Prefeitura do Rio inicia operação de nova linha do BRT Transbrasil ** No Recife, Estudantes já podem usar a Carteira de Estudante 2024 digital ** Metrô de Salvador tem ganho de 14% em número de passageiros ** Airport Bus Service é o melhor para o translado entre os aeroportos de Guarulhos e Congonhas ** Novo sistema de transporte coletivo de Novo Hamburgo começa a operar a partir de 27 de abril ** Projeto de trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo prevê estações em 9 cidades ** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE

Ônibus elétricos BYD, Eletra, Marcopolo e Volvo serão entregues a Curitiba

terça-feira, 26 de março de 2024

A prefeitura de Curitiba, PR, começa a receber a partir de junho, os primeiros 70 ônibus elétricos que irão compor o sistema de transporte público da cidade. Para isso, a capital paranaense investe R$ 317 milhões de reais na compra dos modelos. A informação é do presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

Assim, os modelos elétricos que passam a integrar a frota são modelos Volvo BZL, BYD D11B, Eletra de 12,1 m e 15 m Padron, e Marcopolo Attivi. Ou seja, ônibus já passaram por testes na região. Portanto, também homologados.

Conforme Maia Neto, o total das compras somam seis modelos de piso baixo Padron, 28 articulados e o restante Padron convencional. E serão absorvidos por 10 operadores que integram três consórcios.

Segundo o prefeito de Curitiba, Rafael Greca esse é o primeiro passo para eletrificar 100% a frota de ônibus da capital. Nesse sentido, a intenção é que até 2030, 30% da frota seja eletrificada. E que até 2050, 100% dos ônibus sejam elétricos. Atualmente, Curitiba conta com uma frota total de 1,6 mil ônibus.

A Copel, fornecedora de energia do Estado do Paraná, em parceria com a prefeitura de Curitiba, realiza o mapeamento de toda a infraestrutura de carregamento dos ônibus. Assim como fará o fornecimento da rede. Dessa forma, para atender à necessidade desses 70 veículos, três garagens de ônibus vão receber a infraestrutura.

Seja como for, na próxima etapa, Curitiba vai iniciar os testes com os ônibus eO500U, da Mercedes-Benz. Assim como o e-Volksbus, da Volkswagen, e Azure A12BR, da Higer.

Informações: Estradão

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Metrô e VLTs em Fortaleza geraram R$ 149 milhões em benefícios socioambientais

O mais recente Balanço Socioambiental do Metrofor revelou que as operações da empresa, em Fortaleza e cidades vizinhas, no ano de 2023, resultaram em um impacto na economia do estado de mais de R$ 149 milhões de reais. Esse valor corresponde a 80,7% dos subsídios financeiros recebidos pela empresa para a prestação do serviço de transporte público sobre trilhos.

Isso significa que uma grande parte das verbas investidas pelo poder público para garantir que o Metrô e os sistemas de VLTs continuem servindo à população é devolvida ao estado, em forma de benefícios socioambientais, que apesar de indiretos, são valores de alta relevância para a população.

O transporte sobre trilhos é o modal mais acessível à população, em termos de economia, rapidez e segurança. Enquanto a Linha Nordeste (VLT Parangaba-Mucuripe) segue gratuita para todos os usuários e a Linha Oeste (VLT Fortaleza-Caucaia) tem tarifa de R$ 1, a Linha Sul (Fortaleza – Pacatuba) está com passagem congelada em R$ 3,60 desde 2019. Sendo estas as menores tarifas praticadas no transporte público urbano e metropolitano. Em 2023, as três linhas registraram mais de 15 milhões de embarques.

Balanço socioambiental 2023
O valor de R$ 149.024.980,52 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta e dois centavos), apontado pelo Balanço Socioambiental, é a soma de todos os benefícios sociais, quantificados e valorados, conforme índices universais estatísticos, aplicados pela região de incidência, caso todos os 15,1 milhões de deslocamentos realizados pelo Metrofor – Região Metropolitana de Fortaleza, tivessem sido realizados por outros modais de transporte, tais como carros, ônibus, motos etc.
Isso acontece devido às características do transporte sobre trilhos que, além de ser mais rápido e mais seguro que o transporte rodoviário, também emitem menos poluentes, quando comparados direta ou proporcionalmente aos demais meios de transportes coletivos.

