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São Paulo: Mais 100 mil pessoas vão superlotar a Linha Verde do metrô

quarta-feira, 23 de março de 2011

O funcionamento das estações Tamanduateí e Vila Prudente, que passaram a funcionar das 4h40 às 21h, inclui na Linha 2-Verde mais 100 mil passageiros por dia, um acréscimo acima de 20% sobre o movimento registrado no período de testes, que começou em 2010.

Com o aumento, as 14 estações que compõem o trecho irão passar a transportar cerca de 540 mil passageiros por dia. O acréscimo de gente deve aumentar a superlotação dentro dos trens, já que, desde o ano passado, a linha opera no limite: desde o ano passado, o número de passageiros por metro quadrado já chega a 5,9 por m2.

De acordo com padrões internacionais, o nível máximo de desconforto é de 6 usuários por m². Na CPTM, a média é de 6,5 passageiros por m2. Já na linha 3-Vermelha, a mais lotada do sistema, espremem-se 10,9 pessoas em cada m².

Apesar do aumento de 100 mil passageiros diários, o Metrô não irá ampliar o número de trens em circulação na linha 2-Verde.

Para o superintendente da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Marcos Bicalho, o governo não pode concentrar os investimentos exclusivamente na expansão do número de estações, mas tem que investir na compra de trens e em equipamentos para reduzir o intervalo entre as composições. “O aquecimento da economia leva mais usuários para o metrô. É preciso investir na expansão da rede e no número de trens em circulação”, diz Bicalho.

De acordo com o Metrô, hoje há 22 trens circulando nos horários de pico na linha 2-Verde, com um intervalo médio de 2 minutos e 20 segundos. Segundo a empresa, o número de composições é suficiente para atender a demanda. Somente em 2010, foram comprados 16 novos trens para a linha.


Fonte: eBand

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Governador da Paraíba quer implantar o Sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo

O  governador Ricardo Coutinho apresentou os projetos da Paraíba para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana, na manhã desta terça-feira (22), durante reunião com a diretora do programa, Luiza Gomide, em Brasília. O Estado quer implantar o Sistema de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) entre os municípios de Santa Rita e Cabedelo e o Sistema BRTs (Bus Rapid Transit – que são veículos articulados que trafegam em vias específicas) na Capital, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa, financiados pelo PAC da Mobilidade Urbana.

Os recursos para a viabilização da melhoria do trânsito na região metropolitana de João Pessoa estão orçados na ordem de R$ 280 milhões. “Além de modernizarem e integrarem o Sistema de Transportes de massa no Estado, os projetos irão propiciar maior acessibilidade e mobilidade urbana para a população”, explicou o governador.

Para o chefe do Executivo estadual, as propostas apresentadas foram muito bem recepcionadas por Luiza Gomide, uma vez que a opção por VLTs em substituição ao transporte ferroviário urbano já é uma decisão do Governo Federal desde a gestão do Presidente Lula. Na próxima semana, o governador volta à Brasília para expor os projetos no Ministério das Cidades.

“Estamos abrindo as portas e dando o primeiro grande passo para a solução dos graves problemas de trânsito e de mobilidade urbana na região metropolitana de João Pessoa. E, mais que isso, acho que conseguimos sensibilizar o Ministério das Cidades no sentido de uma intervenção na zona sudoeste da cidade, com a construção de um amplo viaduto interligando toda aquela demanda dos bairros do Geisel, Colinas do Sul, Funcionários e adjacências à zona sul da cidade, através da viabilização do corredor 2 de Fevereiro que será incluindo no projeto a ser elaborado”, ressaltou Ricardo Coutinho.

O secretário executivo de Obras do PAC na Paraíba, Ricardo Barbosa, acompanhou o governador durante a reunião e lembrou que estas ações estão sendo estudadas e elaboradas conjuntamente pelos Governos do Estado e do município de João Pessoa em regime de urgência, haja vista que no próximo dia 4 de abril expira o prazo para inscrição dos Termos de Referência do PAC da Mobilidade.

“Pessoalmente estou muito otimista, a Secretaria Nacional da Mobilidade, acolheu muito bem a sugestão apresentada pelo governador, já que propostas de caráter metropolitano, são prioridades do Governo Federal”, disse o secretário.

