais contam com sinalizadores de itinerários de ônibus

As pessoas com deficiência visual em Londrina contam, a partir desta quinta-feira (22), com um importante aliado para serem identificados nos pontos de ônibus. Foram distribuídos 100 sinalizadores de itinerários para que os cegos possam apontar a linha de ônibus que pretendem embarcar. A ação faz parte da 2ª Semana da Pessoa com Deficiência, que começou no sábado (17) e vai até sexta-feira (23).

O município de Londrina é o primeiro a adotar este método de sinalização inventado por um londrinense, o presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Londrina (Adevilon), Antônio Carlos Ferreira. A utilização deste equipamento está em lei municipal sancionada em março de 2010.


O sinalizador de itinerário é composto por três filetes, os quais contêm a ordem alfabética e numérica, escritas em braile. O deficiente visual poderá montar o texto do sinalizador de acordo com a linha de ônibus que deseja embarcar. "A finalidade é facilitar o acesso ao transporte coletivo para as pessoas com deficiência visual", esclareceu o assessor especial da Pessoa com Deficiência, José Giuliangeli de Castro.

Ainda de acordo com o Castro, quase 1% da população londrinense é composta por deficientes visuais, portanto, este sinalizador pode proporcionar maior agilidade e segurança para os motoristas e para as pessoas com deficiência. "Nessa etapa estão sendo entregues 100 sinalizadores, com o objetivo de mapear a necessidade da cidade e decidir quantos mais ainda precisam ser feitos", salientou.

Para Antônio Carlos Ferreira, a inspiração da criação surgiu da sua própria necessidade. "A nossa maior dificuldade é fazer a parada do coletivo, pois existem pontos da cidade que passam de cinco a dez ônibus. Muitas vezes precisamos parar todos até chegar o nosso transporte. Com este sinalizador, teremos autonomia, independência e acessibilidade", enfatizou.

Ferreira disse que o sinalizador proporciona a comunicação entre o motorista e o deficiente visual. "Ele traz ganho de tempo e menos stress para o motorista", enfatizou, lembrando que para chegar ao produto final, realizou uma pesquisa entre os motoristas de ônibus e os deficientes visuais.

O sinalizador de itinerário está disponível aos deficientes visuais de Londrina a partir desta quinta-feira (22), no setor de passe livre do Terminal Urbano Central.



Fonte: O Diário

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Projetos incentivam uso da bicicleta como alternativa ao carro

A viabilidade do uso da bicicleta como meio de transporte no Brasil, em substituição ao carro, ainda é um desafio para as autoridades do setor de transportes.

Diferentemente de países europeus, como Suécia, Dinamarca e Holanda, onde as bicicletas integram o sistema viário e funcionam como fator importante para a mobilidade urbana, no Brasil o ato de pedalar ainda permanece mais associado ao lazer e ao esporte.

Enquanto a legislação não avança para promover mudanças de hábito na população, iniciativas como o Dia Mundial Sem Carro, comemorado hoje, servem para promover uma reflexão sobre os problemas causados pelo uso intenso de carros, sobretudo nos grandes centros urbanos.

O Dia Mundial Sem Carro é um movimento que começou em algumas cidades da Europa nos últimos anos do século 20, e desde então vem se espalhando pelo mundo, ganhando a cada edição mais adesões nos cinco continentes. Os organizadores estimulam os motoristas a deixar os carros em casa nesse dia e experimentar outros meios de transporte, especialmente a bicicleta.


Investimento

Para o coordenador do movimento Pedala Brasília, Ronaldo Alves, enquanto não houver investimentos em infraestrutura cicloviária, muitas pessoas nunca terão a chance real de pensar na bicicleta como opção de transporte. “Há um grande número de pessoas que já utilizam a bicicleta como meio de transporte e um outro grande número que não a utiliza por não encontrar condições favoráveis para fazê-lo”, afirma. “Precisamos mudar o foco e pensar também nas necessidades de locomoção da pessoa que não pode comprar carro”, completa.

Na Câmara, pelo menos uma dezena de projetos de lei em tramitação trata de incentivos ao uso da bicicleta como meio de transporte. Entre essas propostas está o PL 6474/09, do deputado Jaime Martins (PR-MG), que cria o Programa Bicicleta Brasil. Atualmente, um programa de mesmo nome já é desenvolvido pela Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (Semob) do Ministério das Cidades – mas apenas com caráter educativo-informativo.

Segundo o autor, a ideia do projeto é aproveitar as diretrizes do programa em andamento, dando a ele força de lei. A proposta estabelece que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes deverão incluir as medidas previstas no Programa Bicicleta Brasil na concepção de seus planos diretores. O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado por duas comissões e precisa ser votado por mais duas. Depois, irá para o Senado.

“Queremos fazer com que todas as cidades que constitucionalmente já devem constituir seus próprios planos diretores também sejam levadas a pensar em projetos alternativos de mobilidade urbana, especificamente a ampliação da infraestrutura de ciclovias e de ciclofaixas”, afirma Martins.

Infraestrutura
A implantação de sistemas cicloviários compreende ciclovias, ciclofaixas, faixas compartilhadas, bicicletários, paraciclos, assim como a sinalização adequada e a elaboração de normas e campanhas educativas que estimulem a adoção e a utilização segura desse meio de transporte.

O deputado também destaca que outra inovação do projeto é a previsão de fontes de recursos para financiar os investimentos. Conforme o texto, 15% do valor arrecadado com multas de trânsito será utilizado para financiar projetos ligados ao Bicicleta Brasil. Além disso, o programa terá outras fontes de financiamento, como a Cide-combustíveis.

Política de Mobilidade Urbana
Outra proposta ligada a alternativas de transporte tramita no Congresso desde 2005 e institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana (PL 694/95 e apensados). O projeto, que prevê prioridade para o transporte público coletivo e para os meios não motorizados, foi aprovado pela Câmara em maio do ano passado e atualmente aguarda a análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado.

Fonte:  Camara dos Deputados

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