Ao gerar menos poluição, resulta numa contribuição significativa para a saúde pública; transportando trabalhadores com mais rapidez, proporciona um ganho no tempo de produtividade e de lazer da população; ao retirar carros e motos das ruas, reduz o número de acidentes e, consequentemente, as despesas do estado com saúde e com seguros de modo geral. A fórmula utilizada no Balanço Socioambiental divide o impacto dos sistemas de Metrô e de VLTs em 06 (seis) eixos, conforme detalhamento na tabela abaixo:

A metodologia para o cálculo dos benefícios socioambientais é a mesma adotada em trabalhos similares realizados em diversas outras operadoras metroferroviárias nacionais e internacionais, sendo destaque no Brasil o Metrô de São Paulo, com publicação regular na revista da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Ao analisarmos os repasses financeiros do Governo do Estado do Ceará ao transporte público sobre trilhos – lembrando que a totalidade desses repasses foram destinados ao subsidio das passagens -, concluímos que a operadora dos sistemas de metrô e de VLT devolveu aos cofres públicos um montante de R$ 149.024.980,50 (cento e quarenta e nove milhões, vinte e quatro mil, novecentos e oitenta reais e cinquenta centavos), tendo o Estado gasto financeiramente, entre a diferença desembolsada para o subsídio e os benefícios advindos da economia pelo meio de transporte adotado, o total de R$ 35.583.057,41 (trinta e cinco milhões, quinhentos e oitenta e três mil, cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos).

Informações: Metrofor

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No Rio, Intervenção no sistema BRT completa três anos com mais passageiros e mais agilidade e conforto para a população

segunda-feira, 25 de março de 2024

A intervenção da Prefeitura do Rio no sistema BRT completou três anos neste fim de semana. Desde que o poder municipal assumiu a gestão, houve aumento de 150% no número de passageiros transportados e diminuição de até 72% nos intervalos de viagens nos corredores de alta capacidade. A intervenção resultou na renovação total da frota de articulados, na reforma de todas as estações, na implantação de medidas de segurança, na recuperação do pavimento do corredor Transoeste e na entrega das obras do corredor Transbrasil e dos Terminais Gentileza e Deodoro, garantindo melhorias robustas para a população que usa diariamente o serviço de transporte de alta capacidade.

– Em três anos conseguimos transformar um sistema abandonado e colapsado num BRT eficiente e confortável. A intervenção da Prefeitura em 2021 foi fundamental para que pudéssemos devolver dignidade aos usuários. Quando o serviço é bem prestado, a resposta da população é instantânea. A maior prova disso é o significativo aumento no número de passageiros transportados – afirmou a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

Formalizada por decreto em 23 de março de 2021, a intervenção da Prefeitura do Rio na empresa privada BRT S/A, concessionária que operava o modal, foi seguida de uma série de medidas de requalificação do serviço prestado à população. Três anos depois, os números traduzem uma nova realidade para quem utiliza o sistema. Com a nova frota de articulados, estações reformadas e mais segurança, os passageiros voltaram a confiar no BRT. Quando a Prefeitura do Rio assumiu a gestão municipal do BRT, a média diária de passageiros era de 150 mil pessoas. Hoje já são cerca de 375 mil, ou seja, um aumento de 150%.

Antes da intervenção, o sistema dispunha de 120 ônibus em operação nos três corredores. Atualmente, a nova frota é mais de quatro vezes maior: 515 amarelinhos novinhos rodando. Toda a frota comprada para o sistema totaliza 713 ônibus.  Com mais ônibus circulando, os passageiros estão esperando menos tempo nas estações. Na Transoeste, último corredor a receber os novos Euro 6, com tecnologia menos poluente, a redução dos intervalos nos horários de pico foi de até 72%. Na Transcarioca, o índice foi de 59%, e na Transolímpica, de 63%.

Ao assumir o Sistema BRT, a Prefeitura encontrou ainda 46 estações fechadas por causa de vandalismo e furtos de equipamentos. Ao final de 2021, essas estações foram reformadas e reabertas. Atualmente, todas as 120 estações do sistema encontram-se revitalizadas, trazendo mais conforto aos passageiros.

