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Sinal Fechado, Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Recife está atrasado

domingo, 6 de junho de 2010


Aos 16 anos, o adolescente Luiz Felipe Paes, de classe média, morador da Zona Norte do Recife, não vê a hora para se tornar motorista. Mas já sabe que terá mais dificuldades para enfrentar o trânsito no ano de 2012, quando tiver idade mínima para tirar a carteira de habilitação. Os cenários projetados para 2012 e 2020 pelo Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) da Região Metropolitana do Recife (RMR) são preocupantes. O estudo, que teve como base o ano de 2007, aponta que o desempenho das vias se nenhuma intervenção for realizada até 2012, sofrerá um aumento de 200% de congestionamento e uma redução de 63% das que estão em boas condições de uso. Já o tempo gasto em vias congestionadas sofrerá um aumento de 83% em relação a 2007.

Passado mais da metade do prazo para a primeira projeção, as intervenções previstas não foram concluídas e a maioria das obras sequer iniciadas. O cenário preocupante tem a seu favor o plano de mobilidade para a Copa de 2014. Pelo menos é o que ainda se espera. O PDTU indica, porexemplo, a implantação de corredores exclusivos de ônibus, integração dos terminais de ônibus com o metrô, expansão da linha do metrô, e melhoria da rede viária com a construção de viadutos, duplicação de trechos já saturados, implantação da 3ª perimetral, e a construção de uma via metropolitana para desafogar o trânsito da BR-101, que passa em zonas urbanas.

Alheio aos futuros projetos viários, mas consciente do que acontece na prática no trânsito da cidade, o estudante Luiz Felipe já treina o exercício da paciência. "Se eu sair de casa faltando cinco minutos para as 7h, encontro um congestionamento menor do que se eu sair às 7h05. Eu sei que a tendência é piorar. Já estou me preparando para isso", afirmou. O prognóstico de Luiz Felipe dependerá do andamento das ações previstas até 2012. O ano que pode ser o começo de um fim ou o início de uma nova era. Assim como Felipe, o futuro de Leonardo Breckenfeld, 8 anos, como motorista, a partir de 2020, quando for tirar a sua carteira de habilitação, ainda é uma incógnita. A mãe de Leonardo, Diana Breckenfeld, 37, gasta hoje até 45 minutos em um trecho, que sem congestionamento seria feito em menos de 10 minutos. "Nós moramos há poucas quadras do colégio das crianças, mas o tempo gasto é absurdo. E se um carro quebrar ou houver um acidente, a via fica insuportável", afirmou. Na estratégia do Nada Fazer, simulada no PDTU, o cenário é ainda mais desolador. Haverá um aumento de 213% das vias congestionadas e uma redução de 64% das vias que hoje tem boas condições de fluidez. Já o tempo gasto nos deslocamentos, previstos em 2020, se nenhum intervenção for feita, será de 96% em relação ao tempo gasto em 2007.

Para garantir a mobilidade, os investimentos previstos pelo PDTU estão orçados em R$ 3,5 bilhões. Desses, R$ 2,5 bilhões devem ser aplicados até 2012 e R$ 1 bilhão até 2020. A maior parte dos recursos está prevista no Pacto de Aceleração de Crescimento da Copa. A estimativa é de aplicar 63% dos recursos no sistema de transporte público e 37% no sistema viário. Na etapa posterior para 2020, a aplicação prevê 4% dos recursos para o transporte público e 96% para o sistema viário. "Infelizmente a gente está a um ano e meio de 2012 e as obras estão longe de serem concluídas", criticou o professor do departamento de engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Oswaldo Lima Neto, especialista em transporte urbano.

A estratégia mínima para 2012 está voltada principalmente ao atendimento às carências de mobilidade, incluindo a melhoria de corredores viários como o Norte/Sul, Leste/Oeste e o da Avenida Norte. Além da 3ª perimetral e a integração dos terminais de ônibus à linha Sul do metrô, à arena da Copa e ao Complexo Portuário de Suape. A previsão do governo do estado é de licitar este ano as obras dos três corredores viários. "Nós estamos dentro do prazo. Agora em junho vão ser licitadas as obras dos três corredores viários e os terminais de integração vão ser concluídos até o próximo ano", afirmou o secretário das Cidades de Pernambuco, Dilson Peixoto.

