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Em São Paulo, Obras do Metrô e Monotrilho podem parar devido ao impasse nas desapropriações

domingo, 17 de março de 2013

O governo do Estado de São Paulo afirma que a demora da Prefeitura em fazer desapropriações para obras do Metrô coloca em risco o andamento da construção de duas linhas. Segundo a companhia, se 1.200 famílias não forem retiradas ainda este ano, os trabalhos correm risco de ser interrompidos a partir do segundo semestre.

As linhas em risco são as maiores apostas do Estado para resolver os problemas de mobilidade da cidade: os monotrilhos das Linhas 15-Prata (da Vila Prudente à Cidade Tiradentes, na zona leste) e 17-Ouro (do Aeroporto de Congonhas ao Morumbi, na zona sul). Os projetos somam R$ 5,5 bilhões em investimentos.

A vantagem dos monotrilhos é justamente a possibilidade de a construção ser mais rápida e barata, já que as linhas ficam acima do solo, em vias elevadas. No entanto, os projetos que o Metrô fez para as duas linhas contavam com a participação da administração municipal - e convênios firmados na gestão Gilberto Kassab (PSD) transferiam à Prefeitura a responsabilidade de fazer algumas desapropriações para abrir espaço para os trilhos.

No caso da Linha 15-Prata, o Metrô diz ter condições de honrar compromissos públicos de entregar dez estações até o ano que vem, até o distrito Iguatemi. De lá em diante, diz o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a obra só continua se houver desapropriações na Avenida Ragueb Chohfi e nas Estradas Iguatemi e dos Metalúrgicos. Essas vias precisam ser alargadas para receber canteiros centrais, onde o viaduto do monotrilho é erguido. A promessa é a linha chegar a Cidade Tiradentes em 2016.

O prefeito Fernando Haddad (PT) disse, na quinta-feira (14), em visita à região, que buscaria verbas do governo federal para duplicar a Estrada do Iguatemi. “O metrô está longe daqui ainda, mas o dia em que ele chegar a via vai precisar de um canteiro central”, afirmou, sem dar prazos.

Já na Linha 17-Ouro, os problemas envolvem as duas pontas do ramal. O projeto foi feito baseado na promessa do prefeito Kassab de construir um túnel ligando a Avenida Jornalista Roberto Marinho (onde já há obras do monotrilho) à Rodovia dos Imigrantes, no Jabaquara. O projeto concluído em dezembro prevê desapropriar 8 mil famílias. “Precisamos que a Prefeitura desaproprie ao menos 1.200 famílias imediatamente”, diz Fernandes. Elas estão na faixa de 20 metros de largura que são necessárias para o monotrilho.

No lado oposto, no Morumbi, a Prefeitura precisaria fazer uma continuação da recém-aberta Avenida Hebe Camargo, e um piscinão. Senão, a linha não chega à Avenida Francisco Morato. Questionada sobre as supostas pendências, A Prefeitura afirmou que só se pronunciaria após a publicação desta reportagem.

Não é a primeira vez que divergências de prazos entre Prefeitura e Estado atrasam obras do Metrô. A própria Linha 17 tinha cronograma original de conclusão para 2014, na Copa do Mundo. Mas ela atrasou, entre outros motivos, por demora na emissão de licenças ambientais por parte da Prefeitura, na gestão Kassab.

Moradores

Moradores da área que, segundo o Estado, precisam ser desapropriadas para a construção da Linha 17-Ouro, no Jabaquara, zona sul, se dizem indignados com a falta de informação por parte da Prefeitura sobre a saída deles.

A dona de casa Antônia Moretto L’Abate, de 66 anos, diz que a informação que corre no bairro é a de que as notificações para as desapropriações devem chegar em junho. “Já colocamos um advogado para ver isso. Eles não dizem nem se sairemos nem se não. Só falam que a retirada não está fora de cogitação. Isso é coisa para se falar para o povo?”, questiona.

O aposentado José Carlos Ferreira, de 68, é mais prático. “Preciso reformar a casa. Mas não sei se faço ou não a obra porque não sei se fico aqui. E tem mais: o pessoal que mora na favela vai receber apartamentos. Eu não sei se o que eles vão me pagar vai dar para comprar outra casa.”

Boa parte das 8.000 famílias na área de desapropriação habita favelas. A promessa é de que sejam construídas moradias populares para elas e só então haveria a saída delas. As informações são do jornal

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