Fonte: ClickPB

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Prefeitura de Marília lança edital do transporte coletivo

Está publicado na edição de hoje do DOM (Diário Oficial do Município) o novo edital do transporte coletivo de Marília. O documento chega após uma série de alterações solicitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) após pedido de impugnação de empresas interessadas em concorrer no processo.

A impugnação, ao todo, afetou 16 itens do edital, mas apenas oito foram passíveis de mudança, segundo o órgão estadual. O pedido das empresas ocorreu em novembro, foi analisado pelo TCE no início do ano e vem sendo modificado pela prefeitura desde meados de fevereiro.

Na prática, para o usuário, pouca coisa muda. Entre os itens que sofreram reajustes que impactam o consumidor está apenas o que pede extensão do prazo de 90 para 180 dias para que as empresas possam instalar a garagem. Outros itens, entre eles o que determina que a empresa tenha a frota transferida para Marília e o que proíbe o consórcio de empresas na licitação, foram mantidos pelo Tribunal de Contas.

O relançamento do edital, entretanto, deve se estender pelo menos até o final deste ano ou começo do ano que vem. “Os apontamentos acabaram atrasando o planejamento inicial do edital, mas é importante que a população saiba que o projeto não está esquecido ou engavetado pela Administração, muito pelo contrário”, explica o secretário da Administração, José Carlos da Silva. “A prefeitura está empenhada desde 2005 e toda a parte mais demorada já foi feita. Estamos próximos do resultado final”, concluiu.



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Decisão do TRT pode parar transporte coletivo em São José dos Campos

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas derrubou a liminar que garantia a utilização de cobradores nos micro-ônibus em São José dos Campos. Os trabalhadores estavam amparados em uma decisão da Justiça joseense de 2008, após o Sindicato dos Condutores conseguir uma liminar que garantia que os chamados “midis” tivessem cobradores.

A Júlio Simões, que opera o lote 2, entrou com recurso em segunda instância e, na manhã desta terça-feira (22), o TRT decidiu favoravelmente à empresa, que a partir de agora pode decidir pela retirada dos trabalhadores dos veículos. Também operam em São José dos Campos a Viação Saens Peña (lote 1) que conta com 8 'midis' e a Expresso Maringá (lote 3) que opera 16 micro-ônibus.

Motoristas podem parar

Segundo José Carlos, presidente do Sindicato dos Condutores, os advogados devem recorrer da decisão a partir desta quarta-feira (23). O caso deve ir à terceira instância, em Brasília. O dirigente sindical informa ainda que cerca de 80 trabalhadores podem ser demitidos, caso as empresas cumpram a decisão e passem a utilizar o motorista com função de cobrador.

O Sindicato dos Condutores não descarta a possibilidade de greve. “Estamos mobilizando os trabalhadores, vamos até a Câmara Municipal nesta tarde para pedir o apoio dos vereadores para que as demissões não ocorram, assim como, cobrar um posicionamento do prefeito Eduardo Cury e do secretário de transportes. Como é que tivemos dois aumentos no valor da passagem e agora querem demitir funcionários?”, contestou José Carlos.

Ainda de acordo com o presidente do Sindicato, uma assembleia deve ser realizada com os trabalhadores nesta quarta-feira (23).

Resposta da Júlio Simões

A empresa JSL S/A (antiga Julio Simões Logística) informou que mesmo com decisão da não obrigatoriedade de cobradores nos micro-ônibus da cidade, pretende manter os funcionários e que estuda um projeto de requalificação para que eles possam ser aproveitados não só como cobradores nos ônibus convencionais como em outras funções.


Fonte: VNews

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Prefeitura de Americana estuda projeto para construção de um novo terminal

