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População da Região Metropolitana do Rio está utilizando mais o transporte público

quarta-feira, 13 de abril de 2011


A população da Região Metropolitana do Rio está utilizando mais os transportes públicos. Segundo pesquisa encomendada pela Secretaria Estadual de Transportes, em 2010 foram realizadas mais 170 milhões de viagens urbanas em relação ao ano de 2006 - incluindo trens, barcas, metrô e linhas de ônibus intermunicipais.


Entre os três principais fatores para o crescimento, figuram o combate ao transporte pirata, o avanço econômico da população e a criação do Bilhete Único do Estado. Este último, em operação desde fevereiro de 2010, já conta com mais de duas mil pessoas habilitadas, e é responsável pela realização de 291 milhões de viagens, além da economia de R$ 279 milhões ao bolso dos usuários.



O desempenho e a abrangência do benefício, garantido pelo Governo do Estado, lhe rendeu o prêmio de Melhor Programa de Transporte da América Latina, na categoria Introdução a Novas Políticas de Transportes, concedido pela União Internacional de Transportes Públicos. O título foi entregue ao secretário de Transportes, Julio Lopes, durante o 59º Congresso de Mobilidade e Exibição dos Transportes nas Cidades, em Dubai.

O secretário também foi convidado pela organização do evento para realizar, nesta terça-feira, uma palestra sobre a gestão do Bilhete Único, cujo modelo poderá ser adaptado por outras regiões mundo a fora.



- Este crescimento substancial no número de passageiros nos modos de transportes é prova do impacto positivo do Bilhete Único para a população da Região Metropolitana. O benefício garantido pelo Governo também foi apontado pela Fundação Getúlio Vargas como importante ferramenta na geração de empregos no Rio de Janeiro, além de assegurar a economia média diária de R$2,62 para cada usuário do sistema. Ser selecionado por um órgão internacional, entre centenas de outras iniciativas voltadas para a promoção do setor de transportes públicos, nos dá a certeza de que estamos no caminho certo, e retirando o Rio de Janeiro da inércia provocada por antigos governos no que diz respeito a investimentos em transporte público – comemora Julio Lopes.




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Criado no Brasil, Sistema BRT invadiu o mundo

Nos anos 70 o Brasil tinha 100 milhões de habitantes e certamente menos problemas do que agora, com uma população de 200 milhões, a maioria concentrada em aglomerações urbanas. Entre os problemas urbanos graves que se multiplicam, como falta de moradias, excesso de população, alarmantes índices de violência, inclui-se a paralisia do trânsito, causada pelo excessivo contingente de automóveis e um retumbante descaso com o transporte coletivo.

Se o transporte público está nessa inglória situação não foi por omissão de um arquiteto e urbanista que sempre colocou a mobilidade coletiva acima do transporte individual. Este urbanista chamado Jaime Lerner, que desde os anos 70 prega no deserto das cidades, foi reconhecido no exterior e tem seguidores, entre eles o engenheiro Wagner Colombini Martins, da Logit Consultoria e autor de vários projetos internacionais de Bus Rapid Transit (BRT), o sistema que privilegia o ônibus.

Ao lado de Lerner, Colombini será um dos palestrantes do Seminário NTU que vai discutir problemas e soluções da mobilidade para a Copa do Mundo de Futebol marcada para 2014 no Brasil.

Colombini tem viajado por boa parte do mundo para implantar o sistema BRT. Suas incursões envolvem África do Sul, sede da Copa do Mundo de 2010, e México, país que promoverá os Jogos Panamericanos de 2011.