Fonte: Diário de Pernambuco
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Fortaleza: Sindiônibus desiste de negociar e greve é mantida


Apesar de o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro) ter manifestado disposição de negociar as cláusulas da convenção coletiva de trabalho (CCT) e de ter apresentado contraproposta de reajuste, saindo dos 45% pedidos inicialmente para 33%, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) preferiu desistir de negociar.
A decisão foi informada pela comissão de negociação do Sindiônibus aos representantes dos trabalhadores e ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Gérson Marques, em audiência realizada na manhã deste domingo, 6/6.
De acordo com a contraproposta formulada pelo Sintro, os salários dos motoristas subiriam para R$ 1.409,78.
O Sindiônibus, entretanto, insistiu na manutenção da última proposta apresentada, que foi de 5,5%, e argumentou que a contraproposta dos trabalhadores era inviável e que, em razão disso, não haveria razão para continuar as negociações.
Segundo informou o advogado Cleto Gomes, do Sindiônibus, a entidade pretende, possivelmente ainda amanhã, dia 7, ingressar com dissídio coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em razão da essencialidade do serviço de transporte.
Pela direção do Sintro, foi dito que há disposição e interesse na continuidade das negociações, por entender que haveria condições de avançar em diversas cláusulas relativas às questões sociais e condições de trabalho da categoria.
O presidente do Sintro, Domingos Neto, informou que realizará, amanhã, assembléias às 9 horas e às 18 horas, com o intuito de repassar à categoria as discussões promovidas nesta rodada de negociações.
O assessor político do Sindicato, Valdir Pereira, afirmou que, se a negociação de hoje tivesse avançado, haveria até mesmo possibilidade de as assembléias de amanhã discutirem a suspensão da greve, o que, no entanto, foi prejudicado pela desistência do Sindiônibus em manter o diálogo em torno das propostas.
O procurador-chefe do MPT, Gérson Marques, que presidiu a audiência, reafirmou a disposição da Instituição em mediar as negociações, independentemente de haver greve ou não e assegurou que continuará acompanhando os desdobramentos da questão e adotará, à medida do que for necessário, as providências que se fizerem cabíveis na defesa do interesse público.
Com a deflagração de greve, o Sintro terá de assegurar a prestação do serviço de transporte coletivo de Fortaleza e Região Metropolitana com 70% do efetivo, em horários de pico, e 50% dos demais horários. Isso porque encontra-se em vigência liminar do presidente do TRT, desembargador José Antonio Parente da Silva, concedida na ação cautelar proposta pelo Sindiônibus.
Os empresários do setor de transporte coletivo queriam que o TRT fixasse os percentuais de 80% de efetivo funcionamento nos horários de pico e 60% nos demais horários, mas o presidente do TRT considerou “exagerados os pedidos formulados, fugindo ao princípio da razoabilidade”.
O desembargador ainda analisará pedido do MPT para que os percentuais mínimos exigidos sejam reduzidos para 60% nos horários de pico e 40% nos horários normais. O Sintro anunciou que a greve será realizada obedecendo todas as exigências legais e decisões judiciais.

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Urbelândia tornou-se referência em transporte público de qualidade