Mobi-Rio: missão de operar e requalificar o sistema

Em dezembro de 2021, foi criada a Mobi-Rio, empresa pública municipal que passou a administrar o sistema BRT. A missão é requalificar o modal, recuperar os articulados e estações, e devolver credibilidade ao sistema. Desde então, foram contratadas 3.029 pessoas, sendo 1.465 motoristas para operar o sistema BRT.

– Esses três anos passaram rápido, com dedicação total à recuperação do Sistema BRT, um trabalho contínuo. É gratificante ver o BRT voltar a ser um modal com serviços de qualidade, que já transporta 375 mil pessoas por dia. Pedimos o apoio da população para continuar cuidando das nossas estações e dos nossos amarelinhos. A missão agora é colocar em ação todos os serviços para a operação total da Transbrasil – disse a presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Transoeste ganhará quatro novos terminais

A requalificação do Sistema BRT segue a pleno vapor, investindo na transformação de quatro estações do corredor Transoeste em terminais: Mato Alto, Pingo D´Água, Curral Falso e Magarça. Os investimentos ultrapassam R$ 180 milhões. Estas entregas são as últimas obras da requalificação.

O Terminal Magarça está praticamente pronto. Um novo módulo foi conectado ao existente e um novo terminal alimentador de ônibus e vans vindos da Estrada do Magarça foi instalado.  Um estacionamento exclusivo para 250 bicicletas também foi construído.

No Malto Alto, já é possível vislumbrar a estrutura dos novos viadutos. A passarela, que vai receber usuários tanto de Sepetiba como de Campo Grande, já está pronta para uso. Parte da estação antiga foi desmontada para a construção do futuro terminal, que será integrado por dois novos terminais de ônibus e vans. O projeto ainda prevê retornos para os veículos comuns e um bicicletário com capacidade para 250 vagas.

O novo Terminal Pingo D’Água vai ter 17 mil metros quadrados (hoje são apenas 2 mil metros quadrados), e vai substituir a estação de mesmo nome, com integração entre os ônibus alimentadores e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. Já foram concluídas as melhorias no sistema de drenagem no entorno do novo terminal e as fundações. Em virtude do alto tráfego de ciclistas na região de Guaratiba, o novo bicicletário com capacidade para 600 bicicletas já está em execução.

Para a implantação do Terminal Curral Falso, a antiga estação que tinha apenas 300 metros quadrados já foi demolida dando lugar a outra 56 vezes maior, com 16 mil metros quadrados. Enquanto durarem as obras, uma estação provisória permanecerá em funcionamento. Serão construídos uma passarela de acesso ao novo terminal e um terminal alimentador que fará a integração entre os ônibus e as vans vindos da Estrada de Sepetiba e da Avenida Cesário de Melo. Também haverá melhorias nos sistemas viário e de drenagem no entorno e a instalação de uma parada para 400 bicicletas.

Primeiro corredor,  Transoeste é totalmente recuperado

Em dezembro de 2023, a Prefeitura do Rio entregou uma Nova Transoeste para o carioca. Foram revitalizados 31 quilômetros da calha do BRT onde o pavimento de asfalto foi substituído por concreto. Os trabalhos, executados pela Secretaria de Infraestrutura, aconteceram na pista desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, até o túnel Vice-Presidente José Alencar, na Grota Funda; continuando depois da saída do túnel em direção ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba. Os investimentos ultrapassaram os R$ 221 milhões e as obras levaram 18 meses, gerando 4.400 empregos diretos e indiretos.

Para a conclusão do trabalho, foram utilizados 52.800 m3 de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas.

– Devolvemos a calha do BRT da Transoeste novinha para a população do Rio de Janeiro. Uma obra que gerou muito mais conforto, segurança e agilidade aos usuários do sistema BRT e que ainda esse ano vai ganhar quatro terminais amplos e com bicicletários – frisou a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.

Casos de vandalismo nas estações caíram 90%

Neste tempo, houve uma redução nos casos de vandalismo nos articulados. No início da gestão, 80% da frota era vandalizada mensalmente. Hoje, o vandalismo ocorre em apenas 10%. Os novos ônibus têm mecanismos mais robustos nas portas e alçapões, não se movimentam com as portas abertas e são monitorados por câmeras internas, inclusive na cabine do motorista, além de uma externa no vidro frontal do veículo. Além disso, os próprios passageiros alertam os motoristas, que acionam o Centro de Controle Operacional, e os agentes do BRT Seguro para avisar sobre atos de vandalismo.