Foi num dos hotéis do México que Colombini respondeu por email as questões formuladas por Technibus. Eis o conteúdo da entrevista:
TechnibusPor que o Brasil, dono de uma das maiores indústria de ônibus do mundo não consegue criar corredores de ônibus eficientes que promovam o transporte coletivo? Ainda mais quando se leva em conta que o País é pioneiro no mundo em corredores exclusivos e exportador de projetos. Em casa de ferreiro espeto tem de ser de pau?
Wagner Colombini – O Brasil pecou pela implantação de maus projetos que vieram depois do sistema pioneiro de Curitiba. Tais projetos deterioraram o ambiente no entorno e causaram má reputação à idéia de se implantar corredores de ônibus. Também contribuiu para a não proliferação de corredores de ônibus o fato de que os formadores de opinião no setor transporte são originários do Metrô de São Paulo e de outros sistemas sobre trilhos. Acrescento ainda que o governo federal mantém uma estatal, a CBTU, uma empresa de trens urbanos, em vez de ser companhia de transportes urbanos. A CBTU entende que a fórmula sobre trilhos é a única solução.

Technibus Como a experiência vivida por técnicos brasileiros no México, Colômbia, África do Sul poderá ser útil para que o Brasil tenha sucesso no BRT para a Copa de 2014?
Colombini – Os sistemas BRT foram inventados em Curitiba e pegaram força desde a implantação do Transmilenio, em Bogotá, na Colômbia. Eles são baratos e podem ser implantados por todas as cidades que vão sediar a Copa do Mundo no Brasil.
Technibus O Brasil terá tempo para isso?
Colombini – Os sistemas BRT podem ser implantados em pouco tempo. Dou como exemplos o Transmilenio, que levou dois anos para ser construído, e o projeto Macrobus, de Guadalajara, no México, que levou pouco mais de um ano. A grande dificuldade enfrentada por esses sistemas foi a negociação com os operadores locais uma vez que em geral não existiam empresas operadoras de transporte, prevalecendo o sistema “hombre-camión” (indivíduos proprietários de veículos). O Brasil não deverá enfrentar esse tipo de problema, pois tem uma comunidade operadora madura e organizada em forma de empresas.

Technibus Foram escolhidas as 12 cidades sedes para a Copa de 2014. Na sua avaliação quantas poderiam ter BRT. Onde seriam? E quais os custos?
Colombini – Todas as cidades poderão implantar sistemas BRT para resolver as suas necessidades por transporte, visando apoiar a realização dos jogos durante a Copa do Mundo. Os custos deverão estar na ordem de R$ 20 milhões por quilômetro, incluindo desapropriações. Os sistemas BRT podem apresentar capacidade similares aos sistemas sobre trilhos e utilizam tecnologia 100% nacional, privilegiando a criação de empregos locais na sua implantação.


Technibus Enumere as cidades onde você implantou o BRT? Quantifique os corredores, quilometragem, características, passageiros transportados e outras informações.
Colombini – Participei do Transmilenio, de Bogotá, sistema que deverá ser ampliado em 2011. O Transmilenio conta hoje com 100 quilômetros de extensão, tem estações centrais, fechadas, dotadas de bilheterias e catracas similares a estações de metrô. O sistema transporta cerca de 1,5 milhão de passageiros por dia. O Transmilenio opera em canaleta exclusiva, no centro de uma via e, como disse, tem estação central fechada. A plataforma das estações está em nível. As estações contam com faixa de ultrapassagem. Importante frisar que o Transmilenio foi inspirado em Curitiba, só que adotando a estação central e o conceito de ônibus expresso, com faixa de ultrapassagem, o que permitiu atingir níveis de capacidade nunca antes imaginado por um sistema operado por ônibus articulados.

Outro projeto em que estou envolvido é o Macrobus, em Guadalajara, no México, com 15 quilômetros de extensão, similar ao Transmilenio, mas com menor capacidade. O Macrobus transporta hoje, dois meses após sua inauguração, mais de 100 mil passageiros por dia. Participei ainda do Expresso Tiradentes, na cidade de São Paulo. O conceito é semelhante ao sistema de Curitiba, com cerca de 8 quilômetros de extensão, com estações laterais, veículos de alta capacidade, pré-pagamento nas estações e mais de 100 mil passageiros por dia.