Com mais de 60 milhões de usuários por ano e 395 ônibus em circulação, o sistema de transporte público de passageiros de Uberlândia tornou-se referência para outras cidades brasileiras. Os terminais e as estações que se integram, as faixas e os corredores exclusivos para ônibus e a acessibilidade chamam a atenção de publicações especializadas nacionais e internacionais e de gestores municipais interessados em melhorar o serviço em suas cidades.
Pelo novo conceito de transporte urbano, o sistema recebeu em 2009 o troféu do Mérito Municipalista, da Associação Brasileira de Municípios (ABM), que destaca o fortalecimento da qualidade de vida nas cidades.
Desde então, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) recebe frequentes visitas de gestores, profissionais e estudantes que querem ver o que foi feito na cidade mineira de 634 mil habitantes.
Na sexta-feira (28), alunos do curso de Turismo do Instituto de Educação Superior de Brasília participaram de uma apresentação feita por servidores da Settran e conheceram o Corredor Estrutural da avenida João Naves de Ávila.
No dia 20 de maio, o presidente da Companhia de Engenharia de Transportes e Trânsito da prefeitura de Cascavel (PR), Jorge Luiz Lange, também conheceu o sistema. “Há alguns meses, participei de uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido em Uberlândia e fiquei impressionado”, disse Lange, à época.
O modelo de serviço chamou a atenção também do secretário Municipal de Trânsito e Transportes de Maringá (PR), Walter Guerlles, que reforçou a lista de visitantes. Ele esteve na cidade, no início do mês passado, com o objetivo de obter subsídio para a elaboração de um novo Plano Diretor de Transportes para a cidade paranaense. “Estamos andando por diversas cidades e avaliando os resultados das melhores. O sistema de Uberlândia certamente está entre os melhores, juntamente com Goiânia, Curitiba e Bogotá, na Colômbia, e vai nos ajudar a criar melhores critérios para o nosso. É uma boa forma de atender à população”, afirmou Guerlles.
O planejamento do Sistema Integrado de Transportes (SIT) de Uberlândia começou a ser feito em 1991, durante a elaboração do Plano Diretor da cidade, aprovado em 1994. A implantação do sistema ocorreu em julho de 1997, após a construção dos terminais de integração.

SIT abriu fase de mudanças
A implantação do Sistema Integrado de Transporte (SIT) foi o primeiro grande passo para a melhoria da qualidade do serviço em Uberlândia. Mas foi a partir de setembro 2006, que o sistema da cidade passou a chamar a atenção, com a abertura do corredor estrutural da avenida João Naves de Ávila, que servirá de modelo para mais quatro corredores, com previsão de implantação até o fim de 2012. O projeto está avaliado em R$ 110 milhões, segundo o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira.
“Foi uma decisão política investir fortemente em transporte público e um choque de modernidade para Uberlândia. Pelo crescimento da frota [de veículos de passeio] da cidade, que hoje está em cerca de 10% ao ano, sabíamos que logo a população ia sofrer com o trânsito. A decisão da prefeitura foi investir em qualidade, para manter o usuário no sistema público e atrair quem usa carro ou moto”, disse o secretário.



Licitação permitiu avanços
De acordo com o secretário Paulo Sérgio Ferreira, foi por meio da licitação para a troca das empresas que operavam no transporte de passageiros na cidade que a prefeitura pôde reestruturar o sistema. “Tínhamos gravíssimos problemas, como a idade média da frota, duas empresas operando com altos índices de reclamações, omissões de viagens, problemas de operação e até na estrutura de fiscalização. No edital, procuramos resolver todos eles.”
O edital da licitação levou cinco anos para ser concluído, em 2009, depois de sucessivas renovações de contratos com as antigas concessionárias e entraves na Justiça. O prazo da concessão do transporte público é de 10 anos e pode ser renovado pelo mesmo período.
Foi estabelecido que as empresas, para operarem em Uberlândia, deveriam ter boa capacidade financeira, histórico de serviço, além de oferecer frota mais nova, com motores menos poluentes e 100% adaptada a usuários com deficiência física. Enquanto estiverem no sistema, elas estão obrigadas a renovar a frota, cuja idade média máxima não pode ultrapassar 5 anos.
A estimativa do diretor de uma das empresas que operam na cidade, Leandro Gullin, é de que a viação já investiu R$ 30 milhões no sistema e que, nos próximos cinco anos, sejam investidos mais R$ 30 milhões, se a frota não aumentar. “Uberlândia é a segunda maior cidade do interior do Brasil e acreditamos no seu potencial de crescimento”, disse Gullin.

Área menor, serviço melhor
A cidade foi divida em três setores para a operação das empresas, cada uma com frota de até 132 veículos. Segundo Paulo Sérgio Ferreira, a setorização foi adotada como estratégia para que as empresas prestassem um serviço mais eficiente, com uma estrutura menor e atuando em uma área também menor.
“Também foi pensada a questão da concorrência, já que cada uma se esforça para superar a qualidade das outras. Com isso, conseguimos reduzir o tempo de viagem e as reclamações dos usuários. Ainda temos reclamações, mas a população tem sentido a cada dia a melhoria”, afirmou.
Todas as linhas são acompanhadas por GPS – sistema de monitoramento por satélite -, o que garante, por exemplo, que o motorista cumpra o trajeto sem ultrapassar a velocidade permitida e parando em todos os pontos previstos. “Temos o controle total dos veículos em circulação”, disse o secretário.