A Prefeitura de Americana estuda transferir os Terminais Urbano e Metropolitano para o Centro da Avenida Dr. Antonio Lobo. A solicitação, segundo a Administração Municipal, já foi enviada ao governo do Estado. A principal intenção é diminuir os constantes congestionamentos nos horários de pico na via. O projeto foi pensado a partir do modelo construído em Curitiba, no Paraná. O valor do investimento não foi definido.
Segundo o secretário de Transportes e Sistema Viário de Americana, Jesuel de Freitas, a Administração Municipal aposta na experiência do secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes, como ex-coordenador da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) para viabilizar a proposta. De acordo com Freitas, Fernandes "conhece a realidade do trânsito americanense" já que participou dos primeiros estudos para a implantação do Corredor Metropolitano na região.
"Temos a real intenção de transferirmos o terminal para o centro da Antonio Lobo. Por enquanto é apenas um estudo, mas que tem condições de se tornar realidade", explicou Freitas.
A principal intenção da administração é desafogar o trafego de veículos no local, principal reclamação de usuários do transporte público e dos motoristas que utilizam a via. Com o novo terminal, os embarques dos coletivos serão em um dos sentidos da via e os desembarques no outro. Os carros trafegarão onde hoje está localizado o Terminal Urbano e o chamado "camelódromo", cuja mudança de local está sendo planejada pela associação da categoria.
"Isso desafogaria o trânsito naquela região, além de trazer comodidade aos usuários do sistema coletivo", disse o secretário.
A ideia, segundo Freitas, não é copiar o modelo paranaense, mas utilizar o modelo como parâmetro. Para o secretário é impossível pensar em uma obra dessa magnitude, sem a ajuda do Governo do Estado.
"Inicialmente o Estado deve aprovar e, em um segundo momento, nos ajudar com verbas. A Prefeitura, hoje, não teria recursos suficientes para um empreendimento dessa magnitude", explicou Freitas.
A reportagem do LIBERAL tentou contato com a assessoria de imprensa da EMTU na noite de ontem, mas não obteve resposta em relação à intenção do Governo do Estado sobre a mudança.

Fonte: O Liberal

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Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos

terça-feira, 22 de março de 2011

Goiânia alcançará a marca de 1 milhão de veículos em circulação no prazo máximo de dois meses. Entupida de carros e motos, a cidade, ao longo das últimas décadas, viu ser adotado um modelo de gestão em trânsito e transporte que priorizou o automóvel. Pedestres, ciclistas e pessoas com deficiência ainda esperam sua vez de poder circular pela cidade com autonomia e segurança.
Enquanto motoristas de carros e motos viram surgir em importantes vias da cidade grandes obras de engenharia, como os viadutos construídos na Praça do Ratinho e no cruzamento das Avenidas T-63 e 85, os usuários do transporte coletivo, por exemplo, foram obrigados a utilizar um meio de transporte sufocado no parco espaço que ainda sobra para o ônibus nas ruas de Goiânia.
Do mesmo modo, quem utiliza a bicicleta para se locomover não viu surgir um quilômetro sequer de ciclovia em nenhuma região da cidade nas últimas décadas. Pedestres e pessoas com deficiência ainda amargam a total falta de políticas públicas voltadas para a garantia da mobilidade e acessibilidade especialmente no passeio público. "O buraco que surge na via desaparece rapidinho. O buraco na calçada faz aniversário, permanece lá por anos, passa a fazer parte do desvio das pessoas no inconsciente", critica o engenheiro Augusto Cardoso Fernandes, do grupo de Acessibilidade do Conselho de Engenharia, Arquitetura e Agronomia em Goiás (Crea-GO)
Augusto, que é cadeirante, especializou-se em projetos que promovem acessibilidade plena aos espaços, públicos e privados. Costuma dizer que sua missão na terra é conseguir conscientizar o poder público, ao menos, dos riscos de se adotar um modelo de gestão em trânsito e transporte que prioriza apenas o condutor de veículo motorizado. "Mas infelizmente, essa não é uma realidade só de Goiânia. Noventa e cinco por cento das cidades brasileiras pertencem ao automóvel", observa.
Para o engenheiro, a reversão desse atual modelo só se dará, provavelmente, quando a cidade chegar ao colapso. "O que não está longe de acontecer. Basta ver a quantidade de carros que entra em circulação todos os anos", frisa. "O ideal é o investimento em transporte público de qualidade. Se a pessoa gastar menos tempo para chegar ao seu destino de ônibus que de carro, aos poucos ela vai optar pelo transporte coletivo", acentua.
Arquiteta e urbanista, doutora em transporte e coordenadora-técnica do Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia, Érika Cristine Kneib ressalta que o modelo de gestão em trânsito e transporte de Goiânia é insustentável em sua natureza. "A política de priorização exclusiva do automóvel está gerando toda sorte de problemas para as cidades, como a falta de estacionamento e de espaço para circulação, altos graus de poluição na atmosfera e elevado número de acidentes e vítimas", enumera.
Além desses, há ainda a preocupante perda de espaços da cidade, como praças e canteiros, com o objetivo de garantir mais faixas de circulação. "Os investimentos agora devem priorizar o transporte não motorizado e coletivo", alerta a especialista.
RespostasO Fórum de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Goiânia foi instalado em setembro do ano passado com o objetivo de dar respostas a esses desafios, explica Érika. Ele reúne 34 entidades, entre órgãos públicos estaduais e municipais, institutos de pesquisa, universidades, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), Crea, iniciativa privada e setor empresarial. "A tentativa é de integrar ações e políticas para a mobilidade urbana."
O presidente da Agência Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (AMT), Miguel Tiago, frisa que o órgão tem buscado a humanização do trânsito. No entanto, admite que a própria população exerce uma pressão muito grande sobre a administração pública para que garanta mais fluidez ao automóvel. "Vivemos cotidianamente com essa pressão."
Segundo ele, na semana passada esteve com o prefeito Paulo Garcia (PT) discutindo a implantação dos primeiros quilômetros de ciclovia na cidade. Ainda de acordo com o presidente, as atuais intervenções no trânsito também tiveram como objetivo dar segurança ao pedestre. "Todos os cruzamentos agora, há tempo para travessia de pedestres, o que não havia."
Miguel Tiago sustenta que a cidade precisa caminhar para um modelo de mobilidade que sirva a todos. Ele não descarta restringir a circulação de automóveis em determinados locais e horários.