Tenho ainda atuado em diversos projetos de sistemas planejados para serem implantados no futuro próximo: Corredor Expresso Celso Garcia (São Paulo), Corredor T5 (Rio de Janeiro), Sistema Rea Vaya (Joanesburgo, África do Sul), Sistema iKapaRapid (Cidade do Cabo, África do Sul), Sistema DART (Dar es Salaam, Tanzânia), Corredor Juan Justo (Buenos Aires), Transmilenio Fase 3 (Bogotá) e Macrobus Fases 2 e 3, em Guadalajara.

TechnibusFale sobre a experiência com BRT na África do Sul. Até 2010 quantos corredores vão operar no país sede da Copa? Dê detalhes das obras, das características, dos corredores, da frota.
Colombini – São nove as cidades-sede da Copa 2010 na África do Sul. Pelo menos 6 delas estão desenvolvendo projetos para implantação de sistemas BRT. Os sistemas têm em geral grande extensão. Joanesburgo terá um sistema com 300 quilômetros de extensão – já para a Copa cerca de 50 quilômetros de corredores deverão estar implantados.
O sistema de tarifa deverá ser com base na distância percorrida, fora do padrão brasileiro de tarifa única. Há também uma tendência de implantar serviços tronco-alimentados e de utilização de veículos articulados, com diesel padrão Euro-4 devido à busca por baixa emissão de poluentes. Friso, no entanto, que há uma grande dificuldade na negociação com os serviços de lotações, que predominam no transporte público urbano nas cidades da África do Sul.

TechnibusComo fazer para que um BRT dê certo? Por que sistemas são bem sucedidos e outros não emplacam?
Colombini – Todo projeto tem que ter um líder, um campeão, que vai enfrentar todas as dificuldades políticas e negociais para sua implantação. Este líder precisa ter convicção ao negociar com os diversos interessados (população no entorno, empresas de ônibus, provedores de tecnologia, setor de engenharia de tráfego etc).
É preciso ainda que o líder tenha poder para reestruturar as rotas (em geral, tronco-alimentadas) e força para retirar as linhas que competem no corredor, além de evitar a presença de piratas. Fora tais condições essenciais, o projeto tem que ser adequado e permitir real prioridade ao transporte coletivo. Entre os requisitos técnicos estão as estações que precisam ser dimensionadas com folga no nível de ocupação. Devem ser instaladas em módulos, contemplando de início locais de maior demanda.
É essencial ainda que o corredor tenha características de projetos que promovam melhora do meio urbano e isso pressupõe estações fechadas, com pré-pagamento, que garantam rápido embarque e desembarque de passageiros. Tais providências asseguram velocidade de operação e evitam filas nas estações. Importante também: o corredor deve ter garagens de ônibus junto aos extremos, nos bairros.

TechnibusQuais os custos de implantação (incluindo desapropriação) do BRT versus metrô?
Colombini – O sistema BRT tem custo de implantação na faixa de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões por quilômetro. Já um sistema de metrô custa acima de US$ 100 milhões por quilômetro. De custo intermediário, o sistema VLT demanda recursos acima de US$ 25 milhões por quilômetro.

Technibus Fale de outros BRTs em projeto no Brasil?
Colombini – A cidade do Rio de Janeiro tem vários projetos (T5, Linha C, Via Light, Av. Brasil). Na cidade de São Paulo o corredor Celso Garcia tem todas as características para receber um BRT. Há ainda o corredor Itapevi-Pinheiros, em desenvolvimento, e que envolve negociação entre vários municípios por abranger cidades daárea metropolitana da Grande São Paulo.
Na capital gaúcha pretende-se implantar um conjunto de BRT, denominado projeto Portais da Cidade, enquanto Belo Horizonte pretende adotar um corredor BRT típico na Avenida Antônio Carlos, além de projetos de uma rede do sistema. Recife, Salvador, Rio Branco, entre outras cidades, também têm projetos prevendo a adoção de BRT.