Nas estações, a diminuição do vandalismo foi de 90%. Essa redução se deve à reforma delas, com instalação de mecanismos que dificultam depredações, como substituição de painéis e portas de vidro por chapas de aço vazadas e fiação embutida; ao monitoramento da Mobi-Rio com câmeras de segurança; e ao trabalho do BRT Seguro.

Início da operação do Transbrasil e inauguração do Terminal Intermodal Gentileza completam a conexão Zona Oeste – Zona Norte – Centro

O início em fevereiro da operação da Transbrasil e a abertura do Terminal Intermodal Gentileza ampliaram o leque de conexões viárias possíveis aos passageiros cariocas. Em funcionamento gradual, o corredor Transbrasil opera atualmente no trecho Penha-Gentileza, das 10h às 15h. De dentro do Terminal Gentileza, os usuários do novo corredor já podem se conectar a 10 linhas de ônibus municipais (serão 14 linhas quando o sistema estiver à plena capacidade), e à Linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (ligando o Gentileza ao Aeroporto Santos Dumont). Maior terminal integrador de transportes públicos do Rio, o Terminal Gentileza dispõe ainda de um serviço especial de transporte até o Aeroporto Internacional do Galeão (GIG). A estimativa é que o terminal atenda a cerca de 150 mil pessoas por dia.

Com 26 quilômetros de extensão, o corredor Transbrasil dispõe de 17 estações e dois terminais (Gentileza e Deodoro). A estimativa é de que até 250 mil pessoas sejam transportadas diariamente neste corredor, até 2030. Com o início da operação, a estimativa é de redução de 50% no tempo de deslocamento.

No Transbrasil, além das conexões com linhas de ônibus municipais e VLT no Terminal Gentileza, será possível aos passageiros a conexão com o corredor Transolímpica  no Terminal Deodoro e o Transcarioca na Penha e no Fundão. Com o pleno funcionamento da Transbrasil, se consolida a implantação do sistema BRT na cidade, com a Zona Oeste e Centro conectados por esse corredor.

As intervenções ao longo do Transbrasil contemplaram, ainda, a conclusão de 21 passarelas, sendo 18 delas de acesso às estações, além do alargamento dos viadutos sobre a Estrada João Paulo, o metrô de Coelho Neto e a linha férrea em Guadalupe.

Programa BRT Seguro atuam com 400 agentes por dia

Responsável pelo patrulhamento nos ônibus, estações e terminais do sistema BRT com a presença de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, o Programa BRT Seguro, da Secretaria de Ordem Pública, lançado em junho de 2021, já realizou mais de 3.100 prisões por roubo, furto, vandalismo, desacato e importunação sexual. Também foram aplicadas mais de 16.750 multas por calote. Atualmente, 400 agentes atuam por dia no programa.

Informações: Prefeitura do Rio
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Guarujá entrega Estação de Transferência de Passageiros, cinco novos ônibus e van adaptada

Os moradores do conjunto habitacional Parque da Montanha, na Vila Edna, em Guarujá, vão ganhar uma Estação de Transferência de Passageiros para o transporte público. A Prefeitura de Guarujá inaugura, nesta terça-feira (26), às 10 horas, no final da Avenida Prefeito Raphael Vitiello. Além disso, serão entregues cinco novos ônibus, sendo quatro convencionais, um elétrico e uma van adaptada para pessoas com mobilidade reduzida.

A Estação de Transferência funciona como um mini-terminal que amplia as condições de conforto e segurança oferecido aos usuários do sistema de transporte. A estação tem capacidade para receber até 15 ônibus, em uma área de cerca de 2.600 metros quadrados.

Os passageiros terão 10 linhas à disposição, sendo: 38 (Morrinhos/Ferry Boat), 26 (Morrinhos/ Ferry Boat), 27 (Vila Edna/Ferry Boat), 51 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 21 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 91 (Morrinhos/Vicente de Carvalho), 31 (Vila Edna/Vicente de Carvalho), 53 (Morrinhos/Guaiuba), 37 (Morrinhos/Guaiúba) e 90 (Morrinhos/Perequê).