Reportagem constata falhas
Mesmo com todos os avanços, ainda há gargalos e deficiências a serem corrigidas no transporte de passageiros da cidade. A reportagem do CORREIO de Uberlândia percorreu os cinco terminais de ônibus da cidade em uma tarde, saindo às 14h20 do Distrito Industrial. Seis linhas foram usadas e, em quatro delas, a viagem foi feita em pé, com ônibus cheios.
A pior delas, em conforto, foi entre o Terminal Central e o Terminal Planalto, por volta das 17h15, com o ônibus superlotado e curvas feitas em alta velocidade. A experiência terminou por volta das 19h.
O secretário Paulo Sérgio Ferreira reconhece que nem tudo está perfeito no sistema, principalmente em horários de pico, que concentram veículos superlotados nas linhas de maior movimento. Por isso, a Settran, juntamente com as empresas de ônibus, estão realizando uma pesquisa sobre a origem e o destino dos passageiros, para que toda a malha e linhas possam ser refeitas. “Nos próximos seis meses, depois que a pesquisa estiver concluída, vamos fazer uma readequação em horários e até no número de veículos, se for necessário”, afirmou Paulo Sérgio.
Sobre a superlotação nos ônibus, o secretário disse que os 100 fiscais da Settran trabalham em três turnos para evitar que a capacidade máxima dos veículos, informada no interior dos mesmos, seja extrapolada.
Em três ônibus usados pela reportagem, devido à grande quantidade de pessoas que estavam dentro dos veículos, não foi possível fazer a contagem. Ainda assim, o secretário reafirmou que, por se tratar de uma questão de segurança do passageiro, a fiscalização feita nos terminais é suficiente.

Demora em trajetos longos é compensado no bolso
Moradora da região oeste, no conjunto habitacional conhecido como Embra, a auxiliar de saúde bucal Anaí Ferreira Santana, 40 anos, usa oito ônibus todos os dias para trafegar entre sua casa e o trabalho. No primeiro, por volta das 6h, ela vai até o Terminal Planalto. No segundo, até o Terminal Central, de onde pega o terceiro veículo para o Terminal Santa Luzia.
Finalmente, a trabalhadora pega o quarto ônibus para o bairro Aurora, onde trabalha. Se sair de casa bem cedo, a viagem demora no máximo uma hora e meia, mas, no fim de tarde, o trajeto de volta raramente é feito em menos de duas horas.Anaí Santana tem carro, mas prefere para usá-lo nos fins de semana, com a família, para percorrer distâncias menores. “Ficaria muito caro ir para o trabalho de carro. A vantagem de usar o ônibus é que eu pago uma passagem só. Muita gente reclama do preço da passagem, mas eu não acho cara”, afirmou.
Apesar de considerar o serviço eficiente, a usuária faz ressalvas quanto à limpeza dos veículos e diz que motoristas e cobradores são “displicentes”. “Eles veem, por exemplo, que o ônibus está lotado, que não cabe mais ninguém, mas mesmo assim deixam outras pessoas entrar. Além de ser desconfortável, é perigoso.”

Frota é 100% acessível a deficientes
O sistema público de transporte de Uberlândia é reconhecido também por oferecer acessibilidade a deficientes físicos em 100% da frota. A operadora de serviço de segurança Janilda Cândida Ferreira, cadeirante que anda de ônibus todos os dias, se diz satisfeita, mas lembra que tudo foi conquistado com muita briga.
“Eu ia quase toda semana ao Ministério Público. Reclamava nas empresas, na prefeitura, foi muito difícil. Só tinha um ônibus adaptado na linha que eu usava. Eu ficava horas esperando por ele. Hoje, isso não acontece mais. Em matéria de transporte, Uberlândia ganha de qualquer cidade grande”, afirmou.
Por outro lado, Janilda Ferreira diz que é preciso maior atenção para a acessibilidade, nas ruas e prédios. “Não adianta andar de ônibus se, quando descemos, não conseguimos nos deslocar.”