Receitas de um sistema que acelera a mobilidade
Países pobres, emergentes e ricos, não importa, todos eles enfrentam problemas de mobilidade com o fenômeno da urbanização que faz crescer exponencialmente o trânsito sem que a infraestrutura viária possa acompanhar a demanda do transporte individual.

A resposta dos gestores públicos para enfrentar o nó nas cidades tem sido cada vez mais oferecer opções de transporte coletivo de alta capacidade, boa qualidade e custos moderados.

O Bus Rapid Transit (BRT) tem sido uma saída buscada por países como o México, que tem um programa de transporte massivo por ônibus, promovido pelo governo federal. Mesmo quadro se repete na Colômbia e no Peru, que vem implantando um programa de BRT na capital, Lima, e em algumas outras cidades.

Na África do Sul, o governo local também encampou o BRT de olho na Copa do Mundo de 2010. A implantação de sistemas de transporte massivo por ônibus está em curso em cidades de maior porte do país africano.

Da mesma forma o governo chinês, no canteiro de obras de infraestrutura em que transformou o país de 1,3 bilhão de habitantes, tem programa de implantação de BRTs e de otimização das malhas de transporte coletivo.

Nem Nova York resistiu ao BRT. A cidade, este ano, ganhou o prêmio de mobilidade ao ter um programa de forte apoio ao transporte sustentável baseado na implantação de BRTs, ciclovias, na restrição ao uso do automóvel e na implantação de áreas de uso público de muita qualidade.

Mas o que é BRT? Quem explica de forma didática é Wagner Colombini, consultor da Logit, empresa especializada em projetos de BRT com sistemas implantados ao redor do mundo.
BRT é basicamente sistema de transporte por ônibus e, idealmente, apresenta as seguintes características:
1 – Os veículos de um BRT em geral são de grande capacidade (padron, articulado ou biarticulado).
2 – Os ônibus trafegam em canaleta exclusiva, no centro de uma via.
3 – As estações são centrais e o passageiro paga ao entrar na estação, de forma similar ao que ocorre com os sistemas sobre trilhos.
4 – As estações são fechadas, com abrigo e proteção ao passageiro.
5 – Entradas ou saídas dos passageiros, nos ônibus, são feitas em plataformas, instaladas no mesmo nível do piso interno do veículo. Permite-se, com isso, movimento seguro e rápido aos usuários, além de acessibilidade universal a todos cidadãos portadores de deficiências de locomoção.
6 – O BRT em geral é dotado de faixas para que se possa ultrapassar ônibus estacionados nas estações.
7 – As faixas de ultrapassagem são utilizadas por ônibus de serviços expressos ou semiexpressos, que ligam os principais pontos de origem/destino no corredor.
8 – Sistemas BRT são dotados de centro de controle operacional que recebem informações fornecidas por GPS instalados nos veículos, por sua vez conectados com uma central. O objetivo é manter a regularidade operacional do sistema.
9 – O sistema BRT tem comunicação visual destacada para que o passageiro o diferencie de um sistema de ônibus comum.
10 – A velocidade média comercial dos serviços de um BRT é elevada, na faixa de 22 km/h para serviço parador e de 35 km/h para serviços expresso ou semiexpresso.
11 – Os sistemas BRT apresentam grande capacidade de atendimento de demanda. Podem chegar a níveis semelhantes aos praticados pelas mais carregadas linhas de metrô. O BRT Transmilenio apresenta demanda acima de 40 mil passageiros por hora, no trecho mais carregado, no pico da manhã.


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Em São Paulo, Monotrilho no Grande ABC vai custar R$ 3,6 bi

O primeiro passo para chegada do monotrilho ao Grande ABC será dado nos próximos dois meses, quando o governo do Estado publica edital para contratar a empresa responsável pela elaboração do projeto. A informação foi confirmada pelo deputado estadual Orlando Morando (PSDB), que tratou do assunto nesta semana com o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Segundo o deputado, a primeira parte do traçado vai ser construída no fim de 2012, ao custo de R$ 3,6 bilhões. "O monotrilho para o Grande ABC é prioridade número um em meu mandato", ressaltou o político.