Obra
As obras, de responsabilidade da empresa City Transporte, foram fiscalizadas pela Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Seinfra). O local terá ainda um contêiner para escritório e dois banheiros para os motoristas, além de iluminação especial e acessibilidade.

A obra teve o custo aproximado de R$ 4 milhões e beneficiará mais de 8 mil passageiros todos os dias, com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana daquela região.

Cidade receberá também cinco novos ônibus e van adaptada
Serão entregues cinco ônibus, sendo quatro convencionais, um elétrico e uma van adaptada para pessoas com mobilidade reduzida. A frota conta com 173 ônibus, que transportam diariamente 80 mil passageiros. São 110 ônibus convencionais, 43 midiônibus, três executivos, cinco articulados, um super-articulado, um microônibus, seis elétricos e quatro vans adaptadas.

Foram realizados, ao longo dos anos, investimentos nos abrigos. Alguns contam com iluminação por energia solar e entrada USB e os usuários dispõem de aplicativo para monitorar a localização dos veículos em tempo real.

Elétricos
Já os ônibus 100% elétricos unem sustentabilidade e tecnologia de ponta. Os veículos são do modelo eMillennium com tecnologia 100% brasileira e têm capacidade para 70 pessoas. O transporte tem emissão zero de carbono, contam com inovadores sistemas de suspensão pneumática dianteira e traseira, freios a disco com ABS e sistema regenerativo, proporcionando segurança e autonomia aos veículos.

Informações: Prefeitura de Guarujá
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Governo de SP reabre trechos de ciclovia às margens do rio Pinheiros

O Governo de São Paulo, por meio do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente Infraestrutura e Logística (Semil), reabriu dois trechos da ciclovia Franco Montoro, às margens do rio Pinheiros.

A liberação aconteceu com a conclusão da maior parte das obras de instalação dos gabiões (estruturas de grande durabilidade e resistência) nas margens do Rio Pinheiros, iniciadas em março de 2022. Com investimento total de R$ 296,5 milhões, as obras localizadas na zona sul da capital visam melhorar a estrutura e preservar as margens do rio, além de trazer mais segurança aos dois trechos da ciclovia.

O local recebe cerca de 150 mil ciclistas por mês. São dois trechos liberados, na chamada margem leste, paralelo à Linha 9-Esmeralda, sendo um deles localizado entre a Ponte Estaiada (Octavio Frias de Oliveira) e a Ponte Flutuante, com um quilômetro de extensão, e o outro entre a Ponte do Jaguaré e a Ponte Cidade Universitária e equivalente a dois quilômetros. Tanto a ciclovia quanto a operação da Linha 9 são de responsabilidade da concessionária ViaMobilidade.

A medida foi importante para a colocação de muros de gabiões ao longo do rio, o que auxilia no controle do processo de erosão das margens e na segurança dos usuários das ciclofaixas. Os novos muros também contam com rampas de acesso a cada 250 metros – intercaladas em cada margem, que permitem o acesso da fauna local à margem do rio, como as capivaras.

Com a entrega da obra, os dois trechos voltam a ser liberados para que a população possa andar de bicicleta na ciclofaixa do local. Outra novidade é que agora haverá uma conexão direta para os ciclistas irem até o Parque Villa-Lobos, o que permite maior locomoção nas opções de lazer da população e conexão com as ciclovias das avenidas Brigadeiro Faria Lima, Pedroso de Morais e Professor Fonseca Rodrigues.

A recuperação total das margens deve ser concluída em abril, com a etapa final das obras que totalizam, ao todo, aproximadamente 18 quilômetros. Com a instalação dos gabiões executada pelo DAEE, haverá a redução da erosão das encostas e do depósito de materiais dentro do leito do rio, o que também auxilia no combate a enchentes – já que esse material diminui a capacidade de o rio absorver o volume de água das chuvas.

No dia 15 de fevereiro, o Governo de São Paulo já havia liberado outro trecho com obras similares que foram executadas pelo DAEE, no sentido Interlagos do Rio Pinheiros, entre a Ponte Estaiada e a Ponte Laguna, na chamada margem oeste. A obra beneficia usuários que percorrem 3,2 km de ciclovia do Parque Bruno Covas.