Cidade deve ganhar mais quatro corredores
De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes Paulo Sérgio Ferreira, a prefeitura espera a liberação de recursos para a construção de mais quatro corredores de ônibus. As verbas virão da Caixa Econômica Federal, do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e do Ministério das Cidades.
Os novos corredores seguirão o modelo da avenida João Naves de Ávila e serão implantados nas avenidas Fernando Vilela e Vasconcelos Costa, ligando o Centro ao bairro Dona Zulmira; na avenida Getúlio Vargas, que sairá do Centro até a região do Canaã e na Segismundo Pereira, saindo da João Naves de Ávila rumo ao bairro Morumbi. O quarto corredor será implantado na avenida João Pessoa e vai atender aos bairros Roosevelt, Santa Rosa, Liberdade e Jardim das Américas, na região norte.
Além dos corredores, outros projetos estão sendo preparados pela Settran. Entre eles, há a criação de um cartão de uso exclusivo para idosos, para que a secretaria saiba o fluxo de uso deste público. “Eles vão usar o cartão se quiserem. Senão, vão continuar andando como andam hoje”, afirmou o secretário.
Outro plano é implantar, nas renovações de frota, um sistema completo de ônibus com pisos baixos. “Assim, os cadeirantes não precisarão nem de elevador. Eles poderão entrar e sair diretamente na calçada no mesmo nível”, disse Ferreira.

Fonte: Correio do Povo
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Governo de SP prevê criação de órgão máximo para integração de transportes urbanos com poderes maiores que os da EMTU


A Assembléia Legislativa de São Paulo deve receber nos próximos dias um projeto da Secretaria Metropolitana de Transportes que cria um órgão para planejar e executar projetos integrados de mobilidade entre todas as cidades de São Paulo. Trata-se da AMT – Autoridade Metropolitana de Transportes.

O objetivo do novo órgão, que para ser criado depende da aprovação dos deputados estaduais, é criar verdadeiras redes de integração de transportes entre todos os municípios do Estado. Atualmente, um órgão semelhante é a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, porém, ela só se concentra nas três regiões metropolitanas do Estado (Campinas, Baixada Santista e São Paulo) e atua nos transportes intermunicipais por ônibus e de fretamento.

A AMT deve integrar também os transportes intermunicipais de outras regiões do Estado de São Paulo e promover essa integração com outros modais, como trens e metrô. A EMTU vai continuar existindo exercendo suas atribuições habituais.

Segundo o Secretário Metropolitano dos Transportes, José Luiz Portella, o projeto começou a ser desenvolvido há um ano e meio e não vai só contemplar linhas intermunicipais, mas também as internas de cada cidade.

Atualmente, serviços intermunicipais e municipais de ônibus, se sobrepõe, dividem o mesmo espaço urbano, e não há ao menos uma troca de informações sequer entre gestores municipais e do Estado.

A AMT quer corrigir esse erro de administração dos transportes, segundo Portella. Assim, os municípios também participariam da atuação da Autoridade Máxima de Transportes e trabalhariam em conjunto com o Estado, integrando plenamente ônibus municipais dos da região metropolitana.

Para isso, o projeto prevê a criação de Consórcios em cada região. Mais abrangentes que as áreas licitadas pela EMTU, que só cuidam dos ônibus intermunicipais. Os municípios, no entanto, não serão obrigados a participar desses consórcios se não quiserem.

Com o planejamento e operação em conjunto entre Estado e Cidades, contando com as empresas privadas, a AMT, segundo o Governo de São Paulo, vai procurar preencher lacunas e soluções de problemas óbvios, mas que ainda persistem, como a falta de estímulo ao aumento da qualidade e produtividade dos serviços e integração tarifária real.

Em relação à qualidade, melhorias de frota, de malhas e capacitação profissional dos operadores são pontos em destaque. Sobre a questão da produtividade, a idéia é reformular, em parceria com os municípios, trajetos ociosos, privilegiando aumento de oferta nas linhas de maior demanda.

A integração tarifária já leva em conta a possibilidade de uso de modais diferentes por um determinado valor fixo. Segundo o projeto, os custos dessa integração, alvos de estudo, seriam compensados pela maior produtividade e viabilidade dos serviços.

As idéias de monotrilhos e VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos já estão inclusas no pacote de integração.