O monotrilho, ou metrô leve, vai ligar a Estação Tamanduateí do Metrô, na Zona Sul de São Paulo, ao Alvarenga, em São Bernardo. Serão cerca de 19 estações. "A primeira parte das obras será o trajeto da (Estação) Tamanduateí do Metrô até o Centro de São Bernardo", informou Mornado.


A Secretaria de Transportes Metropolitanos confirmou as informações, porém, em nota esclareceu que ainda não existe estimativa sobres os imóveis que serão desapropriados ao longo do percurso.


"A linha vai ter capacidade para transportar aproximadamente 200 mil pessoas por dia, mas, claro, a capacidade vai aumentar gradualmente", falou o tucano.

Saindo da estação do Metrô, o monotrilho segue pela Avenida Presidente Wilson, continua pelas avenidas Guido Aliberti e Lauro Gomes, percorre o caminho do trólebus em São Bernardo e chega ao Alvarenga pela Avenida João Café Filho.

 


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No Recife, Taxis vão poder circular nas poucas faixas exclusivas de ônibus da cidade

Um projeto aprovado nesta terça-feira pela câmara de vereadores da cidade do Recife, faz com que os poucos corredores de ônibus da cidade do recife, também sirvam para os taxistas, aí fica a pergunta, quais corredores de ônibus se na cidade do Recife quase que não tem, a não ser a complicada Conde da Boa Vista, Av. Caxanga, Av. Sul e só, ou seja, em vez de os vereadores estarem se preocupando em aumentar o número de corredores e faixas exclusivas e preferenciais aos ônibus que transportam muita gente, trás projetos eleitoreiros de classes que não vai mudar em quase nada a situação da mobilidade urbana na cidade. O que a cidade do recife precisa, é de mais corredores de ônibus como , Av Mascarenhas de Moraes, Domingos Ferreira, Conselheiro Aguiar, Av. Norte, Abdias de Cavarlho, Av. Recife entre outras.
Pelo que estamos vendo, vamos continuar sofrendo com este transito que aí se encontra, pois as verdadeiras medidas para o transporte coletivo não saem do papel, se é que existem.
Um grande exemplo está fazendo a prefeitura da cidade do Rio de janeiro, que está criando diversos corredores de ônibus no centro da cidade e nas vias de acesso, como vocês podem conferir aqui no Blog.

Meu Transporte

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Manaus permanece sem monotrilho nem BRT

Monotrilho e BRT, os dois projetos de mobilidade urbana que prometem resolver os problemas do transporte público na cidade de Manaus, ainda não saíram do papel. Apresentados à época da candidatura da capital do Amazonas à cidade-sede da Copa de 2014, ambos os projetos já estão elaborados, mas com os prazos de execução cada vez mais comprometidos em função de problemas nas etapas de licitação e financiamento.

Para o arquiteto urbanista Jaime Kuck, que esteve na África do Sul durante a preparação do país para os jogos de 2010, o problema pode ficar ainda mais grave caso os projetos sejam implementados de forma inadequada. “Não torço contra o monotrilho, mas é bom ver que, no caso do projeto na África, ficou extremamente caro para a população. Além disso, acabou sendo executado em áreas vazias, o mesmo erro que pode ocorrer em Manaus”, alertou o arquiteto.

De fato, o Índice de Passageiros por Quilometragem (IPK) traz números que apontam para a existência de áreas em Manaus que podem ser consideradas como 'vazios urbanos'. Segundo o IPK, de 1995 a 2006 a rede viária, que delimita o perímetro urbano da cidade, cresceu 55%, enquanto o número de passageiros cresceu apenas 6%. Esta situação teria sido criada, analisa o arquiteto, por uma falta de divisão organizada e planejada da ocupação populacional. “O que vimos nestes últimos anos são aqueles que podem comprar seu carro ou moto nunca mais utilizarem o transporte público. Este movimento gera outro problema, que é a piora na situação do trânsito”, explica Kuck.

