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Pesquisa confirma: superlotação e espera são as maiores queixas nos ônibus de Recife

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


Superlotação e tempo de espera são o maior problema do sistema de transporte público de passageiros na Região Metropolitana do Recife. A resposta é um dos pontos em comum entre a pesquisa realizada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte em outubro de 2009 e uma outra anunciada na última quinta-feira (19) pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Transportes e Passageiros (Urbana).

A diretora em exercício do Grande Recife, Taciana Ferreira (foto), falou sobre como o Consórcio pretende melhorar o serviço e a importância da denúncia de problemas por parte dos usuários. "Verificamos que tempo elevado de espera resulta na regularidade da linha. Temos 367 linhas, das quais, cerca de 40% têm intervalo entre cinco e dez minutos no horário de pico. É uma oferta boa, mas enfrentamos congestionamentos diários e não temos nas vias prioridade para o transporte público", explica. Ela diz que o Grande Recife tem investido nos corredores, previstos para ser concluídos em 2012 e resultarão em quase 63 km de vias exclusivas para o transporte público, garantindo rapidez, velocidade e qualidade no serviço.

Do total de entrevistados na pesquisa do Consórcio, 44,3% preferem pagar mais caro por um serviço melhor, enquanto 55,15% não concordariam. Entre os que concordam, 46,12% exigem o aumento da frota em circulação e 47,01% pedem maior renovação na frota. 49,61% querem veículos mais confortáveis e 46,11% gostariam de ter maior regularidade nos horários. 45,84% desejariam um tempo de espera menor nos terminais e paradas. Para 40,84% dos usuários, é preciso mais informações operacionais nos veículos. Por fim, 42,5% querem ampliação do terinamento de motoristas e cobradores.

ATENDIMENTO
Taciana Ferreira também falou sobre questões ligadas ao mau atendimento dos operadores (motoristas e cobradores). As queixas dos usuários dizem respeito, principalmente, aos finais de semana, quando a fiscalização é menor: “é natural que, com a redução de serviço no final de semana, nossa fiscalização também diminua. Realizamos concurso público, ampliando o quadro de agentes na fiscalização, para que esse setor seja suprido. No caso de reclamações específicas, como comportamento inapropriado de motoristas, é preciso fazer a reclamação pelo 0800.081.0158. Com isso atuamos especificamente, focando na reclamação”.

“A ideia é melhorar o atendimento ao usuário através dos operadores com capacitação, com melhores informações do usuário sobre o serviço, seus direitos, quando pode reclamar. Os operadores são capacitados pelas empresas e isso está sendo acompanhado pelo Consórcio”, afirma Taciana.

A diretora disse que informações sobre itinerários é um dos pontos que se espera melhorar. Existe, em algumas linhas, segundo ela, informação sobre o trajeto dos veículos e o serviço será ampliado com a utilização de tecnologia.

“Está em fase de licitação o Centro de Controle de Operação. Com ele nós vamos mapear todos os itinerários, disponibilizando essas informações através de telas LCD nos terminais de integração, ampliando informações no site para os usuários terem acesso. A partir do momento que massificamos a informação sobre o transporte público para o usuário, ele ajuda a melhorar o serviço”, concluiu.

Fonte: pe360graus.com

1 comentários:

Leoni disse...

Vagões do Metrô, Trens suburbanos e Monotrilho têm cada vez menos assentos.
Está cada vez mais difícil viajar sentado nos trens em São Paulo e no Rio. E isso não é só por causa da crescente superlotação do sistema. Dados obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação, mostram que os veículos das frotas modernizadas e as composições novas têm sido entregues com cerca de 100 assentos a menos do que os equipamentos antigos.
Esta foi á solução encontrada pelos dirigentes para se aumentar a capacidade do sistema. Nos anos 1980 - segunda década de funcionamento das linhas da companhia, as composições da frota “C” da Linha 3-Vermelha possuíam 368 bancos. Algumas destas ainda rodam naquele ramal. No fim do decênio seguinte, os trens recém-adquiridos para a Linha 2-Verde passaram a apresentar 274 assentos, em um lote que recebeu o batismo de frota ”E”.
Atualmente, a quantidade de vagas para os passageiros se acomodarem caiu ainda mais. Por exemplo, quem andar em um veículo da frota “K”, modernizada nos últimos três anos, terá de disputar um dos 264 lugares disponíveis. Chama a atenção o fato de que esses trens, antes de serem reformados e rebatizados, pertenciam à antiga frota “C” com 368. Ou seja, possuíam 104 assentos a mais, com os mesmos comprimentos e larguras dos vagões redefinidos, sendo que as vagas do Monotrilho Linha 15-Prata em testes, não passam de 120, a menor de todos.
Embora o Metrô-SP, não admita oficialmente, a redução dos bancos em seus trens tem o objetivo de permitir a acomodação de um número maior de pessoas em pé, desafogando mais rápido as plataformas superlotadas das estações durante os horários de pico.
CONCLUSÃO;
“PARA O METRÔ E CPTM, MODERNIZAR E AMPLIAR CAPACIDADE SÃO SINÔNIMOS DE SUBTRAIR ASSENTOS”.
É o que se pode deduzir pelas atitudes.
ANÁLISE TÉCNICA;
A superlotação também é uma consequência de sucessivas obras atrasadas, projetos equivocados e prioridades invertidas, e os novos trens são produto de compra, e não de demonstração de capacidade gerencial da empresa que não seja a de comprar. Estações são reformadas, e mesmo refeitas, mas nelas nada se vê de inovador - nem na arquitetura (que já foi melhor), e nem na funcionalidade, e os investimentos estão aquém da demanda crescente.
Entre os projetos equivocados podemos citar a subutilização da estação Júlio Prestes, instalação de estação da linha 4-Amarela na Luz, falta de uniformização das composições das linhas 4 e 5 do Metrô em relação ás existentes, e entre as prioridades invertidas é protelação das ampliações citadas abaixo.
As prioridades nunca têm levado em consideração o conforto dos usuários. "O planejamento e dimensionamento deveria ser feito para atender à demanda no horário de pico com uma ampla margem de folga, porém na prática não é isto que ocorre”.
Com a expansão do Metrô e a inevitável e obrigatória integração com a CPTM, está acontecendo á superlotação de ambos, trazendo com ela as suas consequências. Assaltos, abusos, racismo, brigas, bloqueios das portas e outras mazelas mais que acontecem sempre que existe uma aglomeração desproporcional de pessoas de diferentes classes sociais, educacionais, culturais, religiosas e étnicas.
“A superlotação de trens geram danos morais e constrangimentos, podendo ser objetos de ações penais indenizatórias de direito por parte de advogados, já tendo ocorrido sentenças favoráveis”.
Assim como já acontece aqui e no mundo com os ônibus e aviões, o Brasil precisa conhecer e implantar o sistema "double decker" dois andares para trens.
Proponho um sistema de Trens de dois andares com altíssima capacidade de demanda 60% maior que os atuais em apoio à Linha 11-Coral da CPTM, para aliviá-la nos horários de ponta. "Esses trens “double decker” utilizariam a mesma linha e na mesma frequência, e aumentaria o número de passageiros que viajariam sentados."

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