Calçadas expulsam cadeirantesO atleta Samuel Vital da Silva, de 45 anos, já foi atropelado quatro vezes em Goiânia. Acostumado a percorrer grandes distâncias sobre a cadeira de rodas, enfrenta os perigos das ruas da cidade, às quais precisa recorrer sempre que uma calçada esburacada o impede de seguir adiante. "Não é só buracos. Há calçadas com inclinação, degraus, todo tipo de barreira". Samuel se queixa do fato de o poder público não fazer o dever de casa. "Muitas calçadas de prédios públicos têm problemas também."

Goiânia e Brasília lideram maior uso de automóveisLevantamento da ANTP destaca capitais e coloca região Centro-Oeste como a que mais favorece carros
Ex-superintendente da Agência Municipal de Trânsito e Transportes e Mobilidade (AMT), Antenor Pinheiro assume hoje a regional Centro-Oeste da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Ele destaca pesquisa da entidade nacional que apontou a região cuja população é a que mais utiliza o automóvel para se deslocar nas cidades. O índice é puxado por Goiânia e Brasília. Nas demais regiões do País, o principal meio de transporte das pessoas é à pé. Em segundo lugar vem o transporte coletivo e em terceiro o automóvel.
"Enquanto isso, o poder público ainda se revela inerte, tímido em relação à infraestrutura para o transporte coletivo e o transporte não motorizado", sinaliza Antenor Pinheiro. "Não há saída possível para a cidade que prioriza o transporte individual." O novo presidente da ANTP no Centro-Oeste alerta para o fato de que todas as obras realizadas visando dar fluidez ao automóvel acabam rapidamente saturadas. Não resolvem. Administra-se o caos, somente. "E nesse contexto, o transporte coletivo circula a 11 quilômetros por hora, em média, em Goiânia, quando o ideal é que conseguisse circular a pelo menos 25 quilômetros por hora", comenta.
Para Antenor, a melhoria da mobilidade passa pela ousadia dos gestores públicos. Ele cita medidas consideradas impopulares, como as restrições de estacionamento em vias como a T-7 e T-9, por exemplo, que resultaram, no entanto, em ganho de 25% no tempo de viagem do transporte coletivo. "Em Goiânia não há falta de ônibus. Há falta de espaço para o ônibus circular", alega Pinheiro.
Segundo Antenor, reativar a ANTP em Goiás será importante tendo em vista a urgência em se alterar esse modelo de gestão do transporte que prioriza o carro em detrimento do pedestre, do ciclista e do usuário do transporte coletivo. Pedágio urbano, zonas de restrição de tráfego, regulamentação de carga e descarga são temas que estarão em debate nos próximos anos a fim de se buscar saídas para melhorar a mobilidade para todos, não apenas para omotorista de carro.