Informações: Governo de SP

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Salvador receberá novos ônibus com ar-condicionado para frota do transporte público


A empresa Ótima Salvador Transportes (OT Trans) vai receber novos ônibus para integrar a frota urbana da capital baiana.

Os veículos atendem às normas  de emissão de poluentes Euro 6, que consiste em um sistema menos poluente e que oferece um ar mais puro para a população soteropolitana.

Cada um dos novos ônibus tem capacidade máxima para transportar 78 pessoas, 36 sentadas e 42 em pé. Além disso, todos eles contém sistema de ar-condicionado.

Os veículos já saíram da fabricante rumo a Salvador com a pintura e numeração da OT Trans. Ainda não foi divulgada a data que eles passam a integrar o transporte público urbano da capital baiana. 

Informações: Portal Salvador FM

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Bilhete Único da Pessoa com Deficiência vencido deixará de ser aceito no transporte público a partir de abril

A SPTrans informa que 31 de março é o prazo para os passageiros que estão com seu Bilhete Único Especial da Pessoa com Deficiência vencido façam a renovação, pois a partir de 1º de abril esses cartões deixarão de ser aceitos no transporte público e a recomendação é que não deixem para a última hora.  Anteriormente, em razão da pandemia de Covid-19, para que não fosse necessário as pessoas saírem de casa durante o período de quarentena e isolamento social, a empresa optou por evitar o cancelamento destes cartões

Agora, para fazer a renovação do benefício, garantindo o acesso ao transporte público, o passageiro precisa fazer a solicitação através do site de atendimento SPTrans: www.sptrans.com.br/atendimento, de forma rápida e sem ter que sair de casa. Quem ainda optar por solicitar presencialmente deverá se dirigir a um dos postos de atendimento. Os endereços constam no site bilheteunico.sptrans.com.br/especial/pessoa-com-deficiencia/

BILHETE ÚNICO ESPECIAL (PCD) - VENCIDO ENTRE MARÇO/2020 E DEZEMBRO/2022 (RENOVAÇÃO) 

O público cujos cartões venceram entre março de 2020 e dezembro de 2022, os quais foram afetados diretamente pelo período da pandemia, poderão optar pelo serviço "BILHETE ÚNICO ESPECIAL (PCD) - VENCIDO ENTRE MARÇO/2020 E DEZEMBRO/2022 (RENOVAÇÃO)" no Site de Atendimento da SPTrans (www.sptrans.com.br/atendimento) ou nos postos especializados (https://www.sptrans.com.br/encontrar-posto/?cat=bilhete-unico-especial-pessoa-com-deficiencia), para realizar o processo de renovação. Neste momento não será exigido o formulário assinado por médico ou exames e laudos e, após a solicitação, será enviado ao passageiro um cartão com validade de um ano. Assim, haverá mais tempo para fazer a renovação convencional, apresentando toda a documentação necessária para concessão do benefício.


Informações: Prefeitura de São Paulo

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A Planilha da ANTP para ônibus diesel já está disseminada em todo o país

domingo, 24 de março de 2024

Em 2013, movimentos de rua contra o reajuste tarifário em todo o país questionavam a forma de calcular os custos dos serviços de transporte público. A gravidade daquele momento leva o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana, reunido em 2014, a discutir o assunto, ocasião em que convida a ANTP a coordenar um grupo de trabalho constituído por dirigentes públicos e privados do setor de transporte público para elaborar uma nova metodologia de cálculo do custo do transporte público.
A VEZ DOS ÔNIBUS ELÉTRICOS

Esse novo método teria como objetivo a atualização da Planilha Geipot, cuja última versão era de 1996, tendo em vista as inúmeras alterações promovidas na composição de custos do transporte público desde aquele ano, assim como dar maior clareza e transparência ao cálculo.

No primeiro, são descritos os itens que compõem o custo operacional dos serviços, com fórmulas literais de cálculo representando matematicamente e de forma clara a relação entre variáveis e parâmetros. O segundo volume é destinado às instruções de uso, por meio de formulários simplificadores para o preenchimento de valores dos itens de custo, apresentando ainda exemplos de cálculos completos. Além dos dois volumes, e para facilidade de simulação, também foi disponibilizado um aplicativo em Excel.