O projeto da AMT – Autoridade Máxima de Transportes – visa criar mecanismos para desestimular as locomoções por meio individuais. Para isso, os transportes coletivos teriam de aumentar a qualidade. Esse projeto foi inspirado em modelos de transportes integrados já existentes na Espanha, Inglaterra e Estados Unidos, este último país, no qual os ônibus são integrados até com as ciclovias.

Em relação aos Consórcios das cidades, estes teriam de se reportar sempre a AMT que analisaria e aprovaria ou não os projetos locais.A idéia, segundo fontes ligadas a área de transportes, é remodelar as operações por ônibus, trem e metrô para melhorar a mobilidade no dia a dia dos passageiros e também preparar São Paulo para receber a Copa do Mundo do Brasil de 2014, quando a demanda por transportes de qualidade será maior.

Fonte: ÔnibusBrasil
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Ônibus do sistema de transporte coletivo de Palmas estão equipados com TV


A cidade de Palmas, a exemplo dos grandes centros, conta agora com TV dentro dos ônibus urbanos. Um canal criado especificamente para atender os usuários, a DS Digital TV, que esta semana aliou-se a mais um parceiro, o Portal CT.

Este vai abastecer a televisão com notícias do nosso Estado, pois até então só contava com notícias do Brasil e do mundo vindas do UOL e do IG.

A DS Digital TV é um veículo de comunicação embarcada, que usa tecnologia de ponta a favor da informação ágil e de qualidade. Está instalada em alguns ônibus da empresa de Transporte Coletivo de Palmas, a Expresso Miracema, e faz toda a gerência e monitoramento do conteúdo on line. Este tipo de mídia é nova no Brasil e já existe em algumas capitais brasileiras, sendo Palmas uma das poucas a usar a internet como meio de transmissão e gerência.

Fonte: PortalCT
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São Paulo: Um metrô em várias direções


Em Maio entrou em operação o primeiro trecho da Linha 4-Amarela do Metrô, entre as estações Paulista e Faria Lima, com cerca de 3,5km. Segundo especialistas, pela primeira vez a cidade começa a formar uma rede integrada de transportes. Com a conclusão dessa linha, por volta de 2013, haverá integração a outras três: 1-Azul (na Estação Luz), 2-Verde (Estação Paulista) e 3-Vermelha (Estação República). Ainda haverá a integração com os trens da CPTM nas estações Luz e Pinheiros.

“A característica principal dessa linha é que ela terá integração com outras três. Isso é fundamental para combatermos congestionamentos”, disse o engenheiro de transportes Jaime Waisman, professor da Poli-USP. Segundo ele, o impacto no trânsito não será sentido no primeiro momento. “O impacto vai ser relativamente pequeno, pois ainda é um trecho curto.

Mas o trânsito na região da Rebouças e da Consolação já vai apresentar alguma melhora.” Para Waisman, outro impacto positivo da nova linha, quando operar em toda sua extensão, é aliviar a superlotação das linhas Vermelha e Azul. “Vai melhorar muito pois as pessoas terão outras opções de transporte. Isso tende a melhorar a situação de superlotação na Sé, por exemplo. É bom ter linhas dispersas. São Paulo passa a ter uma rede integrada de metrô como Londres, Paris e Nova York.

”Para Flamínio Fichmann, arquiteto, urbanista e consultor de engenharia de tráfego, a nova linha não desafogará a superlotação em outras estações. “Cada vez que você amplia a rede você carrega mais nas outras linhas. Você traz mais gente que não tinha acesso ao serviço. De maneira geral há mais usuários e onde houver conexões haverá mais um carregamento”, concluiu. Ele diz que um ponto positivo é que ela passará a atender uma região que estava carente por metrô.

“Pega quem vem de Osasco e de Taboão da Serra. Atende uma demanda muito grande.”Já professor Cândido Malta, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, ressalva que a linha deveria seguir até Taboão da Serra, na Grande São Paulo. “A região tem uma grande concentração de ônibus. Se o metrô chegasse até Taboão aliviaria o trânsito na Avenida Francisco Morato.

” O professor defende a adoção do pedágio urbano para a construção de mais estações. “Além de restringir a circulação de veículos e melhorar o tráfego, daria para arrecadar mais dinheiro para construir outras estações. A cada ano daria para construir três quilômetros de metrô com o dinheiro arrecadado com o pedágio urbano.”

Fonte: Diário de S. Paulo
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