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Marcopolo cresce 13%, mas atrasos nas obras de infraestrutura prejudicam negócios

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

A Marcopolo não tem do que reclamar do mercado de ônibus no Brasil e no exterior. De acordo com comunicado veiculado pela marca, o crescimento dos negócios no primeiro semestre de 2013 foi de 13% em relação ao mesmo período de 2012.

A receita líquida consolidada deste semestre, segundo a Marcopolo, foi de R$ 1 bilhão 761 milhões contra R$ 1 bilhão 559 no ano passado.

Mas os resultados poderiam ser melhores se mais uma vez não fosse a falta de compromisso do poder público com a mobilidade urbana.

De acordo com o comunicado, os atrasos nos cronogramas das obras para sistemas de corredores de ônibus, faixas e corredores mais qualificados (BRT – Bus Rapid Transit) impactaram diretamente nas encomendas de ônibus para estes sistemas, como o Viale BRT. As vendas ficaram abaixo do que a empresa estimava, mas há perspectivas de recuperação nos dois últimos meses deste ano e nos primeiros meses de 2014.


Tanto é que a Marcopolo manteve suas previsões de desempenho ajustadas em 06 de maio de 2013: produção de 21 mil 600 unidades de ônibus no Brasil e exterior, receita líquida consolidada de R$ 3,8 bilhões e investimentos de R$ 350 milhões. Os números projetados em 19 de dezembro de 2012 eram mais otimistas.

No primeiro semestre foram produzidas 10 mil 046 unidades de ônibus nas fábricas da Marcopolo em todo o mundo. O número é 10,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Só as unidades brasileiras fizeram 9 mil 056 unidades, registrando 11,1% de crescimento sobre os seis primeiros meses de 2012.

Vale ressaltar que o ano passado foi considerado fraco no mercado de ônibus. Com a transição da tecnologia de redução de poluentes com base nos padrões internacionais Euro III para a tecnologia baseada nos padrões Euro V, os ônibus ficaram mais caros em 2012. Os empresários, sabendo da mudança de tecnologia, anteciparam as renovações em 2011, o que desaqueceu 2012.

Em 2013, além das obras de mobilidade urbana (mesmo que atrasdas), as empresas que não conseguiram antecipar as renovações em 2011 têm de comprar ônibus novos neste ano. Licitações e os preparativos de setores como de fretamento e turismo para os eventos internacionais programados a partir de 2014 são alguns dos motivos do crescimento do desempenho neste ano, além da recuperação natural do mercado.

A FORÇA QUE VEM DOS PEQUENOS:

A Marcopolo, em seu comunicado, informou que sua participação no mercado brasileiro de ônibus neste primeiro semestre foi de 40,3%. Destaque para o segmento de rodoviários, cuja marca respondeu por 57,7% dos ônibus deste tipo.

Mas o destaque foram os ônibus de pequeno porte da marca Volare, pertencente à Marcopolo.

O crescimento foi de 50% neste semestre em relação aos seis primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2012, foram fabricados 1 mil 728 minionibus e no mesmo período deste ano, a produção foi de 2 mil 576 unidades.

O mercado externo também foi positivo para a Marcopolo que destaca a desvalorização no período de 8,4% do real em relação ao dólar, o que deixou o preço dos produtos brasileiros mais competitivo no mercado externo.

“No Brasil, os principais fatores foram a melhora do mix de vendas e o maior volume e receita de exportações, enquanto no exterior a produção das unidades da África do Sul, Austrália e México cresceu, conjuntamente, 51,9% em relação aos primeiros três meses”- analisou em nota à imprensa o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de La Rosa.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Informações: Canal do Ônibus

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