A partir da publicação do novo método, a ANTP inicia a sua divulgação nos fóruns de secretários de mobilidade urbana, nacional e regionais, nos congressos da ANTP e em vários outros eventos. Ao longo desse período, a ANTP cria e ministra um programa de capacitação, já tendo treinado mais de 500 pessoas.

Progressivamente, a Planilha da ANTP passa a servir de referência para dezenas de cidades brasileiras, como também para órgãos de controle, tanto em processos de licitação e de revisões de cálculo de custos, quanto para elucidação de controvérsias em contratos.

As frequentes consultas recebidas pela ANTP de várias partes do país é também um indicativo de como o método se encontra bem disseminado.

No entanto, o método de 2017 foi desenvolvido tendo por objeto o ônibus a diesel, em que itens dos custos variáveis estão relacionados com o motor a combustão — como a taxa de consumo de combustível, lubrificantes e aditivos, por exemplo —, assim como itens do custo fixo, como a remuneração e depreciação do capital imobilizado e mão de obra. O método inova ao criar o conceito de remuneração pela prestação dos serviços, distinguindo o lucro do empreendimento da remuneração do capital imobilizado, como fazia a Planilha Geipot.

Mais recentemente, são iniciadas experiências concretas do uso do ônibus elétrico a bateria na operação comercial de linhas de ônibus. Órgãos públicos passam a exigir frota elétrica dos operadores, a adquirir veículos com recursos próprios, ao mesmo tempo em que bancos e entidades de fomento oportunizam fontes de financiamento. Essas iniciativas abriram o debate nacional sobre o uso do veículo elétrico e despertaram toda a sorte de ideias para estimular a introdução dessa inovação.

É importante esclarecer que o veículo elétrico introduz novos componentes de custo, que não foram considerados no método por ônibus a diesel, impactando tanto os custos variáveis, quanto os custos fixos. A substituição do motor a combustão por motor elétrico e a necessidade de uma bateria pesada transportada pelo veículo requerem alteração no projeto do chassi, tornando o veículo mais caro. Ainda, para manter as baterias em condições operacionais, são necessários carregadores que, por sua vez, precisam de uma fonte de energia, e de até mesmo a construção de uma subestação elétrica na garagem, que precisa ser adaptada para essa nova tecnologia.

Em 2023, dúvidas e incertezas permeavam a introdução dessa nova tecnologia nas cidades brasileiras, tanto para os operadores quanto para os órgãos públicos, em razão do pouco conhecimento do funcionamento do ônibus elétrico, do alto custo do veículo e dos demais equipamentos de energia, do impacto no custeio, além das dúvidas acerca das especificidades da operação, sobretudo em relação ao impacto que causaria na tarifa de remuneração e, por conseguinte, na tarifa pública ou na necessidade de subsídios.

Era necessário um método complementar, o que de fato a ANTP se propôs a fazer. Dada a enorme variedade de padrões técnicos e de indicadores de eficiência e produtividade de diversos fornecedores e, sobretudo, da variação do custo de aquisição de veículos, de equipamentos e de sistemas de fornecimento de energia, a ANTP procurou consultar, o mais amplamente possível, a indústria, os fornecedores, os operadores e os órgãos públicos que promoviam as primeiras experiências-piloto com o novo veículo, de forma a elaborar uma estrutura de cálculo adequada e condizente com o estado da arte, que, afinal, foi publicada em meio digital e distribuída em outubro de 2023.

A elaboração da Metodologia de Cálculo e Parâmetros dos Serviços de Transporte Público por Ônibus Elétrico tomou por referência a estrutura do método existente para ônibus diesel, promovendo-se apenas alterações e adaptações onde de fato cabiam, mantendo-se inalterada a estrutura dos demais itens de cálculo.

O documento recém-publicado é um ponto de partida destinado a contribuir para esclarecer a complexidade da implantação e reduzir as incertezas e as preocupações que possam dificultar a implementação dessa nova tecnologia no país. É importante frisar que nos encontramos na fase da curva de aprendizagem de introdução de uma nova tecnologia. Com o crescimento das experiências, com a coleta de indicadores de eficiência e desempenho mais precisos e com órgãos públicos e operadores melhor compreendendo o funcionamento do novo sistema, é natural que o documento deva ser atualizado periodicamente no futuro.

Informações: NTU
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