Sem ciclovia, ciclistas arriscam vida pelas ruasCom boa parte da cidade plana e estações climáticas bem definidas, Goiânia não conta com um quilômetro sequer de ciclovia, por onde poderiam circular com segurança quem opta por se locomover de bicicleta. Não se tem estatísticas muito confiáveis, mas estima-se que só em Goiânia sejam mais de 250 mil bicicletas em circulação. Sem qualquer ação voltada para esse modo de transporte, o que se vê é o aumento do número de acidentes.
De acordo com estatísticas do Departamento Estadual de Trânsito em Goiás (Detran-GO), em média, 3,4 acidentes envolvem ciclistas todos os dias em Goiânia. Desde 2008, foram 2,8 mil acidentes que deixaram 3.181 feridos e causaram 60 mortes.
"Não há espaço para a bicicleta na cidade, embora o Código de Trânsito estabeleça que a via é do carro, da moto, da bicicleta, do pedestre", critica Eduardo da Costa Silva, advogado e um dos coordenadores do Pedal Goiano, movimento que ganhou corpo na cidade ao defender a implantação de ciclovias nas ruas e avenidas de Goiânia.
"O número de pessoas que utiliza a bicicleta como meio de locomoção só cresce, mas não há nenhum investimento nesse sentido." O movimento defende a implantação de aproximadamente 30 quilômetros de ciclovia instalados nos canteiros centrais das avenidas. A ciclovia ligaria, segundo Eduardo, a maioria dos terminais de transporte coletivo. O objetivo é justamente fazer o uso conjunto e sustentável desses dois modos de transporte.
O projeto apresentado pelo movimento ao prefeito Paulo Garcia (PT) sugere a implantação de ciclovias em vias como Avenida 136 e Jamel Cecílio; T-63; Avenidas Milão e Alpes (acesso ao Terminal das Bandeiras); entre o Cepal do Setor Sul e o Estádio Serra Dourada; nas radiais do Setor Pedro Ludovico, entre outras vias. O advogado sustenta que o investimento em um projeto como esse é muito baixo, mas de alcance incalculável para a segurança do ciclista.

Em três anos, 212 pessoas morreram atropeladasO número de pedestres mortos por atropelamento até outubro de 2010 já era superior que o registrado durante todo o ano de 2009. Para especialistas ouvidos pelo POPULAR, o fato é, também, reflexo da falta de investimento em políticas de mobilidade que não priorizam o pedestre e o transporte não motorizado.
Números do Departamento Estadual de Trânsito em Goiás (Detran-GO) mostram que, desde 2008, 212 pessoas morreram atropeladas nas ruas e avenidas de Goiânia. Em 2009, 69 morreram nestas condições. Até outubro do ano passado, já eram 71 (sendo a estatística mais atualizada do órgão).
A calçada, que teoricamente é o lugar mais seguro para a circulação do pedestre, apresenta-se, quase sempre, como um lugar cheio de armadilhas. Para Augusto Fernandes, engenheiro especialista em acessibilidade e mobilidade urbana, as calçadas são espaços mal cuidados por várias razões. Uma delas é a falsa sensação de poder que as pessoas têm em relação ao passeio público. Se a pessoa acha que é dona da calçada, faz dela o que quer. "A pessoa tem a propriedade da calçada, mas ao mesmo tempo, não tem. Se o poder público delegasse para o cidadão o asfalto na porta de casa, teríamos a cada poucos metros cinco tipos diferentes de asfalto, como ocorre hoje com as calçadas", cita.
Outro fator que compromete a melhoria da acessibilidade nas calçadas, segundo Augusto Fernandes, é a falta de informação da população sobre como fazer a coisa certa.
Nesse sentido, destaca o engenheiro, há um ano, prefeitura, Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) e Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário em Goiás (Ademi-GO) estão desenvolvendo uma cartilha da calçada, programada para ser lançada nos próximos dias. O objetivo, com esse material, é conscientizar as construtoras de imóveis para que promovam a realização das calçadas dos seus imóveis de forma padronizada e também dentro das normas de acessibilidade.
Para motivar os empresários, pensa-se na criação de um mecanismo legal que permita ao município compensar a construtora pela obra realizada, que deverá atender às necessidades de arborização, acessibilidade e permeabilidade do solo. Num segundo momento, destaca o engenheiro, pretende-se elaborar um mesmo tipo de instrumento voltado para a população geral. Do mesmo modo, o proprietário poderia ter compensações nos impostos pagos ao município (IPTU/ITU) para o caso de realizar obras que tornassem as calçadas plenamente acessíveis.



Fonte: O Popular


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