Ele considera o BRT um bom projeto, mas insuficiente para Manaus. “O BRT é muito parecido com o Expresso que já se tentou implantar aqui e não deu certo. Acredito que primeiro deve-se planejar melhor as áreas por onde passarão tanto o BRT como o monotrilho, para então colocá-los em prática”, ensina.

Outro ponto a ser discutido, destaca o urbanista, é o custo a ser repassado à população no caso dos dois tipos de transporte propostos. “Na África, por exemplo, os valores da tarifa ficaram muito altos. Resultado: a população não utiliza o sistema. Aqui, não podemos cair no mesmo erro”, alerta.




Governo mantêm projetos"Nenhum dos questionamentos apontados pela imprensa fazem sentido. O monotrilho é viável e compatível com as condições da cidade", defende o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Amazonas, Marcelo Lima. Para sustentar esta opinião, ele cita várias cidades no mundo inteiro onde se está projetando e/ou colocando em operação os monotrilhos. “Em Tóquio, o sistema é operado há décadas, e com lucro! Em Xangai, o sistema foi implantado, com sucesso, usando a mais nova tecnologia existente para o transporte de massa, a variante maglev (por levitação magnética). Aqui no país, temos a cidade de São Paulo, que prevê fazer a extensão da Linha 2 Verde do metrô com monotrilho", elenca o secretário.

As declarações de Marcelo Lima são motivadas pelas notícias recentes sobre recomendações feitas pelos Ministérios Públicos Federal e Estadual do Amazonas, que apontaram falhas no projeto básico do monotrilho. Mesmo com irregularidades apontadas, o governo insiste, e mantém os processos de licitação publicados.

No momento, apenas um consórcio continua no páreo para a construção do novo transporte coletivo. Mas a própria Comissão Geral de Licitação (CGL), em nota da assessoria de comunicação, informa que o consórcio teve o envelope de preços desclassificado pela comissão. A empresa tem prazo de até 15 dias para recorrer e apresentar outra proposta.

Já o BRT aguarda a primeira resposta da Caixa Econômica Federal, a financiadora do projeto, sobre se vai ou não liberar verba para o empreendimento. Enquanto isso, a população manauense espera por melhorias no transporte público, e também no trânsito da cidade. Dados do Detran-AM indicam que as ruas de Manaus recebem um novo carro por dia e que, em 2010, o aumento da frota de veículos particulares foi 30% superior ao ano passado.


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Rio registra aumento de 24,85% nas viagens dos ônibus intermunicipais desde 2006

A quantidade de viagens intermunicipais realizadas no Rio de Janeiro cresceu 24,85% nos últimos quatro anos. Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, houve 684 milhões de deslocamentos em trens, metrô, barcas, ônibus e vans em 2006. Em 2010, esse número saltou para 854 milhões — um aumento de 170 milhões.

De acordo com o governo, esse aumento se deve ao combate ao transporte pirata — leia-se vans, que tiveram suas linhas regulamentadas por licitação pelo Detro —, ao advento do Bilhete Único (a R$ 4,40, com direito a uma baldeação) e ao incremento do poder aquisitivo da população. Somente o Bilhete Único responde por 32,67% do total da demanda atual.

— Este crescimento substancial no número de passageiros é prova do impacto positivo do Bilhete Único, que também foi apontado pela Fundação Getúlio Vargas como importante ferramenta na geração de empregos no Rio de Janeiro, além de assegurar a economia média diária de R$2,62 para cada usuário do sistema — diz o secretário Julio Lopes, que está em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para receber o prêmio de Melhor Programa de Transporte da América Latina, na categoria Introdução a Novas Políticas de Transportes, da União Internacional de Transportes Públicos.



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